Mostrando postagens com marcador MULTIVERSO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MULTIVERSO. Mostrar todas as postagens

27 fevereiro 2024

A TERRA ESTÁ MAIS VERDE - THE EARTH IS GREENER

A TERRA ESTÁ MAIS VERDE

O planeta Terra está mais verde como resultado do aumento do dióxido de carbono na atmosfera contrariando a falácia atual, segundo Freeman John Dyson (1923-2020). Dyson foi um físico teórico e matemático nascido na Grã-Bretanha, conhecido por seus trabalhos na teoria quântica de campos, astrofísica, matrizes aleatórias, formulação matemática da mecânica quântica, física da matéria condensada e engenharia nuclear. Era professor emérito do Instituto de Estudos Avançados de Princeton e membro do conselho de patrocinadores do Boletim dos Cientistas.

04 julho 2022

BÓSON DE HIGGS - A PARTÍCULA DE DEUS

BÓSON DE HIGGS,

Dez anos atrás, em 4 de julho de 2012, as colaborações ATLAS e CMS usando o Grande Colisor de Hádrons do CERN, anunciaram a descoberta da partícula Bóson de Higgs. Era o componente crucial há muito procurado dentro da nossa teoria da física de partículas: o denominado Modelo Padrão. Ele sustenta que a interação das partículas no Universo é mediada pelo Bóson de Higgs.

29 outubro 2020

TECNOCRACIA - TECHNOCRACY



Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!

22 setembro 2020

A EXISTÊNCIA DE DEUS E O UNIVERSO - THE EXISTENCE OF GOD AND THE UNIVERSE

DEUS-UNIVERSO

A existência de Deus é muito mais provável do que a Sua inexistência, e a onipresença da religião nas populações e suas experiências de contato direto com o divino não resultam numa prova absoluta, pelo menos para aqueles que não acreditam ou não vivenciaram experiências sobrenaturais que fornecem uma razão para a crença na existência de Deus. Da mesma forma, considerações de ordem metafísica e cosmológica acrescentam um peso a mais ao argumento conceitual.

08 novembro 2014

A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES


JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.

A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente —  um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.

Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.

Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores.  É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.

O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —,  assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.




03 julho 2014

MATÉRIA EXÓTICA E BURACOS BRANCOS - EXOTIC MATTER AND WHITE HOLES


EXOTIC-MATTER

A existência da matéria exótica, também conhecida como energia negativa, foi confirmada quando seus extraordinários efeitos foram reproduzidos em condições controladas. Estes experimentos nortearam-se no "Princípio da Incerteza de Heisenberg", aonde a densidade da energia de qualquer campo elétrico ou magnético flutua de forma aleatória mesmo quando a densidade seja nula. As experimentações resultaram que a matéria exótica respondia de forma bizarra, seja desacelerando quando impulsionada por uma força contrária ou diminuindo sua massa para "atender" e equilibrar a entropia do sistema do qual fazia parte.

O comportamento singular e paradoxal da matéria exótica revelou que ela "antevia" as pretensões dos experimentadores. Durante os experimentos a presença da energia negativa, a matéria exótica, foi inconstante por um longo período de tempo, pois sua magnitude comportou-se de forma inversamente proporcional à extensão temporal. Isto significou que um pulso intenso de energia negativa conservou-se por um curto período de tempo, enquanto que um pulso fraco perdurava por muito mais tempo. A matéria exótica não deve ser confundida com a antimatéria!

EXOTIC-MATTER

Após o Big Bang, a explosão primordial que criou o Universo, a simetria das energias negativa e positiva no Universo recém-criado resultou na anulação entrópica, ou seja, a segunda lei da termodinâmica foi preestabelecida. Curiosamente, muitos fenômenos atuais que ocorrem no Universo requerem somente a utilização da matéria exótica como protagonista principal, o que desafia abertamente a lei da conservação de energia. As implicações e efeitos da interação quântica com a energia negativa são tão estranhos que contrariam quaisquer leis da física clássica e da mecânica quântica.

A inclusão da matéria exótica "modificada", portando atributos de energia positiva, nos cálculos dos cosmólogos, foi necessária para a correta formulação da teoria da inflação. Momentos após o Big Bang a energia positiva predominava no Universo mas grande parte dela interagia de uma forma negativa. A pressão desta energia "pseudo-positiva" foi tão intensa que neutralizou os efeitos da real energia positiva. O resultado final foi uma expansão fugaz do espaço-tempo que dispersou a energia primordial a velocidades infinitamente superiores à da luz.

