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23 outubro 2014

O EFEITO MOZART - THE MOZART EFFECT


EFEITO-MOZART


Além de entreter, há algo mais na música de Mozart?

Pesquisas no mundo todo confirmam que a música de Mozart torna as pessoas mais inteligentes e tem efeitos positivos sobre a saúde. Até vacas e plantas gostam da música de Mozart. Agora, uma empresa alemã diz que toca a música de Mozart para resíduos de esgoto! Vamos dar uma olhada nessas várias pesquisa sobre o chamado "efeito Mozart".

Inteligência

O termo "efeito Mozart" foi cunhado pela primeira vez em 1995 por cientistas da Universidade da Califórnia, ao descobrirem que alunos obtiveram melhores resultados em testes de QI espacial depois de ouvirem música de Mozart. Os cientistas também usaram a música de transe, música minimalista, livros-áudio e CDs de relaxamento, mas nenhum destes deu resultado.

Frances Rauscher, Gordon Shaw e Katherine Ky, do Centro de Neurobiologia do Aprendizado e da Memória, escreveram num artigo publicado na Neuroscience Letters: "36 alunos de graduação, depois de ouvirem 10 minutos da Sonata de Mozart para dois pianos, K. 448, obtiveram 8 ou 9 pontos a mais no teste de QI espacial da Escala de Inteligência de Stanford-Binet, do que quando ouviram CDs de relaxamento ou foram submetidos ao silêncio. Esse experimento durou apenas 10-15 minutos".

Um estudo de cinco dias, que testou 79 estudantes, também observou um aumento dramático no desempenho de 62%, do primeiro para o segundo dia, no grupo que ouviu Mozart, um aumento de 14% no grupo que permaneceu em silêncio e 11% do grupo misto, que ouviu outros tipos de música e gravações. O estudo concluiu que, possivelmente, a resposta do córtex à música é a "Pedra de Roseta" para a linguagem interna ou o "código" das funções mais elevadas do cérebro.

Produção de leite

Conforme relatado num artigo de 2007 da mídia espanhola El Mundo, as vacas de uma fazenda em Villanueva del Pardillo, Espanha, produziram de 30 a 35 litros de leite por dia em comparação com os apenas 25 litros por vaca das outras fazendas. Segundo o proprietário, Hans-Pieter Sieber, isso foi graças ao Concerto de Mozart para Flauta e Harpa que suas 700 vacas Friesian ouviram na hora da ordenha. Ele também afirmou que o leite tem gosto mais doce. Monges de Brittany, França, disseram terem sido os primeiros a descobrir que as vacas gostam de ouvir Mozart, de acordo com a ABC News. Agora, pecuaristas de Israel e Inglaterra tocam música clássica para suas vacas.

EFEITO-MOZART

Mais saúde para bebês prematuros

Em janeiro de 2010, a revista 'Pediatrics" publicou um estudo realizado por cientistas israelenses demonstrando que a música de Mozart ajuda bebês prematuros a ganhar peso mais rapidamente. Os pesquisadores tocaram 30 minutos de Mozart, durante dois dias seguidos, para 20 bebês prematuros no Tel Aviv Sourasky Medical Center, e depois compararam o ganho de peso desses bebês com o de outro grupo que não ouviu nenhuma música.

Os médicos constataram que os bebês que escutaram música ficaram mais calmos, reduzindo assim a perda de energia devido ao repouso. "A exposição à música de Mozart reduz significativamente a perda de energia em bebês prematuros saudáveis devido ao repouso. Especulamos que esse efeito da música pode explicar, em parte, o ganho de peso maior devido ao efeito Mozart", concluíram os pesquisadores nesse artigo.

Tratamento de esgoto

Em 2010, uma estação de tratamento de esgoto perto de Berlim, na Alemanha, testou um "sistema de som Mozart" produzido pela empresa alemã Mundus. A música "A Flauta Encantada" foi tocada para os micróbios comedores de biomassa. No início, a estação de tratamento pensou em cancelar o experimento, mas depois de um ano, quando chegou a hora de limpar o lodo, a estação descobriu que ela só precisaria retirar e transportar 5.000 metros cúbicos em vez dos habituais 7.000 metros cúbicos.

