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04 dezembro 2021

O FIM DO NATAL NOS EUA - THE END OF CHRISTMAS IN THE USA

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Celebrar o feriado cristão e até dizer 'Feliz Natal' tornou-se um ato político, uma vez que a elite financeira mundial pretende erradicar o Cristianismo. A sociedade ocidental foi socialmente arquitetada pelos banqueiros judeus cabalistas e os líderes políticos maçons que rejeitaram Deus e odeiam Jesus Cristo.

17 abril 2021

O INÍCIO DO FEMINISMO - THE BEGINNING OF FEMINISM

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Em 1851, o maçom Auguste Comte pretendeu aperfeiçoar a sociedade removendo a figura paterna da procriação, adoçando seu objetivo com o termo 'igualdade de gênero'. Ele promoveu as mulheres ao status de um ser agâmico que não possuia as células sexuais diferenciadas para a reprodução. Este conceito denominado de evolucionismo social influenciaria toda a retórica futura de Karl Marx.

14 dezembro 2020

A NATIVIDADE - THE NATIVITY

NATIVIDADE

Antes do nascimento de Jesus a população de Nazaré debatia animadamente sobre um fato sem precedentes, o recente édito de Roma no qual o imperador Caesar Octavianus Augustus ordenara que os cidadãos retornassem aos seus vilarejos de origem em cumprimento ao recenseamento do Império Romano.

13 novembro 2015

MULHER, O ÁPICE DA CRIAÇÃO - WOMAN, THE PINNACLE OF CREATION


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O movimento feminista começou no final do século XVIII, mas sua efetiva adoção deu-se a partir da década de 1960, durante a necessária entrada das mulheres no mercado de trabalho, outrora dominado pelos homens, e devido ao uso em massa da pílula anticoncepcional, que mudou o papel tradicional feminino no seio familiar. Logo a radicalização das feministas passou a exigir o direito ao aborto sob demanda, a oferta da creche gratuita e igualdade nos direitos trabalhistas.

Os paradigmas dos relacionamentos e do casamento foram modificados, tornando-se cada vez mais evidente o fato de que os homens decidiram não amadurecer, ou simplesmente por não existirem razões suficientemente fortes para que eles cresçam, casem e formem uma família. Agora a mono-paternidade é uma alternativa ou mesmo uma forma aceitável de criar filhos, pois ser solteira é melhor do que se contentar com um relacionamento de segunda categoria.

O sexo antes do casamento permitiu que os homens obtivessem os benefícios da relação sem compromisso, porém com as mesmas exigências de fidelidade de um relacionamento normal. Nestas circunstâncias, a mulher não deve esperar que o parceiro mude e transforme-se num homem maduro, sério e disposto a sustentar uma família. Ele sempre será um garoto com uma desculpa qualquer para fugir do compromisso, pois ainda não fez "de tudo" na vida.   

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Se você, mulher, acredita que qualquer relação é melhor do que nenhuma, acabará resvalando nas parcerias com consequências terríveis. As mulheres precisam perseverar para que os homens moldem-se às intenções da sua parceira e percebam que a típica maneira machista não funcionará. Nesta nova cultura feminista desenvolvida na sociedade, as mulheres é que deverão decidir se serão felizes sozinhas ou não.

A maternidade certamente manterá você muito ocupada! Mas não precisa desperdiçar uma quantidade excessiva de tempo e energia em atividades parentais que não são realmente necessárias. Você deve também confiar na providência de Jesus para guiar seus filhos e suas melhores decisões sobre o que deve ou não fazer para o bem da sua família. Tenha em mente que um dos maiores presentes que você pode dar a seus filhos é evitar o estresse desnecessário, sendo pacífica e alegre com eles.

Não deixe a tecnologia "estrangular" sua alma! Dedicar muito tempo aos computadores, tablets, celulares ou vendo TV tornará sua mente tão ocupada que ficará difícil concentrar-se nas pequenas coisas que requeiram atenção. Os aparelhos tecnológicos são cativantes, mas sugam a energia reservada para outras atividades. Deve-se estabelecer limites no tempo dedicado à tecnologia em relação ao reservado à família. Ore pela sabedoria necessária para discernir quais atividades específicas Deus está realmente pedindo a você.

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A melhor maneira de ser produtiva é não ser muito ocupada. Em vez disso, siga o ritmo natural de trabalho e descanso que lhe convém. É crucial planejar pausas regulares, mantendo-se saudável e com a energia necessária para dedicar-se à família. Pare de tentar fazer o que Deus não espera que você faça e deixe de lado qualquer culpa por não fazer mais do que devia. Lembre-se que o próprio Jesus não fez tudo enquanto esteve na Terra. Ele concentrou-se apenas no que Deus lhe pediu para fazer!  

Confronte suas manifestações de orgulho, pois quando você está muito ocupada é a soberba que está se manifestando, e ela pode alcançar-nos pelos mais simples motivos. Agradar as pessoas para ganhar seu louvor, fazendo mais do que deveria porque ninguém mais pode fazê-lo tão bem quanto você; trabalhar muito para ganhar dinheiro e comprar os bens que acha que merece devido à própria importância; manter a agenda lotada para desfrutar da compaixão alheia por ser "tão ocupada", também são indícios de soberba. 

Passar um tempo com Jesus deve ser sua maior prioridade diária. Isto acontece através da oração, meditação e leitura dos Ensinamentos de Jesus, procurando aprender com Ele. Se você adotar esta prática edificante, acabará por alcançar a perspectiva correta para cada situação da vida, o que irá ajudá-la a gerir seu tempo como Deus deseja. Estando sempre perto de Jesus você experimentará Suas bênçãos, o que poderá auxiliá-la a lidar com a pressão da vida.

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Deus estabeleceu Sua própria imagem sobre a Terra e criou o homem: "Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente". Está chegando ao fim o sexto dia, o fim do grande trabalho do Criador, o triunfo de sua obra: "Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a levou até ele".