WHITE-HOLE

Segundo a "Teoria da Relatividade de Einstein", a presença da matéria e energia deforma a geometria do espaço-tempo. Aquilo que percebemos como gravidade é somente o resultado desta distorção sendo produzida pela energia com massa positiva. Mas, quando a matéria exótica (energia negativa) curva ou interage com o espaço-tempo, todos os efeitos físicos e conceitos futurísticos tornam-se exequíveis, tais como:

1- A possibilidade da utilização de atalhos no tecido espaço-tempo através das pontes Einstein-Rosen, os buracos de minhoca (wormhole).
2- A viagem espacial em velocidade super-lumínica utilizando-se da dobra espacial (warp drive), e mesmo a utilização de máquinas temporais para visitarmos o passado.
3- A modificação dos buracos negros é outro atributo da matéria exótica. O acréscimo de energia negativa no buraco negro pode momentaneamente congelar seu horizonte de eventos, expondo sua singularidade e transformando-o num wormhole.

WHITE-HOLE

O buraco negro não é o único objeto no qual a energia negativa desempenha um papel importante. Como parte de uma "matryoshka" cósmica, nosso Universo pode estar aninhado dentro de um buraco negro que, por sua vez, é parte de um universo ainda maior e assim por diante. Todos os buracos negros do Universo, dos microscópicos aos supermassivos, podem ser portais para realidades alternativas. Uma nova teoria cosmológica afirma que o buraco negro é uma ligação entre universos paralelos.

Toda a energia sugada pelo buraco negro não colapsa num evento único como seria previsto, mas jorra na outra extremidade onde situa-se um "buraco branco". Este encontra-se em uma dimensão adjacente ou, se preferirem, um universo paralelo. Sintetizando: "Um buraco negro é um buraco de minhoca que absorve a matéria circundante do Universo expelindo-a pela outra extremidade onde situa-se o buraco branco, a partir do qual origina-se um evento similar ao Big Bang que cria um novo universo, ad infinitum".


01 junho 2014

NA ESTRANHEZA QUÂNTICA ENCONTRAREMOS NOSSAS CÓPIAS - IN THE QUANTUM WEIRDNESS WILL FIND OUR COPIES


QUANTUM-WEIRDNESS

O comportamento das partículas quânticas intriga os cientistas há quase um século. Albert Einstein afirmou que o mundo quântico era tão estranho que a teoria quântica deveria estar errada. Mas a realidade demonstrou o contrário, e as experimentações confirmaram as previsões da física quântica.

O mundo quântico carrega singularidades de rara estranheza, por exemplo: conhecer simultaneamente o "momentum" (momento linear) e a posição de uma partícula é impossível, pois a medição, a observação ou mesmo o pensamento do observador sobre o ato, afeta o momento linear da outra partícula. Este efeito quântico foi denominado "princípio da incerteza de Heisenberg" ou superposição quântica.

Outra estranheza do mundo quântico é o entrelaçamento de partículas que Einstein chamava de "ação fantasmagórica à distância". Partículas entrelaçadas comportam-se como se estivessem interligadas, pois trocam informações e mantêm a simetria mesmo quando situam-se à distância de milhares de anos/luz uma da outra. Partículas entrelaçadas comunicam-se instantaneamente e mais rápido do que a velocidade da luz! Este fato foi expresso através do teorema da interconectividade de John Bell.

ESTRANHEZA-QUANTICA

Um conjunto de surpreendentes experimentos sugere que eventos futuros influenciam o presente. É algo que soa impossível pois transgride a casualidade, ou seja, um dos princípios fundamentais da ciência. Mas as leis do mundo quântico conspiram em não preservar a causalidade já que lidam com possibilidades, múltiplos universos e realidades paralelas. A interpretação de muitos mundos, ou multiverso, foi formulada inicialmente por Hugh Everett.

Os cientistas agora acreditam que pode haver um número infinito de universos, a denominada "hipótese do multiverso". Esses universos conteriam seu próprio espaço, tempo e matéria na forma exótica, existindo a menos de um milímetro de distância do nosso Universo, ou seja, estaríamos interligados às dimensões paralelas. Estes universos podem conter inúmeras cópias dos seres humanos que mantêm as mesmas características que apresentamos na Terra, ou mesmo nos representar de uma forma totalmente diferente e bizarra.