Detlef Dalichow, especialista em gestão de águas residuais, disse em entrevista ao jornal Märkische Allgemeine: "Temos significativamente menos lodo para remover e transportar". A empresa economizou cerca de 10.000 euros no transporte de lodo. A empresa Mundus disse que se esforça para reproduzir com exatidão o som de uma sala de concertos!

MOZART-EFFECT

Crescimento de plantas

Plantas que na década de 1970 foram colocadas para ouvir vários tipos de música, "amaram" certas músicas, enquanto outras as fizeram morrer. A música de Mozart foi a favorita. Uma das primeiras experiências com plantas e música ocorreu em 1973, quando uma estudante de graduação, Dorothy Retallack, utilizou as Salas de Controle Biotrônico do "Colorado Woman’s College" para submeter plantas a músicas de duas diferentes estações de rádios.

Numa sala, as plantas "ouviram" rock durante três horas por dia. Na outra sala, o rádio ficou sintonizado durante três horas por dia, em músicas suaves e harmoniosas. As plantas submetidas à música suave e harmoniosa cresceram saudáveis e seus caules até dobraram em direção ao rádio. No entanto, as plantas submetidas ao rock, apresentaram folhas pequenas e seus caules dobraram no sentido contrário ao rádio. Elas cresceram bastante, mas fracas, e a maioria morreu em 16 dias.

Dorothy Retallack passou a testar vários estilos musicais. As plantas se afastaram de Led Zeppelin e Jimi Hendrix, mas apreciaram música de órgão de Bach e o jazz. A favorita delas, ela descobriu, era a música tradicional do norte da Índia tocada com cítara. Elas mostraram total indiferença à música country.

Vinhedos

Em 2001, em busca de uma solução ecológica para manter as pragas longe de suas videiras, Carlo Cignozzi, amante da música, colocou alto-falantes em toda a sua vinha de 24 acres na Toscana, "Il Paradiso di Frassina". Ele começou a tocar uma seleção de músicas clássicas, incluindo Mozart, para as plantas, 24 horas por dia. Ele notou que as videiras amadureceram mais rapidamente. Cignozzi disse que as videiras próximas dos alto-falantes amadureceram mais rapidamente sob música clássica em vez de música pop ou rock.

Em 2006, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Florença avançaram nessa investigação. De acordo com o professor de agricultura Stefano Mancuso, vinhas sob o efeito da música amadurecem mais rapidamente que as vinhas não submetidas. A música, além de ter efeito positivo no crescimento das videiras, tem também na quantidade total de folhas por videira.

Ratos em labirintos

Frances Rauscher, um dos cientistas que participaram em 1995 do estudo inicial do "efeito Mozart", a partir de 1998 passou a estudar o efeito em ratos. Um grupo de ratos foi submetido à música de Mozart, enquanto ainda no útero e, depois, por mais 60 dias, logo após o nascimento. Verificou-se que esses ratos tinham melhor senso de orientação em labirintos que ratos submetidos ao silêncio ou exposto ao barulho ou à música minimalista do compositor Philip Glass.

Nesse estudo, realizado na Universidade de Wisconsin em pareceria com Desix Robinson e Jens Jason, publicado na revista Pesquisa Neurológica, relata-se: "No terceiro dia, os ratos expostos à música de Mozart completaram o labirinto mais rapidamente e com menos erros que os ratos de outros grupos. Essa diferença aumentou até o quinto dia. Isso sugere que a repetida exposição à música bem elaborada produz, nos ratos, melhorias no aprendizado espacial-temporal, semelhante ao resultado descoberto em seres humanos".



02 junho 2014

NO FUTURO, TODOS SEREMOS VEGETARIANOS - IN THE FUTURE, WE WILL ALL BE VEGETARIANS


FOME-GLOBAL

A cada minuto morrem cinco crianças em decorrência da subnutrição e, dentro de alguns anos, milhões apresentarão doenças graves e sequelas permanentes devido a desnutrição crônica causada pela carência alimentar. A maior parte das 500 milhões de toneladas de grãos cultivados no mundo é utilizada na pecuária. Se 0,1% dos grãos utilizados na engorda do gado de corte fossem redirecionados para a alimentação das crianças famintas, milhões delas seriam salvas de uma vida de sofrimento.