É o final apoteótico do trabalho impressionante de Deus, a mulher, o toque do Mestre. Dada a forma como se desenvolveu a Criação, como Ele construiu cada vez mais e mais elevadas e maiores obras de arte, não poderia haver qualquer dúvida de que Eva foi o ápice da Criação. Ela foi o toque final de Deus, sua pièce de résistance! A mulher preencheu um lugar no mundo onde nada ou ninguém jamais conseguiria alcançar.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



26 outubro 2013

O RESGATE DA FAMÍLIA TRADICIONAL CRISTÃ - THE RESCUE OF THE TRADITIONAL CHRISTIAN FAMILY


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Pela primeira vez na história da civilização ocidental, esta é confrontada com a necessidade de redefinir o significado dos termos "casamento" e "família". O que era considerado como uma família tradicional, composta por pais dos gêneros masculino-feminino e seus filhos, agora é visto como uma entre várias opções de escolha.

Nossa sociedade redefiniu estes valores familiares para aplacar e atender às vozes de uma pequena minoria, convencendo-nos a crer que é certo uma criança ser criada por casais do mesmo gênero. Estas idéias radicais extraídas do "new-socialism" estão desconstruindo a base da unidade familiar e deteriorando o tecido social. Somando-se a estas mudanças, temos as ideologias do aborto e contracepção, o erotismo insano e a indústria da pornografia também ameaçando a existência da família tradicional.

O efeito dessa nova realidade é devastador, pois os sociólogos estimam que a natalidade será reduzida a zero em algumas dezenas de anos. A sociedade vai enfrentar sua extinção mais cedo do que o esperado devido à pandemia do erotismo social acompanhado pela cultura da morte.

A visão cristã do matrimônio e da estruturação da família tem suas raízes nas Escrituras, mas foi substituída por um conjunto de valores que situam estas instituições sob cerco cerrado e passíveis de extinção no mundo de hoje, fato que imergirá a civilização ocidental em intensa crise moral e social.

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No Antigo e Novo Testamentos, as estruturas do casamento e da família são explicitamente confirmadas. Deus criou o homem para constituir uma família consistindo de um pai, uma mãe e seus filhos. As famílias atuais precisam voltar aos valores da família tradicional cristã, porque só desta forma a unidade familiar manter-se-á forte o bastante para rejeitar as inovações implementadas pelos governos.


Os casamentos estão terminando em divórcios em números recordes e as crianças acabam aprendendo novos valores pela mídia em geral, sem a orientação segura dos pais e responsáveis. Por outro lado, os pais precisam colocar seus filhos acima das próprias necessidades, sacrificando o desejo e a busca irreal de obter mais bens e status, para que assim tenham mais tempo para educar e dedicarem-se aos filhos.


A ausência de um dos pais no lar é profundamente sentida pelos filhos e deve-se fazer todo o possível para manter a família unida e pelo menos um dos pais sempre presente. Atualmente as crianças são deixadas em creches, longe dos pais, onde elas passam a maior parte das suas horas de vigília sem poder contar nem mesmo com a interação das suas mães, elemento imprescindível na evolução da criança.


Alguns equívocos na educação dos filhos são extremamente comuns, como o que os pais não são necessários em casa ou que as crianças não são afetadas negativamente quando a mãe trabalha fora. As crianças já podem tomar decisões na vida desde a infância e tem as suas personalidades totalmente moldadas nos dez primeiros anos de vida.


RESGATE-FAMILIA-CRISTA

O modelo tradicional de família exige que desistamos de certas liberdades pessoais para o benefício dos filhos. Quando os pais começaram a colocar os seus direitos e ambições à frente das necessidades familiares de amor, carinho e atenção, os lares começam a ruir. Por isso os casamentos estão mais frágeis do que nunca!


A ideologia feminista radical contribuiu significativamente para esta crise crescente enfatizando os direitos das mulheres à auto-realização, isto é, o esforço para as mulheres se libertarem do que elas percebem como uma sociedade dominada pelos homens, vista como uma construção social patriarcal concebida para controlar e oprimir as mulheres.


A dominação social masculina pode ser vista nas sociedades islâmicas e do oriente, que consideram a mulher como um objeto descartável. Estas enfrentam discriminação, preconceito, violência e negligência ao longo das suas vidas, sejam solteiras ou casadas. Mas este comportamento não se encaixa no padrão da civilização ocidental construída nos princípios de respeito e tradição familiar.


De acordo com as feministas radicais, os papéis de gênero servem apenas para perpetuar padrões estabelecidos de poder. Assim, a fim de alcançar a igualdade entre os sexos, elas implementaram uma reavaliação radical e uma redefinição do que significaria ser um homem ou uma mulher, e consequentemente do que constitui uma família. Baseiam-se na falsa visão estereotipada de que o trabalho feminino no lar é aviltante.


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Historicamente, o feminismo radical tem suas raízes no solo do liberalismo, que enfatiza os direitos individuais acima de todas as outras responsabilidades sociais, institucionais e morais. Desde o início tem sido ligado aos pseudo-ideais de liberdade individual e à busca da igualdade de direitos perdidos para o homem.


O feminismo compartilha a responsabilidade pelo declínio da família tradicional com o humanismo secular e com o naturalismo ateísta, que afirmam que os seres humanos não são nada mais do que uma coleção de produtos químicos dotados de instintos animais. Os grandes responsáveis por esta decadência foram o neo-socialismo e o pós-modernismo, que rejeitaram todas as noções de autoridade paterna.


Estas ideologias ceifaram a importância do papel materno na criação dos filhos e contribuíram para uma mudança do paradigma moral, redefinindo a natureza e o componente social. O único elemento comum em todos esses sistemas de pensamento é a rejeição fundamental das verdades e tradições formadas pela cosmovisão da Cristandade no Ocidente.