31 maio 2014

SUPER AGLOMERADOS DE GALÁXIAS ESTÃO SENDO DEVORADOS - SUPERCLUSTER OF GALAXIES ARE BEING DEVOURED


SUPERAGLOMERADO-GALACTICO


As teorias da física quântica sugerem que nosso Universo interage com universos paralelos e que cada um afeta as condições do outro. Baseando-se na teoria do multiverso, a interpretação de muitos mundos do físico Hugh Everett, pode-se afirmar que a gravidade pode fluir entre estes universos e que, dependendo das suas especificidades e constituição, serão potenciais geradores de Big Bangs semelhantes ao que criou o Universo.


A possibilidade da existência do multiverso é validada pela predominância em excesso da energia e matéria escura do Universo, preenchendo 90% do cosmos. Especula-se que seja o resultado da migração ocasionada pela interação da energia entre universos. Quando consideramos a teoria do multiverso o excedente de matéria escura do Universo conhecido torna-se explicável, assim como inevitável sua existência em larga escala.


Os superaglomerados de galáxias, as maiores estruturas do Universo, estão deslocando-se a uma velocidade indescritível em direção a uma descomunal estrutura cósmica. O resultado desta interação é denominado fluxo escuro (dark flow). Os aglomerados de galáxias estão sendo absorvidos por outro universo e o dark flow é parte da energia excedente que retorna pelo portal cósmico, a ponte comunicante entre os universos paralelos.



DARK-FLOW

A existência do dark flow sugere que alguma estrutura além do Universo visível está sugando os agrupamentos de galáxias para o desconhecido. Este movimento também pode ser desencadeado pela intensa atração gravitacional de imensas estruturas constituídas por matéria escura. Os aglomerados galácticos estão movendo-se a velocidades extremamente altas quando comparados a maioria deles, fato incompatível com as teorias cosmológicas.


A teoria da inflação cósmica postula que o Universo expandiu-se rapidamente após o Big Bang e que nada existe além do horizonte observável. Mas novas descobertas sugerem que as regiões mais longínquas do espaço podem ser muito diferentes e conter estruturas gigantescas conectadas a universos desconhecidos. Estas megaestruturas, ou mesmo outro universo paralelo, podem ser os causadores da super aceleração dos aglomerados galácticos.



30 maio 2014

A FÍSICA QUÂNTICA E A ALMA IMORTAL - QUANTUM PHYSICS AND THE IMMORTAL SOUL


IMMORTAL-SOUL

Nós acreditamos na morte porque aprendemos que é o destino comum dos seres humanos, mas a ciência e a religião afirmam que não é um evento terminal mas sim um salto quântico para a eternidade. Embora a neurociência tenha alcançado enormes progressos no conhecimento do cérebro humano, a experiência subjetiva ou interioridade espiritual cognitiva ainda permanece um mistério.

A visão racional do mundo não acomoda as novas teorias quânticas nem a filosofia redentora de Jesus Cristo e começa a mostrar rachaduras na sua armadura ateísta. É claro que isso não surpreenderá aos que conhecem as obras de homens como Platão, Sócrates e outros grandes filósofos que sempre refletiram sobre a relação do Universo com a mente humana.

O mundo visível não pode ser independente do observador e a teoria quântica confirma o fato. Um aspecto bem conhecido da física quântica é o princípio da incerteza, ou seja: para uma série de observações possíveis existem várias probabilidades e diferentes resultados. A interpretação científica é que estas probabilidades coexistem como alternativas em uma supra-dimensão ou universos paralelos.

ALMA-IMORTAL

Os cientistas pensavam que os resultados experimentais da teoria quântica, como a matéria existindo simultaneamente em diferentes estados, estariam limitados às partículas subatômicas. Mas foi confirmado que essa dualidade quântica, a matéria na forma de partículas e ondas de probabilidades, estende-se ao mundo visível e ocorre na escala humana.

Desta forma, podemos afirmar que a consciência é a realidade definitiva. Experiências científicas demonstraram que até mesmo o pensamento do observador sobre o objeto observado é suficiente para converter a incerteza quântica em realidade, ou seja, a mente humana materializa o objeto através dos processos mentais. A consciência é fundamental para a existência da materialidade do Universo.

Albert Einstein demonstrou que o espaço-tempo não é uma realidade absoluta e, desde então, tem havido uma explosão extraordinária e sem precedentes de descobertas científicas. Todas as cores, sensações e objetos que percebemos são apenas representações materializadas do que ocorre em nossa mente, e o espaço-tempo é a ferramenta para que estas experiências tornem-se reais.