O fato de que a carne gado servirá posteriormente de alimento para uma minoria de indivíduos, não justifica este desequilíbrio na oferta nem desculpa a tamanha frieza dos consumidores. São necessárias 30 calorias de proteína vegetal para alimentar o gado a fim de produzir 1 caloria de proteína de carne para alimentar humanos. Por exemplo: Se utilizarmos as 30 calorias de proteína vegetal para os humanos seria possível alimentar 3 bilhões de pessoas/ano, ou seja, a metade da população mundial.

FOOD-WASTE

Quando somamos a estas estatísticas aviltantes o fato de que grandes áreas florestais são devastadas para fornecer mais pastagens e espaço para a pecuária, enquanto que deveriam ser disponibilizadas para a agricultura voltada à produção de alimentos, a consequência direta será a fome global. Os alimentos descartados indiscriminadamente, seja por imposição do mercado de preços ou simplesmente desperdício egoísta, poderiam ser aproveitados no combate a fome e desnutrição infantil.

O consumo mundial de carne está concentrado em poucos países. Os EUA e a China concentram juntos cerca de 25% da população mundial, mas são responsáveis pelo consumo da metade da carne bovina, de frango e suína disponíveis no mundo. O Brasil encabeça a lista como o maior exportador de carne de frango e bovina, assim como a nação que mais devasta suas florestas. Seu povo submisso é um desperdiçador contumaz de alimentos pois não é regido por qualquer ideologia voltada para a "repartição entre irmãos".

VEGETARIANOS

Paradoxalmente a carência alimentar global agravar-se-á pela inclusão social, afinal todos merecem sua fatia do "bolo de carne". Para que isso aconteça, será necessário incrementar a criação de animais para o abate e computar o enorme gasto de água desta operação. O planeta Terra não tem recursos hídricos suficientes para produzir proteína animal necessária para alimentar bilhões de bocas famintas. A humanidade enfrentará uma crise sem precedentes e a solução do problema será nos tornarmos vegetarianos.

Os argumentos a favor do vegetarianismo baseavam-se na ética e filosofia, mas agora devemos considerar as razões econômicas e sociais. A população da Terra atingirá em breve a cifra de 10 bilhões de indivíduos e, para alimentá-los, será preciso quadruplicar a produção de víveres, o que acarretará no colapso dos sistemas ecológicos e recursos aquíferos. A pecuária, a suinocultura e as fazendas de criação de frango requererem um inesgotável volume de água para serem eficientes e atender a todos.

VEGGIE-FOOD

Tudo isto conspira para que sejamos vegetarianos. Pesquisadores revelaram que os vegetarianos apresentam níveis mais elevados de instrução e que as crianças com um QI mais alto são propensas a tornarem-se vegetarianas na fase adulta. A dieta vegetariana permite manter a forma física e o sistema cardiovascular em plena sintonia, sem o risco do colesterol elevado, proporcionando uma alta taxa de imunidade graças às vitaminas e aos antioxidantes naturais contidos nos alimentos.


13 setembro 2012

SER OU NÃO SER VEGETARIANO - TO BE OR NOT TO BE VEGETARIAN

vegetarian

Atualmente, torna-se evidente que uma crise alimentar ameaça o mundo por causa da ineficiência do modelo dos mercados alimentares, responsáveis pela situação na qual 800 milhões de pessoas permanentemente convivem com a fome.

Uma forte seca nos Estados Unidos e intempéries na Ásia levaram à redução da colheita de cereais, resultando em uma subida brusca dos preços de todos os gêneros alimentícios, sem exceção. Como consequência, o número de famintos no planeta aumentará no fim do ano, em dezenas de milhões de pessoas.

O aquecimento especulativo dos preços das principais matérias-primas e dos alimentos, e a emissão de dinheiro para superar a crise, puxam os preços para cima. O mais importante é que o consumidor começou a comer mais carne, e para aumentar a produção de artigos de carne é necessário incrementar também a produção de cereais e o gasto da água disponível.