A união entre indivíduos do mesmo gênero é o maior flagelo para a continuidade da humanidade. Os governos têm legalizado e alçado estas parcerias à dignidade do casamento tradicional. No passado as leis estabeleceram o divórcio como uma alternativa muito conveniente para o casamento tradicional, mas com consequências desastrosas para as crianças e os pais. Para a moral, e na perspectiva Cristã, o divórcio já é uma causa perdida pois todos os países o adotaram.


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O papel da mulher no casamento e no lar é único, extremamente significativo e importante. A mulher é a parceira do homem e ambos foram escolhidos por Deus para governar a Terra. Assim, a igualdade, distinção, complementaridade e autoridade devem ser mantidas em bom equilíbrio. Ambos são cobrados em conjunto pelo cumprimento das suas ordenanças através das funções específicas de seus gêneros.


De fato, uma vez que essas diferenças funcionais são parte do projeto do Criador, é somente quando os homens e mulheres abraçam seus papéis de pai e mãe que estarão realmente cumprindo o que a sabedoria de Deus reservou para nós. Deus, não os seres humanos ou a sociedade, é a autoridade final porque ele é o Senhor Soberano do Universo. Isto coloca a ênfase não sobre os direitos individuais e interesses próprios, mas no amor e auto-sacrifício para com os outros.


Deus determina o que é certo e errado, verdadeiro ou falso, moral ou imoral. Ele estabeleceu o casamento como uma união, uma aliança entre um homem e uma mulher, destinada a durar durante a vida na Terra e além. Ele, em sua sabedoria suprema, ordenou que na relação matrimonial participassem dois sexos distintos, mas iguais em status, valor e dignidade, que devem interagir com o mundo de acordo com suas funções específicas.


Desde a antiguidade a família tradicional Cristã tem sido chamada de "igreja doméstica", e foi no pontificado de João Paulo II que reafirmou-se esta ontologia. Em sua maravilhosa exortação apostólica, "A família Cristã no Mundo Contemporâneo" e na sua "Carta às Famílias", o Papa estabeleceu a plenitude da verdade teológica contida neste conceito, profundamente importante para o casamento e a família Cristã.


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Uma família Cristã é uma igreja, uma célula menor porém vital do Corpo de Cristo. Esta compreensão é eclesiologia pura e antropologia sólida, destinada a se tornar realidade para aqueles que são batizados em Jesus Cristo.


O Santo Matrimônio é um mistério para ser vivido, um modelo a ser imitado e uma missão que precisa encontrar o seu objetivo final. Nada menos será suficiente para enfrentarmos o declínio da cultura ocidental, que se esqueceu de Deus e como resultado está perdendo sua alma. Assim poderemos resgatar a essência da família tradicional Cristã.



16 agosto 2013

AS MULHERES, A FORÇA DO CRISTIANISMO - WOMEN, THE STRENGTH OF CHRISTIANITY - 2ª PARTE

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No entanto, todas as variantes do Cristianismo antigo que defendiam a legitimidade da liderança das mulheres foram consideradas heréticas, e as evidências desta liderança foram suprimidas da história. Os Evangelhos foram alterados, pois as mulheres não deveriam ser reconhecidas como apóstolos de Jesus. A palavra "apóstolo" significa ser um divulgador dos ensinamentos de Jesus, um missionário muito abnegado. Está claro que as várias pioneiras Cristãs mereciam esta denominação! Mas os editores, os tradutores e revisores bíblicos transformaram os personagens femininos em homens, e a História do Cristianismo foi reescrita.

No quarto século, teólogos Cristãos associaram o nome de Maria Madalena ao relato do texto do evangelista Lucas, onde uma pecadora desconhecida lava os pés de Jesus. Uma vez que esta falsa identificação foi oportunamente preservada, Maria Madalena passou a ser associada a cada mulher pecadora dos Evangelhos, como a adúltera descrita pelo evangelista João. Assim, transformaram Maria Madalena, um apóstolo, uma profetiza e professora Cristã na prostituta arrependida salva do apedrejamento.

Esta ficção foi criada no Evangelho para minar o conhecimento da presença feminina como uma autoridade apostólica, e excluir a pretensão das mulheres aos cargos de liderança futuros. Mas a eliminação formal do papel das mulheres na liderança Cristã não apagou sua participação histórica real e a grande contribuição para a Cristandade, embora tenha danificado seriamente o potencial das mulheres para contribuir na educação Cristã dos nossos dias. Impressionante foi que muitas evidências sobreviveram às tentativas sistemáticas de se apagar esta liderança na história Cristã!

Por outro lado, devido em grande parte à veneração ao celibato, nem todos os Cristãos da Igreja pré-constantiniana aceitaram a realidade da liderança feminina. O celibato era fruto do desdém grego para com as mulheres e do desejo do Cristianismo de se distanciar da promiscuidade dos pagãos. A morte dos apóstolos também encerrou o período da autoridade das primeiras e únicas testemunhas dos ensinamentos de Jesus. Assim, a cultura secular greco-romana começou a permear a Cristandade com um impacto crescente e implacável.

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Nos primeiros séculos da era Cristã, mulheres virgens compunham uma parte do clero, sendo muito respeitadas na época. Elas ocupavam lugares específicos nas Igrejas e não usavam o véu como as outras mulheres, como uma forma de reconhecimento por terem dedicado suas vidas a Deus. Tertuliano, um teólogo do século III, com seu profundo desprezo greco-romano para com as mulheres e contra qualquer manifestação de uma liderança feminina, insistiu que a estas virgens não deveria ser concedida qualquer honra e, consequentemente, deveriam usar seus véus na Igreja e perder seu direito ao espaço privado durante a celebração da Santa Missa.

Em 313 d.C., a auto-inclusão do imperador Constantino na fé Cristã e a consequente legalização da religião Cristã pelo Edito de Milão, catapultou o Cristianismo para a esfera governamental. Assim, a autoridade bíblica deu lugar à vontade do imperador, com suas ambições políticas e discernimento falho. Como consequência natural deste processo e da sociedade secular e greco-romana, foi consenso generalizado de que o papel das mulheres como líderes eclesiásticos era absolutamente inaceitável.