IMMORTAL-SOUL

O ser humano não é apenas o resultado da atividade de partículas que giram por um tempo e dissipam-se no nada como muitos creem, pois somos fundamentais para colapsar a onda quântica e criar a realidade que observamos. Quando adicionamos a existência da alma nesta equação quântica podemos explicar um dos maiores enigmas da humanidade, a existência da imortalidade.

A morte não existe em um mundo sem espaço-tempo e, por outro lado, a imortalidade significa a existência perpétua fora desta dimensão. Desde o advento da física quântica pode-se afirmar que o passado e o futuro, assim como a multiplicidade de dimensões e universos entrelaçados, formam o novo paradigma para estimar todos os eventos relacionados à imortalidade.

Nosso destino final após a morte, seja a extinção definitiva ou a continuidade eterna, será resultado do colapso da onda quântica dos nossos pensamentos e escolhas enquanto vivos. É desta forma que decidiremos fazer parte ou não da realidade subjacente. É uma escolha a nível quântico! Só a crença na imortalidade da alma, mesmo sem ter certeza, já resulta na paz de espírito no momento final.



26 maio 2014

NO MULTIVERSO ESTAMOS VIVOS E MORTOS - IN THE MULTIVERSE WE ARE ALIVE AND DEAD

MULTIVERSE.

Foi cientificamente comprovada a existência dos universos paralelos, ou multiverso, através das formulações matemáticas da mecânica quântica. Em 1950, o físico americano Hugh Everett desenvolveu a "interpretação de muitos mundos", que confirmava a existência do multiverso — sobreposição quântica de infinitos universos paralelos.

Quando uma possibilidade física é explorada ou observada obtemos, como resultado, o colapso da onda quântica e a divisão do Universo em múltiplos universos. O problema de tentar compreender o Universo é que não temos nada com que o possamos comparar. As soluções para o enigma do Universo, que possuem maior credibilidade, baseiam-se na utilização do método científico aliado à linguagem matemática.

Einstein afirmava que projetar nossas necessidades humanas para resolver os mistérios do Universo não seria o caminho correto, porque o cosmos é indiferente às pretensões humanas. Já Isaac Newton mantinha a concepção de que o Universo era um grande enigma que deveria ser resolvido a todo custo.

MULTIVERSE.

Ao edificar a teoria dos múltiplos universos, Everett precisou responder a uma questão importante: O porquê da matéria quântica se comportar de forma irregular e errática. Assim, ele concluiu que a medição de uma partícula não a forçaria de um estado ao outro, mas sim causaria uma quebra no tecido do Universo, onde ele seria literalmente replicado e dividido em outros universos, cada um carregando o desfecho da medição quântica primária.

Essa descoberta sugeriu que existem leis universais operando de uma forma tão profunda que jamais poderíamos supor que existissem. Quando o observador interage com o objeto quântico, existem dois desfechos possíveis, ou ele comporta-se como uma partícula ou como uma onda. Na perspectiva da teoria quântica avançada o Universo duplicou-se para acomodar os dois possíveis desfechos: onda e partícula.

MULTIVERSO

Assim, quando o cientista de um dos universos descobre que o objeto comportou-se como uma onda, o mesmo cientista, coexistindo no segundo universo, compreende o objeto observado como uma partícula. Isto fornece a resposta para o paradoxo de existência da partícula quântica em dois estados simultâneos.

No mundo quântico as partículas frequentemente aparecem e desaparecem do nada, certamente elas vão para algum local desconhecido e coexistem em outras dimensões paralelas e interligadas, porém o número de possíveis cenários e hipóteses é infinito.

O conceito de que podemos coexistir em vários universos, ou dimensões paralelas, torna-se plausível na medida em que constatamos sermos feitos da mesma matéria quântica que compõe toda a Criação. A ideia em si é bizarra, e sua aceitação carrega implicações religiosas e científicas profundas, quando são filosoficamente enquadradas, pois vivenciaríamos um choque existencial.

MULTIVERSO

Pode parecer estranho, mas a teoria dos múltiplos universos trará sérias implicações existencialistas para o ser humano, pois a nossa percepção do mundo será modificada pela aceitação dos universos paralelos. Por exemplo: sabemos que a reação à observação resulta em vários cenários possíveis, quando o Universo divide-se para acomodar os diversos resultados.

Desta forma, podemos teorizar que se a morte fosse um dos possíveis desfechos para alguém que permanecesse vivo no universo original, esta pessoa, no universo paralelo, poderia encontrar sua morte. Esta é apenas um das razões que tornam a interpretação do multiverso extremamente perturbadora.


03 dezembro 2012

BURACOS NEGROS GIGANTESCOS - GIGANTIC BLACK HOLES


buraco-negro

Astrônomos descobriram um buraco negro gigantesco, com uma massa 17 bilhões de vezes a do nosso Sol. O objeto monstruoso é 15 vezes maior do que a extensão da órbita de Netuno, o oitavo planeta do nosso Sistema Solar. Encontra-se no coração de uma  galáxia lenticular chamada de NGC1277 situada a 220 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Perseus.

O buraco negro NGC1277 equivale a 14% da massa da galáxia circundante. Outros buracos negros encontrados nos centros galácticos, equivalem só a 0,1% da massa das galáxias orbitantes.

Buracos negros são formados a partir de matéria estelar "desmoronando" ao ponto onde as leis normais da física não seguem as regras universais conhecidas. Sua gravidade é tão forte que espaço e tempo são distorcidos e nem mesmo a luz pode escapar.

O principal cientista envolvido na pesquisa, Dr. Karl Gebhardt, da Universidade do Texas em Austin, EUA, disse ao descrever o NGC1277: "Isso é uma galáxia realmente excêntrica, é quase toda um buraco negro. Este poderia ser o primeiro objeto em uma nova classe de sistemas de galáxias-black-holes".

A descoberta pode mudar as teorias de como buracos negros e galáxias se formam e evoluem, dizem os cientistas.

quasar

A notícia sobre o incrível buraco negro descoberto vem acompanhada por outra, de uma equipe de pesquisa separada, que relatou a descoberta de um quasar com uma vazão de energia jamais vista.

As observações do quasar, conhecido como SDSS J1106-1939, pode responder as questões sobre como a massa de uma galáxia está ligada ao seu buraco negro central, e porque na região observada existem tão poucas galáxias grandes.

O segundo buraco negro anunciado foi flagrado usando o Very Large Telescope, do Observatório Europeu Austral em Paranal, no Chile, que constatou a maior emissão energética já descoberta.

A taxa de energia do material ejetado é equivalente a dois trilhões de vezes a potência ejetada pelo nosso Sol. Isso é cerca de 100 vezes mais do que a saída energética total da Via Láctea, nossa galáxia.

Teóricos sempre previram fluxos de energia desta magnitude, e suas simulações sugeriram que estas ejeções impactam as galáxias circundantes.

Há 15 anos que os teóricos têm dito que se comprovassem tais ejeções poderosas de material estelar, iria ajudar a responder muitas perguntas sobre a formação das galáxias, o comportamento dos buracos negros e o enriquecimento do meio intergaláctico com elementos além do hidrogênio e hélio.

black-hole

Existem centenas de pessoas elaborando o lado teórico do trabalho de pesquisa, e as hipóteses das ejeções em suas simulações tem encontrado um efluxo numa magnitude que apenas havia sido teorizada no passado. Agora eles podem aperfeiçoar seus modelos, já impressionantes, e baseá-los em dados empíricos.

Quasares são um fenômeno luminoso produzido pelo material que é engolido por um buraco negro, produzindo uma quantidade enorme de energia ejetada. Quanto maior o buraco negro, maior o quasar. A Via Láctea é uma grande galáxia com um "pequeno" buraco negro no centro.

O buraco negro no centro do quasar SDSS J1106-1939 é maciço e mil vezes mais pesado que o buraco negro da Via Láctea!

Enquanto os buracos negros são classificados por atrair o material estelar pela sua força gravitacional, os quasares aceleram o resultado energético da absorção do material, ejetando-o em alta velocidade. Quanto maior o quasar, mais energia ele poderá ejetar e com maior velocidade ela poderá ser acelerada.

Todos os anos, de acordo com a análise da equipe científica, uma massa ejetada com 400 vezes a do Sol é lançada longe do quasar a uma velocidade de 8.000 quilômetros por segundo, cinco vezes mais potente do que o recorde anterior observado.



29 novembro 2012

ESTRELAS ULTRAMASSIVAS - ULTRAMASSIVE STARS

massive-stars

A Nebulosa da Tarântula é uma região na Grande Nuvem de Magalhães, localizada na constelação de Dorado. Está a uma distância de cerca de 160 mil anos-luz da Terra.

A Nebulosa da Tarântula é a maior e mais massiva região de formação estelar, conhecida no Grupo Local, com um diâmetro de cerca de 650 anos-luz. É um objeto extremamente luminoso, e se estivesse tão perto da Terra quanto a Nebulosa de Órion, cobriria uma área equivalente a 60 luas cheias no céu e seu brilho seria suficiente para causar sombras na Terra.

A constelação de Dorado é o lar do Grupo de Galáxias de Dorado, um grupo composto por 70 galáxias e localizado a aproximadamente 62 milhões de anos-luz de distância. O Grupo de Galáxias de Dorado é bem maior que o Grupo Local de Galáxias onde está localizada a Via Láctea, que contém 30 galáxias.

Os cientistas da NASA descobriram quatro estrelas que são 300 vezes a massa do sol e duas vezes maiores que o tamanho máximo das predições pelos cosmólogos.

Pesquisadores da Universidade de Bonn, na Alemanha, dizem que as estrelas descobertas são parte da grande nuvem de Magalhães e teriam este tamanho graças a fusões e aquisições de matéria circundante.

estrelas-massivas

Até a descoberta desses objetos as observações da Via Láctea e outras galáxias sugeriam que o limite superior para as estrelas seria cerca de 150 vezes a massa do sol. Esse valor representa um limite universal e pareceu se aplicar sempre que estrelas se formaram.

Uma vez que novos cálculos foram feitos concluiu-se que, com tantas estrelas massivas em pares binários apertados se embalando em conjunto, há frequentes encontros aleatórios, alguns dos quais resultam em colisões onde as duas estrelas se fundem em objetos mais pesados.

As estrelas resultantes podem então ser ultra-massivas como as encontradas. Imaginem duas estrelas volumosas circulando perto umas das outras. Se a dupla sofre a atração gravitacional de suas estrelas vizinhas, suas órbitas circulares serão bastante alongadas pela gravidade resultante.

Desta forma, as estrelas colidirão e farão parte de uma única estrela ultra-massiva. Apesar da física extremamente complicada envolvida na colisão de duas estrelas muito massivas, isto explica as estrelas "monstro" criadas na nebulosa Tarântula.





09 outubro 2012

A MULTIPLICIDADE DA CRIAÇÃO - THE MULTIPLICITY OF THE CREATION


MULTIPLICIDADE

Está comprovada a existência de universos paralelos, de acordo com uma descoberta matemática de cientistas de Oxford. A primeira teoria do universo paralelo, proposta em 1950 pelo físico Norte Americano Hugh Everett, ajuda a explicar os mistérios da mecânica quântica que durante décadas permaneceu uma incógnita.

No universo de "inúmeros mundos" de Everett, cada vez que uma possibilidade física é explorada, o universo divide-se. O número de possíveis cenários é infinito. A ideia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos cientistas.

Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett, estudante na Princeton University quando inventou a teoria, estava no caminho certo.

O problema de tentar compreender o Universo é não termos nada com que o possamos comparar. As respostas que permitem maior credibilidade se baseiam na utilização do método científico aliado à linguagem matemática, ou seja: a ciência nos propicia resultados mais satisfatórios do que a filosofia. Não sabemos o que é o Universo, mas como muitos físicos temos de encontrar um modo de pensar sobre ele.

Einstein acreditava ser errado projetar as nossas necessidades humanas sobre o Universo, porque este é indiferente a elas. Newton, que defendeu posições religiosas heterodoxas ao longo de toda a sua vida, tinha também uma concepção de que o Universo era um grande enigma que tinha de ser resolvido.

MULTIPLICIDADE

Vivemos hoje uma revolução científica comparável à que ocorreu quando Copérnico demoliu o mundo antropocêntrico, revolução que começou com a invenção da teoria da relatividade e da mecânica quântica. Pela própria natureza dos fenômenos que estuda, a ciência tornou-se cada vez mais abstrata. No século XIII, a filosofia escolástica tentou reconciliar a fé com a razão.

Deste modo nasceu uma nova civilização, o mundo moderno, no qual a dialética entre fé e razão continua de pé. Não devemos optar por um dos termos da dialética, ela deve ser considerada como uma oposição que transforma a vida. A capacidade de realização só pode vir através da fé e dos sentimentos. Mas a capacidade de sobrevivência só surge da razão e do conhecimento.

O Gênesis conta-nos a história dos nossos primeiros pais, que foram criados pelo Senhor e colocados num jardim paradisíaco. Havia duas árvores , a árvore do conhecimento e a árvore da vida, e o Senhor proibiu-os de comer o fruto da árvore do conhecimento.

Os nossos primeiros pais provaram do conhecimento e conheceram, assim, o bem e o mal. Eles podiam agora tornar-se, como o Senhor, potencialmente donos de um conhecimento infinito.

O Senhor expulsou-os do jardim antes de eles terem provado o fruto da árvore da vida e terem assim uma vida infinita. A humanidade enfrenta uma visão de conhecimento infinito a partir de um estado de existência finita.

Ciência é outro nome para o conhecimento, do qual não descobrimos nenhum limite, ainda que tenhamos descoberto muitos outros limites. Mas o conhecimento não é suficiente. Ele deve ser temperado por um sentimento de justiça, pela vida moral e pela nossa capacidade para o amor e para o bem servir.

MULTIPLICITY

Com sua Teoria dos Múltiplos Universos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica. Porque a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência.

O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Para Everett, medir um objeto quântico não o força de um estado para o outro, mas uma medida tirada de um objeto quântico causa uma quebra no universo. O universo é literalmente duplicado, dividindo-se em um universo para cada possível desfecho da medida.

Por exemplo: digamos que a função da onda de um objeto seja tanto uma partícula quanto uma onda. Quando um físico mede a partícula, existem dois desfechos possíveis, ela será medida como uma partícula ou como uma onda.

Quando um físico mede o objeto, o universo se quebra em dois universos distintos para acomodar cada um dos possíveis desfechos. Então, um cientista em um universo descobre que o objeto foi medido na forma de onda. O mesmo cientista, no outro universo, mede o objeto como uma partícula. Isto também explica como uma partícula pode ser medida em mais de um estado.

Pode parecer estranho, mas a teoria de Everett dos Múltiplos Universos tem implicações além do nível quântico. Se uma ação tem mais de um resultado possível, então o universo se quebra quando aquela ação é tomada.

Isso significa que se você já esteve em uma situação onde a morte era um dos possíveis desfechos, então, em um universo paralelo ao nosso, você está morto. Esse é apenas um dos motivos que faz algumas pessoas acharem a interpretação dos Múltiplos Universos perturbadora.

MULTIPLICITY

Os "místicos" relatam que em sonho se veem fora do corpo físico, vivenciando experiências em outras dimensões: "são experiências enriquecedoras, principalmente pelo despertar da consciência para a existência de uma vida após a morte".

Eles sempre afirmaram a existência de outras dimensões. Há milhares de anos nos dizem que a consciência se desloca para outras dimensões, fazendo uso de corpos sutis que se desprendem do conhecido corpo físico.

No mundo atômico, elétrons são observados aparecendo e desaparecendo: eles vão para algum outro lugar mas também podem estar em vários lugares ao mesmo tempo

 Já que somos feitos de pequenas partículas de luz ou fótons, faz sentido dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo. Nós estamos experimentando um choque existencial, pois nossa visão do mundo foi modificada com a descoberta de que pode haver universos paralelos.

A ideia de viagens, através de "buracos de minhocas" ou túneis, tem algo de semelhante com as narrativas de indivíduos que passam por experiências de quase morte. Essas pessoas geralmente relatam que atravessam um túnel, chegam a algum lugar onde vivenciam experiências místicas, e descobrem que ainda não chegou o momento de abandonar a Terra.

MULTIPLICITY

Quando retornam, têm suas vidas completamente reformadas. É comum passarem a enxergar a vida de um ponto de vista mais espiritualizado. Se a teoria quântica vê sentido em dizer que nós também podemos estar vivendo em vários lugares ao mesmo tempo, julgamos ser viável o entendimento de que em sonhos podemos encontrar a nós mesmos, vivendo no passado ou no futuro, em outros universos. E, do "outro eu" podemos receber valiosas informações para o nosso momento neste planeta.

Pessoas relataram que após atravessarem o túnel, comunicam-se com seres profundamente amorosos, uma dessas pessoas chegou a dizer que o ser com quem se encontrou era como uma parte dela mesma. Suas vidas na Terra são repassadas como numa visão holográfica, em que se percebem atuando naquelas cenas, e experimentando cada sentimento já vivido.

Todas perdem o medo da morte, e ao retornarem para o corpo físico suas vidas são transformadas, passam a valorizar o amor e entender a importância do perdão. Nenhuma delas sente o desejo de voltar, apenas sabem que ainda não é o momento de abandonar o corpo físico.

Carl Gustav Jung afirmava que o trabalho com os sonhos pode nos conduzir à totalidade. Precisamos despertar para o ser total, precisamos juntar todas as partes de nós mesmos. Este é o projeto do inconsciente. Talvez um dia a ciência ainda consiga desvendar os mistérios dos estados alterados da consciência e então seremos capazes de compreender por que nossos sonhos se apresentam de forma metafórica.



28 agosto 2012

MÚLTIPLOS UNIVERSOS - MULTIPLE UNIVERSES


multiplo-universo

Existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos. Os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas existentes nesse nível conseguem tomar diferentes formas, arbitrariamente.

Os cientistas observaram fótons, minúsculos pacotes de luz, atuando como partículas e ondas. Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica afetamos seu comportamento. Sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.

A interpretação de Copenhague sobre a mecânica quântica apóia essa ideia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Quando observamos um objeto quântico, a observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica porque os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico. O objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas! Desde que sua ciência foi desenvolvida, os físicos estão empenhados em desmontar o Universo. Eles estudaram o que poderiam observar e trabalharam em níveis cada vez menores do mundo da física.

multiplo-universo

Ao fazer isso, os físicos tentam atingir o nível final e mais básico, e é esse nível que servirá como base para compreender todo o resto. Esses físicos se voltaram para um nível sub-quântico teórico, chamado teoria das cordas, como sendo a resposta para tudo na vida. Durante sua investigação teórica também concluíram que existem universos paralelos.

Segundo essa teoria, nosso próprio Universo é como uma bolha que coexiste com universos paralelos semelhantes, e que podem entrar em contato entre si. A teoria afirma que a gravidade pode fluir entre esses universos paralelos, e quando esses universos interagem acontece um Big Bang semelhante ao que criou o nosso Universo.

A teoria chamada inflação postula que o Universo que vemos é apenas uma pequena bolha no espaço-tempo, que se expandiu rapidamente após o Big Bang. Físicos teóricos, baseando-se na física quântica e em outros princípios como a teoria das cordas, acham que há vários universos desconectados, chamados de bolhas, formando um todo que eles chamam de multiverso.

Uma situação que torna a teoria dos multiversos mais provável é a quantidade de energia escura que o nosso Universo tem, porque nenhuma outra teoria existente sobre o Universo consegue explicar esse fenômeno. Mas, se a teoria do multiverso for real, essa quantidade de energia não só se torna explicável como é inevitável.

multiplo-universo

O conceito de multiverso tem suas raízes na moderna Cosmologia e na Teoria Quântica e engloba várias ideias da Teoria da Relatividade, de modo a tornar possível a existência de inúmeros universos onde todas as probabilidades quânticas de eventos ocorram. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior.

Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior. Alguns seriam até interconectados entre si por buracos negros ou através de "wormholes". É importante ressaltar que o multiverso não é uma hipótese inventada para responder a uma pergunta específica, mas simplesmente a consequência de uma teoria.

Astrônomos da NASA descobriram algo inexplicável. O conjunto de galáxias que nós conhecemos como Universo está se deslocando em direção a algo enorme, rumo ao desconhecido, a uma velocidade estonteante. Esse fenômeno foi batizado pelos cientistas de fluxo escuro ou "dark flow". O Universo pode estar literalmente sendo sugado para outro universo, e o fluxo escuro é a parte da matéria e energia do nosso Universo que estaria vazando por este portal cósmico.

A existência do fluxo escuro confirma a possibilidade de outros universos. Sua localização encontra-se entre as constelações de Sagitário e Hidra. Os aglomerados de galáxias nesta área estão se movendo a velocidades extremamente altas em comparação aos aglomerados galácticos localizados em outras parte do céu, o que é totalmente incompatível com todas as teorias cosmológicas atuais.

multiplo-universo

O fluxo escuro é controverso porque a distribuição de matéria no Universo observável não consegue explicá-lo. Sua existência sugere que alguma estrutura além do Universo visível, fora do nosso "horizonte cósmico", está puxando essa matéria. Este movimento é diferente da expansão para fora do Universo que é acelerada pela força chamada de energia escura. O que está impulsionando os movimentos dos "clusters" deve estar além do Universo conhecido.

A teoria chamada de inflação postula que o Universo que vemos é apenas uma pequena bolha no espaço-tempo, que se expandiu rapidamente após o Big Bang, e que não poderia haver outras partes visíveis do cosmos além dessa bolha. Mas as regiões longínquas do espaço-tempo podem ser muito diferentes. Podem conter estrelas e galáxias gigantes e enormes estruturas, muito maiores do que qualquer coisa em nosso Universo observável. Estas estruturas são as que os investigadores julgam como as responsáveis pela atração dos aglomerados de galáxias, criando o "dark flow".

Esta multiplicidade de universos é só um vislumbre da capacidade criativa de Deus, e demonstra de forma incontestável que a complexidade, a magnificência e a grandiosidade  são inerentes à criação Divina.