Em alguns anos teremos de ser, como tudo indica, vegetarianos. A Terra terá 2 bilhões de habitantes a mais, mas simplesmente não haverá recursos hídricos necessários para proporcionar carne a todos.

vegetarian

Os cientistas convidam os habitantes do planeta a passarem para a alimentação exclusivamente vegetal. Eles declararam, em publicação no quadro da "Semana da Água", realizada em Estocolmo, que se não mudar os hábitos alimentares renunciando à carne e aos produtos da pecuária, a humanidade enfrentará uma crise alimentar gravíssima.

Até há pouco os argumentos básicos dos vegetarianos reduziam-se a razões éticas e filosóficas. Agora, a elas são acrescentadas razões econômicas. De acordo com as estimativas, em breve a população do globo vai chegar a 10 bilhões de pessoas, e para alimentá-las será preciso mais do que duplicar a produção de víveres, o que acarretará a sobrecarga de sistemas ecológicos, e em particular de recursos aquáticos.

O mundo já está ameaçado com as "guerras pela água". No caso do consumo descontrolado de água, é possível um quadro mais pessimista. As reservas de água doce existentes no planeta serão simplesmente insuficientes para preservar o atual modo de alimentação, visto que a pecuária requer um volume cada vez maior de água, em particular para a produção da forragem. A solução é passar a consumir o alimento vegetal, o que já se pratica parcialmente no mundo.

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Crianças com elevada inteligência são significativamente mais propensas a se tornarem vegetarianas mais tarde na vida. A estas conclusões chegaram investigadores da Universidade de Southampton após a observação do QI no grupo de crianças que se tornaram vegetarianas até aos 30 anos, que era em cinco pontos superior à média de sua faixa etária.

Em geral, entre aqueles que escolhem o vegetarianismo na fase adulta, prevalecem as mulheres. Os vegetarianos têm níveis mais elevados de educação ou de competências.

Com base nos resultados de testes de várias dezenas de atletas, cientistas chegaram à conclusão de que as pessoas que pretendem melhorar o seu desempenho esportivo podem obter reais benefícios se mantiverem uma dieta vegetariana. Esta dieta permite aos atletas manter em melhor forma o sistema cardiovascular, sem perigo de colesterol.

Além disso, o vegetarianismo mantém a imunidade alta graças a antioxidantes naturais de frutas e legumes, que o vegetariano consome em grandes quantidades.

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Vegetarianos Santos: São Francisco de Assis, Santa Clara, Santa Teresa Neumann estigmatizada, St. Martin de Porres, São João Crisóstomo, Santo Antônio de Pádua, São Nicolau de Tolentino.

Eles acreditavam que estavam seguindo o exemplo de Jesus em não comer seus animais. Trapistas, Cistercienses, Beneditinos, Franciscanos todos tiveram uma tradição de dieta vegetariana.

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Vegetarianos Prêmios Nobel: Rabindranath Tagore, Albert Einstein, George Bernard Shaw, Sir C. V. Raman, Albert Schweitzer, Linus Pauling, George Wald, Isaac Bashevis Singer, Chandrashekar Subrahmanyam, Elie Wiesel, The 14th Dalai Lama, Aung San Suu Kyi, V. S. Naipaul, JM Coetzee.

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Vegetarianos Cientistas: Sir Isaac Newton, John Ray, Leonardo Da Vinci, Benjamin Franklin, Thomas Edison, Nikola Tesla, Srinivasa Ramanujan, Edward Witten, Brian Greene, Jane Goodall, Vijay Raj Singh, Kalpana Chawla, Steve Jobs, Nathaniel Borenstein.

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Lev Nikolayevich Tolstoy foi um adepto e um apóstolo do vegetarianismo. E não é pouco nem insignificante que um tal espírito e tão sublimado coração perfilhasse e praticasse essa doutrina, que a inércia moral e o poder do vício desprezam ou escarnecem na cegueira própria da sua particular estreiteza.

Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Tolstoi supunha ainda em 1910 que dentro de oitenta anos todas as pessoas iriam considerar o consumo de carne um fenômeno tão repugnante como o canibalismo.

Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida (São Francisco de Assis).


11 setembro 2012

A FOME, COMO SALVAR MILHÕES DE CRIANÇAS CADA ANO - HUNGER, HOW TO SAVE MILLIONS OF CHILDREN EVERY YEAR


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A cada minuto morrem cinco crianças no mundo em decorrência da desnutrição crônica, e 500 milhões de crianças correm risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos.