Assim, qualquer benefício concedido às mulheres nos primeiros séculos desapareceu por completo. As novas autoridades da Igreja, como Tertuliano, Orígenes, Crisóstomo, Jerônimo e Agostinho enfatizaram a inferioridade e subordinação das mulheres aos homens, influenciados pelas idéias misóginas e endêmicas das sociedades greco-romanas clássicas. As idéias destes novos teólogos foram acrescentadas ao Novo Testamento e, a partir daí, as mulheres começariam a sofrer de diversas maneiras. No entanto, a história demonstra que a campanha para expulsar as mulheres do ministério, que começou no terceiro século até a transição para a legislação eclesiástica no quarto século, não convenceu as mulheres a aceitarem facilmente este banimento.

Podemos constatar que, ao longo dos séculos, a Igreja teve que impor repetidamente suas legislações contra as pretensas mulheres líderes e castigá-las com as medidas disciplinares habituais de excomunhão por heresia. A persistência contínua das mulheres no cumprimento do seu dever Cristão de atender ao chamado de Deus continuou, e o ataque contra elas aumentou e ultrapassou os limites da moralidade.

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Agora o sexo feminino já não era meramente impróprio para exercer qualquer liderança, mas as próprias mulheres tornaram-se o pecado personificado. Teólogos argumentaram que se a mulher não tivesse sido criada, o homem não teria pecado. Desta forma, a Igreja determinou que se a mulher não tivesse pecado, o homem "irrepreensível" ainda estaria se "divertindo" no jardim do Éden em perfeita harmonia com Deus. Numa atitude desmesurada foi instituído que as mulheres menstruadas não poderiam mais aproximar-se do altar, pois o corpo da mulher tinha o poder de poluir. Mais uma vez os costumes judaicos e de uma sociedade arcaica impactaram a fundo o Cristianismo.

A mulher seria considerada impura por 33 dias após o nascimento do filho e teria que dobrar esse tempo após o nascimento de uma filha. A purificação seria necessária para que uma mulher adentrasse em uma Igreja Cristã. A menstruação foi usada para justificar a remoção das mulheres de qualquer posição de responsabilidade ou de liderança. Mitos pagãos, como o que o sangue menstrual tinha poder destrutivo, foram revividos. Temia-se que mulheres menstruadas poderiam até mesmo impedir o amadurecimento de um fruto e causar a morte de plantas, como pregou o bispo Isidoro de Sevilha.

Em face de tal espiral de desprezo não é nenhuma surpresa que a misoginia da época tenha culminado na caça às bruxas do século XII. Muitas vezes, a prova de que uma mulher seria bruxa era o fato de ser uma viúva pobre de meia-idade. A estas mulheres era atribuído desde a impotência, infertilidade, doença, morte, até a luxúria do sexo masculino. Elas eram torturadas até confessarem que "voavam durante a noite", matavam e comiam bebês, roubavam os pênis dos homens, foram impregnadas pelo diabo, etc. A bruxomania atingiu seu auge em 1492, quando a cidade européia de Langendorf declarou que apenas duas mulheres de toda aldeia não eram feiticeiras.

Estima-se que mais de um milhão de mulheres, acusadas de praticarem feitiços, foram queimadas vivas nas fogueiras por toda a Europa, e muitas vezes sofrendo atrocidades públicas, como a extirpação dos seios com facas. Convém esclarecer que as sentenças de morte eram promulgadas pelas autoridades laicas das inquisições europeias, e não tinham relação com a Inquisição espanhola ou o Vaticano, que qualificavam as acusadas de bruxaria como pessoas doentes ou loucas. A verdadeira raiz do problema foi, como sempre, a sexualidade feminina.

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Finalmente, a única opção que restou para as mulheres "participarem" do serviço eclesiástico formal foi no papel de freiras. Sempre destemidas, as mulheres ainda estavam decididas a seguir o chamado de Deus e se reuniram nos mosteiros e conventos, muitas vezes desafiando suas famílias. Infelizmente, tornar-se uma freira era exclusividade das mulheres ricas, devido ao dote substancial para o acesso às Ordens. A massa de mulheres das classes mais baixas teve de se contentar com uma vida dentro dos limites do casamento, o qual era uma instituição da Igreja denunciada na época como uma necessidade infeliz para indivíduos muito fracos e pecadores demais, que não conseguiriam abraçar a vocação maior da carreira eclesiástica.

Devemos sempre ter em vista o fato de que as primeiras mulheres Cristãs prestaram o mais valioso serviço para a Cristandade, divulgando os ensinamentos de Jesus com abnegação e estoicismo apesar de todas as adversidades. Devemos refletir sobre a sua coragem ao aceitar o martírio para serem as testemunhas de Deus por todos os Cristãos. Devemos recordar a sua luta para ministrar os ensinamentos de Jesus, atentando às necessidades alheias e sacrificando seus próprios valores materiais e vida familiar.

A responsabilidade de fazer parte do clero não é o objetivo final dos Cristãos, mas sim alcançar a Glória de Deus. Tanto as mulheres quanto os homens, sejam ordenados ou não, escravos ou livres, ricos ou pobres, de fato qualquer pessoa pode através da obediência aos ensinamentos de Jesus Cristo tornar-se um servo da bondade e do amor ao próximo. Por esta razão, uma carreira eclesiástica não é um requisito para a Salvação Eterna. Jesus deixou isso bem claro quando censurou as autoridades religiosas. Jesus afirmou: "Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, alegrai-vos antes porque os vossos nomes poderão ser escritos nos Céus".

Jesus queria que eles entendessem que o fato de ser um autoridade religiosa não deve encantar suas almas pois não resulta no recebimento da Graça de Deus. Em vez disso, deveriam alegrar-se pela esperança de poder alcançar a Vida Eterna, através de uma vida de renúncia, humildade e respeito aos ensinamentos de Jesus. Este é o milagre do Cristianismo! Qualquer pessoa, em qualquer circunstância e mediante o amor sincero a Deus, está habilitada a compartilhar para sempre da Sua presença por toda a Eternidade.

Em honra à minha mãe.

1ª PARTE

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



AS MULHERES, A FORÇA DO CRISTIANISMO - WOMEN, THE STRENGTH OF CHRISTIANITY - 1ª PARTE

MULHERES-FORÇA-DO-CRISTIANISMO

Um dos maiores segredos na história do Cristianismo foi a extrema importância das mulheres na sua evolução. Segundo as Escrituras, Jesus teve uma atitude positiva em relação ao ministério das mulheres e advogava pela emancipação do confinamento imposto a elas pela cultura judaica. Mas anos após a morte dos últimos apóstolos, a Igreja Cristã rendeu-se à influência da cultura greco-romana abandonando o igualitarismo que havia sido estabelecido por Jesus. Assim, criou-se o cenário para a subjugação das mulheres que perdura até nossos dias.

Porém, novas descobertas arqueológicas e antigos textos apócrifos revelaram o papel predominante das primeiras Cristãs na história da Igreja e do Cristianismo. Em 1945, a descoberta de novos textos em Nag Hammadi, no Egito, provaram que o conceito de que Maria Madalena seria uma mulher adúltera e arrependida era totalmente falso. Na verdade, ela foi uma pessoa influente, um discípulo proeminente de Jesus e líder da Igreja primitiva Cristã.

Nos escritos de Lucas, Marcos e Paulo foram citadas as seguintes seguidoras de Jesus: Maria Madalena, Maria de Betânia, Joanna, Salomé, Perpétua, Thecla, Marta, Priscilla, Junia, Julia, Joana, Susana, Ammia, Philumene, Maximilla, Quintila, Áfia, Lídia de Tiatira, Ninfa de Laodicéia, Persis, Evódia, Síntique, as filhas de Felipe e as mulheres de Corinto. Vários nomes se perderam ou seriam futuramente obliterados da história Cristã. Jesus era um visitante frequente na casa de Maria Madalena, onde ensinava tanto para as mulheres como para os homens.

Quando Jesus foi detido, foram Suas fiéis seguidoras que mantiveram-se firmes junto a Ele, pois Seus discípulos homens fugiram. Foram as mulheres que acompanharam e assistiram Jesus até o Calvário, prantearam aos pés da Cruz e velaram Seu Corpo. Também foram as primeiras testemunhas da Ressurreição. Tudo isto reflete o importante papel histórico das mulheres como discípulos no ministério de Jesus. Após Sua morte, as mulheres continuaram a desempenhar um papel de destaque no Cristianismo. Os evangelistas do primeiro século testemunharam que várias mulheres estavam entre os primeiros seguidores de Jesus Cristo.

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Desde o início até o fim, as mulheres estiveram significativamente envolvidas em todos os aspectos da Sua vida. O anúncio do evento da Páscoa foi confiado às seguidoras de Jesus, que então "correram" para dar as boas novas aos homens. O testemunho deste fato pelas mulheres continua a ser uma parte integral do Novo Testamento para este dia de Glória. O evangelista Lucas também contou com o testemunho das seguidoras de Jesus para concluir seus escritos em Atos e em Lucas.

Através dos escritos de Mateus, Marcos e Lucas, aprendemos que um grupo significativo de mulheres tinha seguido Jesus em seu ministério na Galileia e também estiveram presentes durante Seus últimos dias na Terra. Todos os três evangelistas descreveram a presença de mulheres no enterro de Jesus. Marcos detalha o cuidado com que Maria Madalena e Maria vigiaram o sepulcro. O evangelista João também relata sobre a composição do grupo imediatamente aos pés da Santa Cruz, três mulheres e um homem.

As cartas de Paulo, do primeiro século, tornam conhecidas informações fascinantes e sólidas sobre as mulheres que se destacaram no movimento Cristão. Demonstram o papel importante que Maria Madalena desempenhava entre aqueles a quem Jesus ensinava: "Maria estava entre as sete mulheres e doze homens que se reuniram para ouvir Jesus depois da Ressurreição, quando Ele lhes disse; Eu vos dei autoridade sobre todas as coisas como filhos da Luz. Assim, estes discípulos saíram alegremente e ansiosos para pregar a Palavra de Deus", conclui Paulo.

Ele relata como Priscilla, Junia, Julia, a irmã de Nereu, trabalharam e viajaram com seus maridos e irmãos difundindo as palavras de Jesus. Ele nos diz que Priscilla e seu marido arriscaram suas vidas para salvá-lo. Ele elogia Junia como um apóstolo de destaque e relata como ela tinha sido presa durante seu trabalho de evangelização. Maria Madalena e Persis são elogiadas por seu trabalho exaustivo e persistente. Evódia e Síntique são chamadas por Paulo de "meus companheiros de trabalho". Esta é uma prova clara de que mulheres apóstolos trabalharam na pregação da Palavra de Deus.

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Em outro texto, lemos que Maria Madalena se destacava porque fazia mais perguntas a Jesus do que todo o resto dos discípulos. Jesus reconhece o fato e comenta: "Maria, seu coração está mais direcionado para o Reino dos Céus do que o dos seus irmãos". O próprio Senhor comenta que ela é abençoada por nunca perder a Fé. Quando todos os outros discípulos estão chorando, assustados pela ausência de Jesus, só ela permanece sóbria e firme em sua Fé pois compreendeu e se apropriou do significado da palavra Salvação ensinada por Jesus.

Maria encarnava o discípulo ideal! Ela assimilou o ensinamento de Jesus sobre a Salvação desde a Sua partida da Terra, e assim, pode confortar e instruir os outros discípulos. Pedro pediu que ela comentasse sobre as frases de Jesus que ele e os outros discípulos não conheciam. Maria Madalena concorda, e passa a dissertar sobre alguns ensinamentos de Jesus. O pedido de Pedro confirma que Maria era proeminente na estima de Jesus, e a própria colocação sugere que Jesus deu-lhe ensinamentos particulares.

Nos primeiros séculos, várias mulheres da elite romana tornaram-se Cristãs, enquanto seus maridos permaneceram pagãos para não perderem o status social vigente. Isso contribuiu para um aumento expressivo de mulheres Cristãs nas Igrejas primitivas. As cartas de Paulo também oferecem alguns vislumbres importantes sobre o funcionamento interno das antigas Igrejas Cristãs. Os primeiros Cristãos não se reuniam em prédios próprios da Igreja, mas sim nas residências de outros Cristãos. Isto era devido ao fato de que o Cristianismo era ilegal no mundo romano e à enorme despesa para manter tais congregações.

Muitas vezes reuniam-se nas casas de Cristãs da elite romana, assim conseguindo mais espaço e recursos. Desta forma, as donas de casa começaram a desempenhar seus papéis-chave na difusão dos ensinamentos de Jesus. Não é, pois, de se estranhar que as mulheres assumissem a liderança como ministras destas Igrejas domésticas. O evangelista Paulo cita que a função destas primeiras líderes Cristãs incluía a pregação, o ensino da oração e até mesmo ministrar os Sacramentos.

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As Cristãs também se destacaram na Fé pelo seu martírio. Sofreram torturas violentas, mortes horríveis por animais selvagens e gladiadores contratados. Thecla, uma Cristã da época, raspou o cabelo, vestiu roupas masculinas e assumiu as funções de apóstolo missionário. Foi presa, ameaçada de estupro, torturada e morreu perseverando sua Fé em Deus até o trágico fim. Perpétua também foi condenada à morte em Cartago, sob a acusação de ser uma Cristã. Em seu diário ela registra seu testemunho perante o governador romano local e o desafio ao seu velho pai para que ela se retratasse.

Porém, acima de tudo, ela registra que não estava apenas aceitando passivamente o destino, mas definindo o significado da sua própria morte. Perpétua entregou sua vida como um testemunho da Palavra de Deus. Ela abandonou, altivamente, sua função de mãe e dona de casa em favor da definição de uma identidade espiritual e Cristã. Assim, seu diário oferece um olhar intimista sobre a jornada espiritual de uma mulher Cristã da época.

Muitos estavam dispostos a morrer pela Fé e centenas de mulheres Cristãs foram torturadas e executadas. Nos primeiros anos do Cristianismo, o martírio geralmente levava à santidade. Santa Catarina foi torturada até a morte em uma roda. Santa Blandina foi chicoteada, queimada e finalmente morreu enrolada em uma rede ao ser chifrada por um touro. Santa Pelagia de Antioquia, virgem fiel, pulou de um telhado para não sofrer estupro. Os tempos de então eram muito primitivos e violentos.

Em suas peregrinações para divulgar os ensinamentos de Jesus os apóstolos viajavam a pé para terras estranhas, permanecendo longe de casa por vários anos. Suas vidas sempre estavam por um fio, não só pelos rigores da viagem, mas pela perseguição e ameaça constante de martírio pelas próprias pessoas a quem pregavam. Isto também significava que não tinham aonde obter refúgio ou proteção durante esta peregrinação. O alimento diário e um abrigo seguro eram, por vezes, impossíveis de se obter. As mulheres apóstolos desta epopeia ficaram conhecidas como "as irmãs".

Em honra à minha mãe.


 2ª PARTE

16 janeiro 2013

O FETO CONSCIENTE - THE CONSCIOUS FETUS


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Na experiência da consciência unitária, a pessoa se vivencia como o Todo, a realidade total. Qualquer pessoa cuja estrutura de caráter ou estilo de vida força-a a tentar comportar-se de um modo radicalmente racional, materialista ou mecanicista, tende a considerar suas experiências transcendentais como uma espécie de insanidade, uma perda total de controle, uma sensação de domínio por emoções irracionais.

A pessoa que tem medo de enlouquecer e se agarra desesperadamente à estabilidade, ao controle e à realidade, fica com medo de tais experiências e procura rechaçá-las. O reducionismo das experiências da consciência unitária às necessidades instintivas do ser humano não tem qualquer fundamento aceitável.

O êxtase não pode ser simploriamente interpretado como um sucedâneo do orgasmo. O sentimento de inefabilidade não é a réplica da segurança da vida intra-uterina. O sentimento de unicidade com o Todo não é o símile da unidade biológica entre o feto e a gestante.

É o velho e rançoso equívoco de se querer entender o maior pelo menor, o complexo pelo simples, como se pudéssemos compreender a riqueza do ser humano e das relações sociais pelo movimento aleatório das partículas atômicas.

Descobertas na biologia mostram que DNA não é destino e que o meio ambiente e o código genético interagem desde a vida intra-uterina até a mais avançada idade para mudar a expressão genética.

Os mais recentes dados da biologia têm confirmado que, com a penetração do óvulo pelo espermatozoide, surge uma nova vida, distinta daquelas que lhe deram origem, pois o embrião, a partir desse momento, passa a ser titular de um patrimônio genético único.

Não há diferença entre a vida contida em um embrião e a que os seres humanos adultos esbanjam, porque a vida é um processo que se instaura com a concepção, transforma-se, progride, mantendo sua identidade, até que muda de qualidade, deixando então de ser vida para ser morte. Tudo que interfere em prejuízo deste fluir espontâneo e incessante contraria a vida.

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A consciência parece assemelhada à realidade quântica. Ela está em toda parte e não está em parte alguma. Se centrada em seu referencial corpóreo, ela assume a individualidade de partícula. Mas, se se despoja de qualquer referencial, passa a agir como se fosse onda. Assim, a consciência se comporta como partículas ou como onda. Tudo depende do ponto de vista selecionado.

A conexão instantânea entre os objetos quânticos ocorre, não no domínio da realidade física, mas no domínio da realidade transcendental. A consciência é o meio que produz o colapso da onda de um objeto quântico que existe em "potentia", tornando-a uma partícula imanente no mundo da manifestação.

Na década de 30, o matemático John von Neumann já havia apresentado a ideia de que a consciência provoca o colapso da onda quântica. A consciência intra-corpórea ou pré-natal é ainda uma questão polêmica, embora existam indícios de que o ser, na vida intra-uterina, reage às emoções experimentadas por sua genitora.

O que se questiona é se essas reações ocorrem apenas em nível fisiológico ou se também afetam psiquicamente o feto. Nesse caso, teríamos de convir que a consciência intra-corpórea não consiste apenas em reações fisiológicas às alterações bioquímicas do organismo da mulher, quando afetado por emoções, mas em reações psíquicas como se o ser em formação fosse capaz de interpretar significados.

O feto grava sobretudo as emoções maternas. Se a gestante produzir sentimentos felizes, o bebê sente-se apoiado no processo de nascer. Ele compreende a mãe, compreende o pai. Existe um reconhecimento da criança na vida intra-uterina em relação aos pais.

Existem indícios de que o ser na vida intra-uterina reage às emoções experimentadas por sua genitora através da consciência pré-natal. Os conflitos familiares parecem ser percebidos pela consciência, e influem na natureza do feto e no seu futuro como ser humano.

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Vivemos tempos de mentes obscurecidas, cheias de si próprias, em que o tamanho dos seus egos as impedem de ver os direitos de outrem, qualquer que seja a sua idade. O dogma materialista que afirma que sem cérebro não há dor, cada vez mais deixa de ter sentido.

Já foi demonstrado que o feto pode experimentar a dor, e começou a se difundir a prática de ministrar morfina no momento das operações cirúrgicas a esses pequenos pacientes. Os argumentos precedentes contra a possibilidade da dor fetal eram baseados na imaturidade ou na inibição dos neurônios corticais e dos estímulos tálamo-corticais no feto, dado que estes elementos são considerados essenciais para uma percepção consciente da dor.

Mas a imaturidade ou a hipofunção dos neurônios corticais não são em si suficientes para obstruir a dor fetal. Este raciocínio ignora o dado clínico de que a ablação do córtex somato-sensorial não altera a percepção da dor nos adultos. Desta forma, a ativação cortical não é necessária para a percepção da dor pelo feto.

As evidências científicas demonstram como provável que a percepção da dor no feto começa antes do período avançado de gestação. A luta contra a dor de quem não pode expressar-se acaba sendo reforçada, e não se pode sustentar que o feto não experimente a dor só pelo fato de ainda estar no útero.

ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!



15 janeiro 2013

INFANTICÍDIO FEMININO E PRECONCEITO - FEMALE INFANTICIDE AND PREJUDICE


infanticídio-feminino

O infanticídio feminino é muito comum em países como a China, Índia, Coréia, Albânia, Argélia, Marrocos, Tunísia e em outras regiões do mundo. O uso frequente do procedimento está contribuindo para uma diferença crescente no número de meninos e meninas. O resultado do desejo de ter apenas filhos varões carateriza as sociedades patriarcais conservadoras.

Meninas são sufocadas ou jogadas nos córregos da China há séculos, particularmente por pessoas mais simples que acreditam dever aos ancestrais um primogênito. Meninas recém-nascidas são afogadas na própria água da bacia usada para fazer o parto e se escapam com vida são deixadas nas portas dos orfanatos, que o governo monta de forma improvisada nas grandes cidades.

As consequências são graves, porque na idade de casar não há um número suficiente de moças para todos os rapazes. Para amenizar essa situação, as famílias em boa condição financeira tentam importar, ilegalmente, mulheres de países vizinhos.

Se os homens não tiverem dinheiro suficiente para arrumar alguma moça chinesa ou para importar dos países vizinhos não podem formar família, o que se transforma numa tragédia nas tradições culturais chinesas fundadas sobre o confucionismo.

O número de moças em falta já estaria na casa de milhões e as causas são facilmente identificáveis. Elas foram vítimas de infanticídios, de abortos provocados pelos pais quando descobrem que o feto é feminino ou foram abandonadas nas encruzilhadas das ruas quando recém-nascidas.

Na China, no século XIX, propagou-se o assassinato de meninas recém-nascidas com o início da política de "uma família, um filho". Depois, com o surgimento das ecografias estas tradições voltaram na forma de abortos seletivos.

Em janeiro de 1980, quando a população chinesa já passava de um bilhão, o governo central lançou o "Documento nº 1" que tentava planificar os nascimentos com um conjuntos de medidas para limitar a um único filho por casal.

Havia uma série de vantagens para quem se limitasse a um único filho, e multas ou restrições civis para quem tivesse mais de um filho. Esse documento com suas promessas e ameaças fez decrescer a natalidade nas cidades e nas zonas rurais. Promovendo a política do filho único o governo ressuscitou os conceitos feudais sobre a inferioridade da mulher, e isso está acontecendo na China de hoje.

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Se um casal pode ter somente um filho consequentemente vai querer um filho homem, sendo esta uma exigência cultural ainda profundamente arraigada no povo chinês. Se por acaso o bebê é menina surge para o casal um gravíssimo problema ético e cultural, porque se ficar com ela não pode mais ter um filho homem.

A triste realidade é o assassinato ou o abandono da menina recém-nascida. Meninas na China são pessimamente consideradas porque "tem pouca serventia" na família. No campo a mulher casa e vai morar com os sogros e o marido, já o filho homem casa e traz a mulher para morar com ele aumentando a produtividade e a renda familiar.

Na China a preferência dos pais pelo filho de sexo masculino é uma tradição profundamente arraigada desde a idade feudal. No filho homem concentra-se a responsabilidade de manter os pais quando idosos, de possibilitar-lhes um enterro solene, de fazer as oferendas sobre os túmulos deles para as necessidades após morte conforme a tradição. Somente o filho homem é o único herdeiro dos bens da família.

A menina pelo contrário, é destinada a se casar pouco importando se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. O divórcio ou separação está fora de discussão. Uma vez casada, pertencerá para sempre à família do marido exatamente como na sociedade feudal. Ela deve gerar filhos para o marido, possivelmente homens,  e fazer a sua vontade.

Isso condenou e ainda condena milhares de meninas recém nascidas ao abandono e à morte. Um grupo de repórteres foi para a China e visitou orfanatos onde meninas eram abandonadas pelo simples fato de terem nascido mulher. Igual destino não tiveram outras tantas, afogadas ao nascer, abandonadas ao relento em caixinhas de sapato e condenadas a ser devoradas por predadores.

Mas não pensem que aquelas destinadas aos orfanatos tiveram melhor destino. Durante a reportagem foi constatado que as crianças eram amarradas em bancos, sobre vasilhames para colher seus dejetos, condenadas a um mundo de imobilidade e sofrimento perpétuo (vídeo). Pior ainda, descobriram um "quarto da morte" onde as meninas doentes eram abandonadas sem água ou cuidados, para morrer de inanição.

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Mais de dois milhões de indianas morrem a cada ano por ferimentos infligidos por outros, e pelas complicações decorrentes dos abortos forçados. Esses ferimentos são um indicador da violência de gênero. O preconceito de gênero é um reflexo de uma sociedade de tradição patriarcal.

Outro dado estarrecedor é que 100 mil mulheres são mortas anualmente por queimaduras perpetradas por maridos ou familiares. No país são frequentes os casos de aborto de fetos femininos assim como os de assassinato de meninas recém-nascidas. A prática levou a um assombroso desequilíbrio numérico entre gêneros na Índia.

As meninas que sobrevivem enfrentam discriminação, preconceito, violência e negligência ao longo das suas vidas, sejam solteiras ou casadas. Várias são vítimas da violência relacionada ao pagamento dos dotes matrimoniais, e frequentemente os agressores queimam as mulheres.

O grande número de casos relacionados à rejeição das crianças do sexo feminino na Índia são explicados pelo costume do dote. No país, os pais têm que dar um bom dote ao marido, cerca de 1.000 dólares, para casarem as filhas.

Outro fato é que muitas vezes os filhos são a única fonte de segurança para os pais na velhice. Existem também casos onde a mulher casada não herda os bens, logo, os filhos homens representam o seguro com que contam as mães por ocasião de morte ou abandono do marido.

O regime de castas é caracterizado pela não-mobilidade social imposta pelas tradições, pela impossibilidade das pessoas mudarem ou alterarem a sua sorte social. Um indiano nascido filho de sapateiro deverá ser aprendiz de sapateiro, no máximo um artesão de gênero semelhante, ficando preso à ascendência social horizontal.

Atualmente a constituição federal indiana proíbe a discriminação imposta pelo regime de castas, mas seu estado laico nada faz para impedir a predominância dessas tradições machistas e preconceituosas.

Assim, a Índia é um espécime letal de sociedade patriarcal em que vigora um tipo de pátrio poder homicida, com o poder de vida e morte sobre os dependentes sejam filhos ou não.

Esse poder máximo impede que as mulheres se queixem ou se defendam adequadamente. Isto revela porque os estupros coletivos são rotineiros no país, um tipo de praga cultural, como se as mulheres fossem objetos descartáveis. Desta forma elas não denunciam as injustiças, especialmente se forem de castas inferiores, porque têm medo da corrupção do judiciário e da polícia.


ABORTO

Em uma sociedade que se propõe valorizar a vida humana, chegou a hora de nós reagirmos, debatermos e lutarmos contra este descaso e omissão que cerca o tema do aborto. O Brasil, já no caminho da legalização do aborto, tornar-se-á um dos maiores centros de extinção da raça humana jamais visto em qualquer tempo.

Sob a égide comunista, já somos a nação mais criminosa do planeta, computando quase cem mil assassinatos por ano. Tal número ainda não se equipara aos milhões de abortos já cometidos ilegalmente no país.

O que acontecerá  quando legalizarem o aborto no Brasil? Teremos um quadro de pesadelo, o verdadeiro inferno de Dante instalado no país! Somaremos às já existentes clínicas "ilegais" de aborto, inúmeras outras "legalizadas", hospitais públicos também "legalizados" para o serviço macabro e talvez até "franchisings aborticidas".

Não demoraremos por conseguir um novo título: "Brasil, a nação mais destruidora e mutiladora de crianças sobre a face da Terra". O atual governo comunista e pró-aborto deveria responder por todos estes crimes bárbaros mas, como o próprio povo brasileiro aprovou a continuidade destes criminosos no poder no pleito de 2014, deverão pagar um alto preço por compactuar com o mal absoluto e pelo desprezo pela vida humana.

Estes brasileiros que posicionaram-se ao lado do mal deverão suportar as consequências fatais da sua livre escolha. Aquilo que os aguarda será muito pior do que os assassinatos dos bebês pelo aborto. Gerações inteiras dos descendentes destes indivíduos que compactuaram com o governo, pagarão sua dívida eterna e sofrerão pelos erros cometidos por seus ancestrais!

Existe uma Lei na vida, de causa e efeito, que não pode ser violada sem que alguém seja o responsável pelo ato perpetrado ou crime cometido. Agora, nem Deus apiedar-se-á das suas almas podres, pois vocês cometeram o pecado sem perdão, a ofensa contra o Espírito Santo. Serão desterrados do mundo  aonde reina o Amor de Deus!