Pelo menos seis países são os mais afetados. Cinco estão na África e o sexto é a Coréia do Norte.

Os países africanos, Congo, Burundi, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim, têm os piores dados referentes à fome mundial. Situação oposta ocorre no Kuwait, na Turquia, Malásia e no México, que conseguiram avançar e registrar melhorias.

O Índice Global de Segurança Alimentar confirma, no geral, boas performances por parte dos países desenvolvidos, mas situações críticas em regiões pobres.

O Brasil, considerado um país de renda média,  aparece na 31ª posição. Estados Unidos, Dinamarca e Noruega encabeçam a lista.

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Os países percebidos com pior performance alimentar foram os africanos Burundi, Chade e Congo.

Apesar de ser uma potência agrícola, o Brasil ficou atrás de nações latino-americanas cuja produção agrária é comparativamente mais modesta, como Chile e México.

A fome e o desperdício de alimentos são dois dos mais relevantes problemas que o Brasil enfrenta, constituindo-se em um dos maiores paradoxos do nosso país, já que produz 25,7 % a mais de alimentos do que necessita para alimentar a sua população.

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Ao mesmo tempo, temos milhões de excluídos sem acesso ao alimento em quantidade ou qualidade para que se mantenham, primeiramente vivos, e quando assegurada a sobrevivência, com saúde e capacidade adequada ao desenvolvimento humano.

Alimentos eliminados indiscriminadamente poderiam ser aproveitados como principal fonte de combate contra os efeitos da fome, desnutrição e subnutrição.

Sem gastar mais  com a produção de alimentos, e apenas nos dedicando objetivamente a recuperarmos este desperdício, poderíamos estar  oferecendo alimentação a 72 milhões de brasileiros que se encontram em penúria alimentar.

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Uma população de 6,5 bilhões de pessoas necessita de 6 quatrilhões de calorias por ano para viver. A produção mundial de grãos é de 1,86 bilhões de toneladas de grãos por ano, cerca de 7,5 quatrilhões de calorias.

Se de fato é produzido um excedente de 1,5 quatrilhões de calorias todos os anos, qual a explicação para que uma em cada seis pessoas no mundo passe fome.

Quando consideramos a quantidade de recursos necessários para a produção pecuária, torna-se evidente sua participação neste processo.

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A maior parte dos grãos cultivados no mundo, cerca de 465 milhões de toneladas, é utilizada para alimentar e engordar o gado.

Mesmo o fato de que este gado será posteriormente utilizado para alimentar seres humanos não justifica tal desperdício, visto que a produção de carne representa um uso ineficiente dos grãos.

São necessárias cerca de 11 a 17 calorias de proteínas de grãos para criar cada caloria de proteína de carne bovina, suína ou de frango.

Se somente 0,3 % das 465 milhões de toneladas de grãos utilizados para alimentar o gado fossem utilizados diretamente para alimentar seres humanos, isto seria suficiente para salvar da desnutrição as 6 milhões de crianças menores de 5 anos que morrem de fome por ano no mundo.

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Apenas 2,5% deste total seriam suficientes para acabar com a fome no Brasil e 50% deste total seriam suficientes para acabar com a fome no mundo.

Se todos os grãos atualmente utilizados para alimentar o gado fossem destinados à alimentação de seres humanos, seria possível alimentar quase 3 bilhões de pessoas, o que corresponde à metade da população mundial atual.

O consumo mundial de carne está concentrado em poucos países. Os EUA e a China concentram juntos cerca de 25% da população mundial.

No entanto, estas populações são responsáveis pelo consumo de 35% da carne bovina, mais de 50% da carne de frango e 65% da carne suína do mundo.

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Se acrescentarmos a população do Brasil e da União Européia a estas populações, teremos o consumo de mais de 60% da carne bovina, mais de 70% da carne de frango e mais de 80% da carne de porco.

Quando somamos a estas estatísticas o fato de que grandes áreas florestais têm de ser cortadas para fornecer pastagens e espaço para o gado,  ocupando e destruindo os locais que deveriam ser destinados à agricultura produtiva de alimentos para a humanidade, a consequência direta será o incremento da fome mundial, que apresentará padrões avassaladores.

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Jesus Cristo nos ensinou: "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes".