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08 janeiro 2024

PSICANALISANDO FREUD - PSYCHOANALYZING FREUD


Freud inicia discutindo a idéia de que Moisés era egípcio. O nome viria do termo egípcio mose, menino. Ptah-mose, por exemplo, significa o menino ou o filho de Ptah. Tal idéia estava longe de ser nova, pois já tinha sido aventada por historiadores da antiguidade, como Estrabão e Celso, e por historiadores bíblicos como John Tolland; Schiller e Max Weber, isto sem falar nas alusões ao tema presentes na obra de Otto Rank e Karl Abraham.

16 dezembro 2023

O NASCIMENTO DE JESUS - THE BIRTH OF JESUS

FELIZ NATAL

O nascimento de Jesus foi profetizado há séculos e precisamente realizado conforme a vontade de Deus:
'Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre as milhares de Judá, de ti é que me sairá Aquele que há de reinar em Israel, cujas saídas estão desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade'.

16 outubro 2023

A ESPERANÇA - THE HOPE

ESPERANÇA

A esperança desempenha um papel importante na caminhada cristã à medida que antecipamos a Vida Eterna com nosso Senhor Jesus. Ansiamos por coisas boas na nossa vida diária também:
como um casamento feliz, uma vida melhor para nossos filhos e um resultado positivo em nossos esforços profissionais. Ser confiante no amor de Deus alimenta estas esperanças em nós, se acreditamos que Deus está no controle e tem coisas boas reservadas nesta vida e após.

24 setembro 2023

A CONSCIÊNCIA - THE CONSCIENCE

CONSCIÊNCIA

Atualmente, torna-se evidente que uma crise alimentar ameaça o mundo por causa da ineficiência do modelo dos mercados alimentares, responsáveis pela situação na qual 800 milhões de pessoas permanentemente convivem com a fome. Em alguns anos teremos de ser vegetarianos, pois simplesmente não haverá recursos hídricos necessários para proporcionar carne a todos.

04 julho 2022

BÓSON DE HIGGS - A PARTÍCULA DE DEUS

BÓSON DE HIGGS,

Dez anos atrás, em 4 de julho de 2012, as colaborações ATLAS e CMS usando o Grande Colisor de Hádrons do CERN, anunciaram a descoberta da partícula Bóson de Higgs. Era o componente crucial há muito procurado dentro da nossa teoria da física de partículas: o denominado Modelo Padrão. Ele sustenta que a interação das partículas no Universo é mediada pelo Bóson de Higgs.

04 dezembro 2021

O FIM DO NATAL NOS EUA - THE END OF CHRISTMAS IN THE USA

FIM-NATAL-EUA


Celebrar o feriado cristão e até dizer 'Feliz Natal' tornou-se um ato político, uma vez que a elite financeira mundial pretende erradicar o Cristianismo. A sociedade ocidental foi socialmente arquitetada pelos banqueiros judeus cabalistas e os líderes políticos maçons que rejeitaram Deus e odeiam Jesus Cristo.

14 dezembro 2020

A NATIVIDADE - THE NATIVITY

NATIVIDADE

Antes do nascimento de Jesus a população de Nazaré debatia animadamente sobre um fato sem precedentes, o recente édito de Roma no qual o imperador Caesar Octavianus Augustus ordenara que os cidadãos retornassem aos seus vilarejos de origem em cumprimento ao recenseamento do Império Romano.

29 outubro 2020

TECNOCRACIA - TECHNOCRACY



Quando a ciência é usada para o bem das pessoas o progresso é garantido, mas quando cai nas mãos erradas a humanidade padece. A base da Tecnocracia é o cientificismo, ou seja: a concepção filosófica da superioridade da ciência sobre as formas de compreensão humana da realidade que alega ser capaz de apresentar benefícios práticos e alcançar o rigor cognitivo. Mas é apenas uma aplicação de métodos científicos à modelagem social e política!

13 julho 2016

A REDENÇÃO DA CRIAÇÃO - REDEMPTION OF CREATION

REDEMPTION-OF-CREATION

O estoicismo teve forte influência no pensamento filosófico do primeiro século D.C. — época na qual os estoicos materialistas, panteístas e fatalistas afirmavam que tudo seria rastreável até uma verdade universal ou divina. Estes pensadores descreviam a Terra como o corpo de uma divindade que possibilitou a sobrevivência dos mais aptos num mundo predominantemente fatalista.

O pai do estoicismo foi Zenão de Cício (335-264 A.C.), cuja doutrina caracterizava-se pela ética da imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino. A resignação diante do sofrimento, da adversidade e do infortúnio, característicos dos estoicos, exerceria pouca influência na posterior ética cristã.

Os estoicos eram monoteístas e adotaram o conceito do Logos criado pelo filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535-475 A.C.) — um conjunto harmônico de leis responsáveis pelo princípio cósmico abrangente de ordem e beleza que plenificar-se-ia através do pensamento humano ou da capacidade de racionalização individual.

REDEMPTION-OF-CREATION

No cristianismo Jesus Cristo é considerado como o Logos — Palavra ou Verbo —, o Deus portador do conhecimento absoluto e da razão superior. O Logos no estoicismo representa uma força desconhecida que comanda os que a servem, enquanto que na teologia cristã servimos Àquele que sofreu e morreu pelo bem da humanidade.

Ao contrário do Deus amoroso do cristianismo, o deus estoico era impessoal e incapaz de prover atos providenciais. O estoicismo baseou-se na predestinação — quando nada pode alterar o curso natural da vida de um ser humano. Assim, o estoicismo é a ética da apatia, onde devemos aceitar o destino inevitável imposto sobre nós.

Entre os estoicos a atitude de resignação seria "aceitar a vontade de Deus", enquanto que para os cristãos é sem dúvida "fazer a vontade de Deus". As idéias por detrás do estoicismo e do cristianismo são diferentes e diametralmente opostas:  os cristãos acreditam na ajuda de Jesus e os estoicos creem no auxílio da razão humana.

Segundo os estoicos, a vontade significa total submissão ao fatalismo impessoal ou insensível — sem a opção do livre arbítrio ou da capacidade de aceitarmos os propósitos conscientes de um Deus pessoal e amoroso. A estrita racionalidade fatalista leva à hierarquia rígida do ser racional, enquanto que o livre arbítrio resiste às hierarquias pois a sua forma é vulnerável.

REDEMPTION-OF-CREATION

Lemos nos escritos de Agostinho o quanto os estoicos aproximavam-se dos epicuristas — os que buscam o prazer na sensualidade e luxúria. O epicurismo foi criado pelo filósofo Epicuro (341-270 A.C.), e caracterizava-se pela concepção materialista e a busca da indiferença diante da vida, identificando como normal o desregramento dos costumes e a libertinagem.

A Crucificação de Jesus foi consequência direta do mal que assolava o mundo na Sua época, quando a escuridão não pôde compreender a Luz Divina. Mas Jesus restaurou uma nova ordem e resgatou o amor universal perdido — a integridade do bem prevalecendo sobre o mal como profetizado pelos sábios.

Jesus ofertou Sua Vida no maior sacrifício da História! Mas não foi um mero martírio em nome da verdade ou causa própria, e sim uma dolorosa doação por todos nós. Ele confirmou o valor que atribuía à vida humana e sofreu para restaurá-lo à sua glória pretendida. O Sacrifício de Jesus restaurou o amor e foi responsável pela Redenção da Criação.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





20 maio 2016

JESUS É DEUS - JESUS IS GOD

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Jesus é Deus! Esta afirmação é um fato incontestável pois assim confirmou Jesus: "Em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, Eu Sou", reafirmando claramente Sua Divindade quando revelou: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o que é, o que era, aquele que há de vir. Eu sou o primeiro e o último, aquele que vive".

A comprovação da essência metafísica de Jesus é constatada pela cristologia tácita, manifestando-se mais através de atos do que palavras. Foi através das Suas obras que Jesus confirmou Sua dualidade Deus-Homem — mistério insondável e dogma Cristão que precisa ser compreendido pelos que buscam respostas através da Fé.

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua Glória, como a Glória do Unigênito do Pai, cheio da Graça e da Verdade. Ele estava no princípio com Deus, e todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens.

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Jesus modificou o mundo para sempre através dos Seus Ensinamentos de amor e compaixão, utilizando parábolas lógicas que fluíram a partir do conceito da existência de Deus Pai, norteando e oferecendo o melhor exemplo de irrepreensível conduta moral e social para que a humanidade triunfasse através das eras vindouras.

Podemos intuir que a vida de Jesus teve início no Nascimento e que Sua personalidade desenvolveu-se com o passar dos anos. Mas a realidade é que o 'nosso pequenino Jesus' já carregava ao nascer a mesma Divindade Daquele que vivera eternamente na presença de Deus Pai, muito antes da Criação do Universo.

Embora portasse a substância Divina não apegou-se a esta condição, pois aniquilou-se ao assumir a condição de servo e tornar-se o que os homens são. Mas Ele foi mais humilde, suportando a imposição das falsas acusações e o Sacrifício final na Cruz. O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e ofertar Sua vida em resgate da humanidade!

É por isso que Sua transição de Deus para Homem é considerada o maior ato de humildade, generosidade e amor jamais visto na face da Terra — Sacrifício pelo qual Ele sempre será honrado e exaltado até o fim dos tempos. Mas Ele ressuscitou e Seu Nome está escrito acima de todos os outros nomes: Jesus Cristo Nosso Senhor.

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Aos doze anos de idade, Jesus viajou com seus pais até Jerusalém para os festejos da Páscoa. Terminada a festa, Maria e José iniciaram a jornada de volta para casa, caminhando entre amigos e familiares, mas Jesus permaneceu em Jerusalém. Todos imaginavam que Jesus caminhava mais atrás e seguiram despreocupados em direção ao vilarejo de Nazaré.

Quando procuraram Jesus entre os parentes e parceiros da romaria não o encontraram! Voltaram para Jerusalém e, depois de três dias de busca, viram Jesus no Templo, assentado entre os mestres — ouvindo-os, aconselhando-os e interrogando-os. Os sábios estavam maravilhados com Sua inteligência e respostas precisas. Seus pais, apreciando a visão de Jesus entre os anciões, ficaram admirados!

Maria logo perguntou para Jesus: "Filho, por que nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos à sua procura". Jesus respondeu: "Por que estavam me procurando? Não sabeis que me convém estar na casa de meu Pai?" Então eles compreenderam o que seu filho dizia. E Jesus foi com eles para Nazaré, pois era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas boas em seu coração.


JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU





01 novembro 2015

NINGUÉM É TÃO ALTO QUANTO UM CRISTÃO DE JOELHOS - NO ONE IT IS AS TALL AS A CHRISTIAN ON HIS KNEES


CHRISTIAN-ON-HIS-KNEES

Jesus Cristo instituiu a verdadeira Igreja quando conversava com os discípulos: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque isto não te foi revelado pela carne e sangue, mas por meu Pai que está nos Céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Hades não prevalecerão sobre ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus".

Ainda que preguem em nome de Deus, as igrejas criadas após a Igreja de Cristo não são verdadeiras. Diversas denominações cristãs reproduzem a mesma doutrinação new-age, promovendo a ideia de que a Igreja Católica é autocrática, intolerante e pretenciosamente julga-se porta-voz da Revelação Divina. Porém todas estas igrejas foram edificadas sobre uma base frágil e terminarão por ruir, pois não há promessa nem esperança de Salvação nas instituições concebidas e criadas por homens.

Vivemos numa época na qual são evidentes os sinais do secularismo — o movimento em direção à modernização e longe de valores religiosos tradicionais, porque Deus já desapareceu do horizonte e a humanidade tornou-se indiferente. A origem do indiferentismo moderno está na ideologia de Martinho Lutero sobre a fé justificadora, onde a Salvação só é alcançada pela Fé e as boas obras são supérfluas. Lutero pregou que não existem Santos e que um Cristão pode interpretar as Escrituras como desejar.

CHRISTIAN-ON-HIS-KNEES

O ensino de Lutero afastou o amor ao próximo ao eliminar o valor do mérito humano, deixando o trabalho árduo nas mãos de Deus e pregando que o homem já não precisava merecer ativamente a Graça Redentora. O julgamento privado fez da razão humana o árbitro supremo da Revelação Divina, o que levou diretamentemente ao indiferentismo. Assim, o significado do Novo Testamento foi deixado para a interpretação privada do indivíduo, e este princípio defeituoso trouxe à luz uma série de versões contraditórias dos Ensinamentos de Jesus.

O indiferentismo prega que não há evidências de que uma religião ou filosofia possa ser superior a outra. Esta ideologia é muito sutil e difícil de ser combatida, muito mais do que a intolerância religiosa. Devemos condenar o indiferentismo em nome da razão contida nas Escrituras e na tradição cristã, porque uma atitude de indiferença sistemática não deve ser adotada por homens racionais. Afirmar que Deus não se importa com o que acreditamos ou sermos completamente indiferentes quanto à Verdade revelada é de fato uma blasfêmia!

A afirmação de que uma religião é tão boa quanto a outra é infundada, simplória e irracional. O primeiro princípio da razão declara que duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras, pois se uma é verdadeira a outra é, sem dúvida, falsa. Jesus Cristo nunca revelou uma pluralidade de religiões ou mesmo uma infinidade de cristianismos variados. Ele edificou uma só Igreja, pregou a existência de um Reino de Deus e uma única congregação de Cristãos sob a orientação perpétua e infalível do Espírito Santo.

CRISTAO-DE-JOELHOS

Declarar que todas as religiões são igualmente verdadeiras ou que suas diferenças são irrelevantes é permutar a verdade objetiva pelo pragmatismo — a corrente de ideias que valida o fato de que uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito prático. O pragmatismo religioso é a maldição da era moderna pois, nesta ótica, podemos trocar de religião de acordo com o ambiente. Devemos ser Católicos na Itália, luteranos na Suécia, muçulmanos na Turquia, budistas na China ou mesmo um xintoísta no Japão, não importa!

Jesus pediu que os apóstolos ensinassem um Evangelho definido e alertou severamente sobre aqueles que conscientemente o rejeitassem: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado". Jesus profetizou que muitos iriam contradizer Seus Ensinamentos, e os denunciou em termos não medidos. "Cuidado com os falsos profetas! Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores".

Nos primeiros séculos da Era Cristã os mártires refutaram o indiferentismo, e quando seus amigos pediam que sacrificassem aos deuses da Roma pagã, ou mesmo que fossem considerados como tendo sacrificado, eles respondiam com as palavras de Jesus: "Todo aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu Pai que está nos Céus". Claramente estes Cristãos da Igreja primitiva não eram indiferentes! 

CRISTAO-DE-JOELHOS

Quando alguém afirma: "Não faz diferença em que um homem acredita", será levado logicamente a dizer: "Não faz diferença como um homem age". Esta falsa moralidade é construída nas areias movediças da opinião fantasiosa, sem o respeito humano, e portanto não resistirá ao estresse da vergonha, dificuldade ou tentação. Se a importância do Cristianismo fosse uma mera questão de opinião, toda certeza na moral humana torna-se-ia impossível e os homens voltariam aos velhos vícios dos tempos do paganismo.

Quando um homem é indiferente à Verdade de Deus e lança um olhar crítico sobre os Mandamentos ou às Escrituras como se fossem simples leis temporárias, ou mesmo quando questiona a realidade da existência de Deus e da imortalidade, quais princípios ele poderia seguir para cumprir a lei moral da coletividade humana? Também, se um homem credita seu desregramento às contigências da vida, ele nunca conhecerá o lado mais elevado e espiritual da existência humana.

O correto é aceitar a palavra de Deus em sua totalidade, uma vez que se conhece sua importância, mas o descrente somente sentir-se-á compelido a procurar a revelação de Deus quando duvidar sobre a validade das próprias convicções. A boa conduta é essencial, porém a Fé em Deus é a inspiração e a pedra angular na construção da plenitude espiritual. Este é um princípio que o mundo já esqueceu e precisará resgatar. Mas que não se atrevam a mudar um jota ou um til da mensagem que Jesus Cristo deixou para a humanidade!

CRISTAO-DE-JOELHOS

Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e assentando-se, aproximaram-se Dele os discípulos, os ensinou dizendo: "Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas, pois não vim suprimir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei sem que tudo seja cumprido. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas talmúdicos e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos Céus. Se violar um destes Mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no Reino dos Céus, e aquele que os cumprir e ensinar, será chamado grande no Reino dos Céus".

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU



14 março 2015

JESUS NA HISTÓRIA - JESUS IN HISTORY


JESUS-HISTORIA

É verdadeiramente impressionante a quantidade de evidências da passagem de Jesus Cristo pela Terra, seja nas Escrituras ou nos registros históricos. Os hebreus do primeiro século da Era Cristã possuíam uma capacidade única para recordar e posteriormente registrar os Ensinamentos de Jesus, qualidade impossível para os escritores modernos.

Os precursores do Cristianismo desenvolveram técnicas sofisticadas de memorização, recordando todos os fatos e Ensinamentos provenientes de Jesus. A capacidade destes historiadores bíblicos de recontar longos discursos ou ensinos surpreenderia os professores modernos e alguns críticos ferrenhos dos registros das Escrituras.

Ao longo dos séculos, os líderes religiosos de Israel capacitaram-se na habilidade de preservação da memória oral como um importante recurso na reconstrução histórica, permitindo, por sua vez, que seus alunos também pudessem recordar em detalhes cada instrução de seus professores.

Além dos arqueólogos e pesquisadores contemporâneos, que exaustivamente confirmaram a presença de Jesus Cristo na história, há também um número expressivo de historiadores antigos que perpetuaram os eventos da Sua vida. Alguns destes indivíduos atuaram como historiadores seculares, mesmo que não aceitassem a Verdade que Jesus é o Filho de Deus, relatando Sua Vida e Ensinamentos.

É preciso lembrar que os hebreus e pagãos deste período histórico, que tinham conhecimento de um novo fenômeno religioso nascente, eram mais conscientes do grupo dos recentes Cristãos do que seu patrono efetivo: Jesus Cristo. Estes historiadores tiveram contato direto, ou indireto, com Seus seguidores, mas nenhum teve contato com o líder que eles adoravam.

Devemos recordar que Jesus era um simples hebreu, líder de um movimento inovador em uma província marginal do vasto império romano, que não aceitava os valores predominantes na sociedade da época.

JESUS-HISTORIA

Joseph Gedaliah Klausner (1874 a 1958), um historiador judeu e professor de Literatura Hebraica, cujos livros mais influentes foram sobre Jesus: "Jesus de Nazaré" e "De Jesus A Paulo", descreveu como Jesus foi compreendido como um judeu e israelita que tentava reformar a religião e morreu como um judeu devoto.

Klausner, examinando os registros históricos sobre Jesus, relatou: "Seu código de ética foi de tal sublimidade, distinção e originalidade que o tornou inigualável a qualquer outro código-ético hebraico, e não há qualquer paralelo à arte notável de Suas parábolas".

Johann Wolfgang von Goethe (1749 a 1832), o expoente escritor e filósofo alemão do século passado, também expressou sua opinião sobre Jesus: "Acredito que os Evangelhos são verdadeiros pois sua divindade apenas poderia manifestar-se sobre a Terra através de Deus, porque Dele emana o esplendor refletido da sublimidade proveniente de Jesus Cristo".

Públio Cornélio Tácito (56-117 d.C.), considerado um dos maiores historiadores romanos da Antiguidade, descreve em seu livro "Annales" (Anais) como Jesus foi executado sob a autoridade de Pôncio Pilatos, governador da Judeia na época do reinado do imperador Tibério.

Tácito descreve a perseguição de Nero aos Cristãos, culpando-os pelo incêndio de Roma; a passagem sobre os Cristãos é considerada a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus Cristo:

"Os Cristãos começaram na Judeia e espalharam-se por todo o Império; seu culto e religião derivaram da pessoa conhecida como Cristo. O crescimento explosivo da nova religião iniciou-se a partir da Crucificação de Jesus. Os Cristãos foram desprezados, odiados e falsamente acusados de crimes. No entanto, eles rapidamente cresceram e tornaram-se uma grande multidão em Roma".

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Caio Suetônio Tranquilo (Gaius Suetonius Tranquillus, 69-122 d.C.), historiador oficial de Roma durante o reinado dos imperadores Trajano e Adriano, escreveu a biografia "Os Doze Cesares".

Na seção que versa sobre a vida do Imperador Cláudio (reinou entre 41-54 d.C.) Suetônio declarou: "Tibério Cláudio César Augusto baniu de Roma os Cristãos que seguiam os ensinamentos do seu líder pois, segundo ele, continuamente causavam distúrbios na cidade".

Esta declaração histórica fornece uma evidência poderosa de que havia um número significativo de Cristãos vivendo em Roma somente duas décadas depois da morte de Jesus.

Suetônio também relatou a perseguição implacável aos Cristãos durante o reinado do imperador Nero: "Os Cristãos foram assim punidos, pois eram uma espécie de homens que espalhavam uma crença nova e mágica".

Caio Plínio Segundo (Gaius Plinius Secundus, 23-79 d.C.), também conhecido como Plínio, o Velho, foi um escritor romano, filósofo, naturalista e amigo pessoal do imperador Vespasiano.

Certa vez ele escreveu ao imperador solicitando instruções específicas de como agir a respeito do interrogatório dos Cristãos, aos quais perseguia dado o seu posto de comandante do exército romano. Em uma das suas epístolas ele afirma: "Estes crentes Cristãos nunca adorarão o imperador e não amaldiçoarão seu líder, Cristo, mesmo sob tortura extrema".

Plínio descreveu os Cristãos como pessoas que amavam a verdade a qualquer custo: "O martírio de milhares destes Cristãos baseou-se no fato de que eles conheciam a verdade sobre as declarações dos Evangelhos e estavam dispostos a morrer como  mártires ao invés de negar sua Fé em Jesus como o filho de Deus".

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Luciano de Samósata (125-180 d.C.) viveu durante o reinado do Imperador  Adriano, servindo como oficial do governo em Alexandria, no Egito. No seu livro satírico "A Morte do Peregrino", Luciano legou-nos uma rara abordagem do Cristianismo segundo o ponto de vista de um ateu confesso:

"Ele viajou o mundo sob o nome Peregrinus e conheceu alguns seguidores de Jesus da Igreja primitiva. No momento em que ele aprendeu a doutrina maravilhosa dos Cristãos falaram-lhe de Jesus como um Deus, chamando-O de Mestre. Eles ainda veneram este grande homem que foi crucificado na Palestina quando apresentou ao mundo a nova religião".

Luciano forneceu uma confirmação independente de inúmeros fatos históricos mencionados nos Evangelhos: a Crucificação, a adoração de Cristo como o Deus único e o empenho dos seguidores em seguir os Ensinamentos de Jesus.

Mara bar Serapion, filósofo e escritor assírio, fornece uma das muitas referências de um pagão sobre Jesus Cristo. Sua carta, datada de 73 d.C., foi escrita para seu filho, Serapião, encorajando-o a seguir o exemplo dos vários estimados professores das eras passadas; Sócrates, Pitágoras e um Rei sábio e virtuoso que foi executado pelos judeus na Palestina.

O valor histórico da carta de Mara bar Serapion é que fornece forte confirmação pagã-independente de que Jesus era conhecido como o "Rei dos hebreus". Nas Escrituras temos o relato de que uma inscrição foi fixada no alto da Cruz de Jesus: "E por cima da Sua cabeça puseram escrita a acusação: Este é Jesus, o Rei dos hebreus" (Mateus 27:37).

Em sua carta, Mara bar Serapion descreve como Jesus foi executado ilegalmente pelos judeus e como sofreram os juízos de Deus por seus erros, uma possível referência à destruição trágica da Judeia e de Jerusalém pelas legiões romanas em 70 d.C.

JESUS-HISTORIA

Sócrates e Aristóteles ensinaram durante 40 anos e Platão outros 50. Os Ensinamentos de Jesus duraram apenas 3 anos. Porém, a influência do Ministério de Jesus Cristo transcende infinitamente o legado deixado pelos 130 anos de ensino destes homens, que foram os maiores filósofos de toda a história.

Algumas das melhores pinturas de Leonardo da Vinci, Michelangelo e Raphael referiam-se a Jesus. Dante, Milton e outros expoentes da poesia também inspiraram-se Nele.

Jesus não compôs nenhuma música; mesmo assim, Handel, Haydn, Beethoven, Bach e Mendelssohn atingiram seu mais alto grau de perfeição melódica nos hinos, sinfonias e oratórios que compuseram em Seu louvor.

Todas as esferas da grandeza humana foram enriquecidas pela obra deste humilde carpinteiro de Nazaré, Nosso Senhor Jesus.



14 janeiro 2015

O NOVO IMPÉRIO SOVIÉTICO - THE NEW SOVIET EMPIRE


IMPERIO-SOVIETICO


Em meados de 2011, os presidentes da Rússia, Bielorrússia e do Cazaquistão, firmaram um acordo estabelecendo a fundação da União Eurasiática em 2015. Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin anexou o Cazaquistão e a Bielorrússia à recém-fundada União Eurasiática, pretendendo rivalizar seu poderio com os EUA e a União Européia.

Putin nega que esteja reconstruindo uma nova URSS mas não esconde seu sonho de reverter a dissolução do império soviético, pois neste momento iniciou a anexação das antigas nações socialistas à influência dominadora da Rússia. A União Eurasiática é descrita como um plano maquiavélico de reconstrução de um império autoritário neo-soviético para suplantar a influência global da União Européia.

Em 2012, durante seu retorno à presidência da Rússia, Vladimir Putin reafirmou sua intenção de instituir a União Euroasiática composta por ex-repúblicas soviéticas. As nações ocidentais ficaram desconfiadas e apreensivas dado ao maquinador histórico russo, e preocupam-se com a perspectiva de que uma nova Cortina de Ferro obscureça novamente o continente europeu.

O bloco econômico proposto por Putin foi apresentado como um rival da União Européia e um meio de reafirmar a influência da Rússia em seu quintal regional. A União Econômica Eurasiática (UEEA), expandiu-se ainda mais quando, em 2015, a Armênia e o Quirguistão aderiram formalmente ao bloco comercial que deverá conter todas as ex-repúblicas soviéticas.

SOVIET-EMPIRE

Porém, quando a UEEA mostrou sua forma final após anos de planejamento, revelou-se como uma sombra da potência econômica que Putin sonhara. Desprezado pelo Ocidente e pela maioria dos líderes dos antigos estados soviéticos, como também contido por uma economia russa que afunda na recessão, o presidente Putin esforça-se para sinalizar que as sanções ocidentais impostas como um castigo pela anexação da Crimeia não vão isolar a Rússia.

Mas a queda dos preços mundiais do petróleo iniciada em 2014, situou a Rússia, um dos maiores produtores de petróleo, numa posição altamente vulnerável. Adicionando-se a este fato o efeito das sanções ocidentais e a perda da metade do valor do rublo em relação ao dólar, pode-se afirmar que em pouco tempo as ambições imperiais de Putin desvanecerão.


Por outro lado, comprometendo ainda mais as pretensões de Putin, deparamos com a dialética contraproducente de Alexander Dugin, o desastrado nietzschiano russo que deixou a barba crescer para aparentar-se como um filósofo, mas falha miseravelmente nesta função. Dugin acredita que a luta separatista no leste da Ucrânia reviveu o espírito do antigo Império Russo!

Mas o atual projeto euroasiático russo é uma miragem distorcida de um reino pós-soviético similar ao antigo, no qual os enriquecidos líderes autoritários usavam uns aos outros para perseverarem-se no poder: o afamado conceito comunista de enriquecimento da elite socialista e do empobrecimento do "proletariado". Porém a maioria do povo russo reluta em pagar pelos luxos de uma nova elite comunista, como ocorria na antiga URSS sob o comando do ditador Stalin.

SOVIET-EMPIRE

Alexander Dugin é o fundador do neo-eurasianismo e um "queridinho" dos movimentos nacionalistas-pseudo-idiotas que corroem a Europa e as Américas. Sua única filosofia, ou peça central da teoria geopolítica, dita que a missão da Rússia é desafiar o domínio dos EUA no mundo: o velho estilo subserviente calcado no modelo da antiga era soviética antiamericanista. Esta é a única contribuição de Dugin para o mundo, sua "inovadora filosofia". Mas não passa de um faroleiro, um pobre-diabo jorrando sua fala stalinista-fascista para as massas!

Como não carrega nenhum verdadeiro cérebro, Dugin apela para a mídia através do seu visual barbudo. Porém, sua aparência e conhecimento não passam de um infeliz simulacro dos eminentes filósofos, romancistas, dramaturgos e historiadores russos: Alexander Soljenitsin e Fiodor Dostoiévski; que desenvolveram rígidas posições filosóficas e religiosas no decorrer de suas vidas.

Ao longo da história, a notória força motriz da Rússia foi conseguida usurpando propriedades e terras do povo, ou seja: tomando pela força e sem direito algo que não lhes pertencia. Esta foi a raiz do processo de edificação da URSS, complementado pelo socialismo distorcido implementado por boçais corruptos e vingativos oriundos dos lamaçais das propriedades rurais e das fábricas urbanas durante o regime czarista. E esta foi a época que inspirou a ideologia de Dugin, profundamente enraizada nas histórias dos períodos totalitaristas.

Alexander Dugin defende a anexação da Criméia e a intervenção russa na Ucrânia, assim como a reanexação dos Estados Bálticos da antiga URSS: Estônia, Letônia e Lituânia. Segundo ele, a Rússia também deve anexar a Polônia, Hungria, República Tcheca e Bulgária; acorrentando-os novamente aos grilhões da servidão imposta pelo comunismo.






08 novembro 2014

A MORTE É UMA VIAGEM ATRAVÉS DOS UNIVERSOS - DEATH IS A JOURNEY THROUGH THE UNIVERSES


JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A vida é uma aventura que transcende a forma linear do pensamento humano mas, quando morremos, o fazemos na inescapável matriz do Universo. A jornada do ser humano acontece em uma dimensionalidade não-linear pois nossa alma reflorescerá em outro local do multi-verso onde poderemos encontrar o Criador. A morte não existe fora do espaço-tempo, mas a imortalidade não significa uma existência perpétua no tempo, pois habita fora deste domínio.

A forma clássica de pensamento baseia-se na crença de que o mundo comporta a existência da vida — independentemente do observador e do objeto observável — , mas uma longa lista de experimentos demonstra exatamente o oposto. Quando adicionamos a vida e a morte nesta composição podemos explicar um dos maiores enigmas da Criação: a vida após a morte. Albert Einstein afirmou que a distinção entre o passado, presente e futuro é apenas uma ilusão permanente.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

Pesquisadores concluíram que o cérebro é um sistema quântico coerente —  um supercondutor que interage e que não oferece resistência para o que passa através dele. As atividades individuais das células neurais e mitocôndrias coordenam-se de forma similar aos elétrons que movem-se por um supercondutor, ou seja: cada processo individual é formado pela interação dos elementos que formam um ser humano.

Um extraordinário conjunto de experimentos sugere que o presente e o futuro entrelaçam-se de forma cognoscível e que eventos futuros influenciam o passado, pois são indissociáveis. A mente humana transcende a realidade do continuum espaço-tempo e, coerentemente, a consciência interage dentro dos limites das inter-relações entre a mente e o Universo. Necessariamente a consciência-metafísica deve fazer parte do Universo para que assim possa formar um conhecimento dos objetos contidos na forma do espaço e fluxo do tempo.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

As viagens através do tempo são, por natureza, paradoxais e estruturalmente irrealizáveis. Caso alguém viajasse para o passado com o objetivo de alterar o presente, a causa que motivou o "viajante do tempo" simplesmente deixaria de existir, e a viagem não sucederia. Dentro desta premissa, duas hipóteses seriam possíveis: o viajante perderia a memória do seu propósito de viajar no tempo ou acabaria por aportar em algum local do multiverso e não nos limites do passado distante.

Nada realmente existe, seja o passado ou futuro, pois a mente humana é a única edificadora da realidade. Os seres humanos coexistem no Universo, mas cada pessoa sobrevive num universo único e próprio que é a interpretação fornecida pela mente para a informação que chega aos nossos cérebros sob a forma de impulsos elétricos. Cores, sons e preferências, são meras interpretações da realidade, porque nada existe na forma que as apreendemos no mundo — somos constantemente enganados pelos nossos sentidos primitivos e limitados.

VIAGEM-ATRAVES-UNIVERSOS

A física quântica demonstrou que os padrões de onda cinéticas formam elementos essenciais para a neurotransmissão da eletroquímica cerebral — na sinapse, os padrões quânticos são reformulados e interpretados por neurotransmissores.  É através da queima sináptica neuronal que as frequências de onda são traduzidas e tornam-se coerentes: o processo pelo qual as frequências coerentes são transferidas dos neurônios para as áreas apropriadas do cérebro.

O experimento da dupla fenda — a passagem de partículas atômicas por duas fendas —,  assim como o emaranhamento quântico, onde objetos conectam-se instantaneamente através do Universo, demonstram conclusivamente que a realidade é um processo que envolve a consciência humana.

JOURNEY-THROUGH-UNIVERSES

A explicação corrente para a "interpretação dos muitos mundos", ou múltiplos universos, é que cada observação possível no experimento da dupla fenda corresponde a um Universo particular do Multiverso. Há um número infinito de universos que são autônomos e interdependentes — todos os fatos da nossa existência ocorrem nesta miríade de universos. A nossa morte física natural não existe realmente em nenhum destes múltiplos cenários pois, na hora final, haverá apenas uma mudança de paradigma, depois de um sono tranquilo e profundo, quando despertaremos imersos no Reino de Jesus Cristo.




05 novembro 2014

A DOUTRINA CRISTÃ DA CRIAÇÃO - THE CHRISTIAN DOCTRINE OF CREATION

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Os filósofos Católicos da Idade Média formularam uma metafísica realista sem a qual a ciência não existiria em sua forma atual. Eles acreditaram na realidade da matéria e afirmaram que o mundo físico não era simplesmente um véu de ilusões, como nas religiões orientais, mas sim continha uma ordem causal com suas próprias leis de honradez beneficiando o ser humano.

Somente um Universo com início, meio e fim seria hospitaleiro para o desenvolvimento de processos físicos irreversíveis — como a segunda lei da termodinâmica —, e o subsequente trabalho de Isaac Newton e Albert Einstein teria sido impossível sem esta simples asserção.

O universo de Einstein, finito e altamente específico, sempre acrescentou uma enorme oportunidade para a rearticulação do argumento cosmológico sobre a existência de Deus. Foi através do Cristianismo e da escolástica medieval, em particular, que desvendou-se o caminho para as teorias físicas de Newton e Einstein — através da crença de que o Universo é racional.

Mesmo que o Universo demonstre fortemente sua dependência de um Criador, os Católicos não devem cair na armadilha da "ciência da criação". A Criação é um conceito estritamente filosófico e a ciência baseia-se no empirismo — quando descarta-se as verdades reveladas e considera-se somente a natureza quantitativa dos fatos.


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Os Cristãos, longe de sentirem-se intimidados pela ciência, devem alegrar-se com a quantidade de descobertas científicas que indicam fortemente a necessidade de um Criador. Também devem estar cientes de que sem o Cristianismo e as obras dos grandes filósofos Católicos da Idade Média não existiria a ciência atual.


Na mente popular a ciência é totalmente hostil à religião, pois aquela abrange fatos e evidências enquanto que a religião professa a fé restrita. Mas, como muitas noções populares simplistas, esta visão está totalmente equivocada. A ciência moderna não só é compatível com o Cristianismo como também ancora-se nele para buscar suas fontes!


Mas isto não significa que a Bíblia é um livro científico, e sim que contém verdades profundas com consequências filosóficas que tornam concebíveis a exploração da "mente da natureza" — o lugar do homem na Criação Divina e como Ele criou sabiamente o Universo.


Preencher as lacunas inexplicadas pela ciência como um ato de Deus é contraproducente, pois eventualmente os cientistas preencherão estas mesmas lacunas com devaneios materialistas ou asserções teóricas.


Uma visão católica iluminada da ciência deve ser ancorada na proposição de que Deus age por meio de causas secundárias. E mesmo concedendo um grau enorme de causalidade para a Sua Criação, a ciência sempre encontrar-se-á num ponto crítico onde uma decisão deve ser tomada — e nesta encruzilhada sempre encontrará o Criador!


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Quando lemos as Escrituras compreendemos que a polêmica da evolução é desprezível. A teoria da evolução natural — entendida no sentido que não exclui a causalidade Divina — não opõe-se à Criação do mundo visível apresentada no Livro do Gênesis. Mas, a teoria evolutiva propõe uma probabilidade e não uma certeza científica — mas é correto afirmar que o homem pertence à ordem dos primatas.

Porém, este é o calcanhar-de-aquiles das filosofias materialistas, pois suas reivindicações são auto-anuladas quando rebaixam a consciência humana para um epifenômeno — fenômeno secundário condicionado por processos fisiológicos e incapaz de determinar o comportamento dos indivíduos.

Muitos fundamentalistas — protestantes, católicos, cristãos — não entendem o fato de que as Escrituras não são livros científicos e não ensinam ciência aplicada! O Antigo Testamento foi escrito no idioma hebreu arcaico utilizando-se do estilo literário poético típico dos antigos escribas.

Os autores do Gênesis não poderiam dizer que o Universo existia há 12 bilhões anos porque os hebreus não conheciam a palavra bilhão — e mesmo que conhecessem seria irrelevante para a sua religião.

Se o Universo tivesse aproximadamente 6.000 anos de idade, como sugere a leitura literal do Gênesis, claramente não seríamos capazes de vislumbrar a Via Láctea pois a sua luz ainda não teria nos alcançado. E o mais grave é que nosso planeta Terra também não existiria! [sic]

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Nosso planeta existe há 4,5 bilhões de anos e as bactérias surgiram há 3 bilhões de anos, seguidas por algas e algumas curiosidades amórficas. Há 530 milhões de anos ocorreu a explosão cambriana, trazendo uma profusão súbita de complexas formas de vida — moluscos, trilobitas, águas-viva, cordados — mas todos sem fósseis (antepassados) discerníveis nas rochas fósseis paleozoicas.

Observando o subsequente registro fóssil podemos concluir que as espécies não evoluíram, mas sim que foram substituídas por outros grupos de seres. Culminando com o Homo Sapiens que fez sua chegada abrupta, totalmente já equipado com a vontade, intelecto e linguagem — recursos ausentes nas infra-ordens dos simianos.

Caso a expansão cósmica após o Big Bang fosse uma fração maior ou uma fração de milésimo de segundo mais lenta, as galáxias não se formariam. Seria como ter que contar com milhares de marcadores exatamente na configuração correta, dentro de uma tolerância de milionésimos, para que a vida baseada no carbono eventualmente emergisse e florescesse num "subúrbio" da Via Láctea!

Podemos teorizar que seria preciso uma intervenção consciente para que isto ocorresse, ou considerar a teoria da origem previamente estruturada durante o Big Bang. Mas o Universo nunca se auto-explicará totalmente, e a cosmologia moderna só atingirá sua maturidade final quando admitir sua incapacidade de desvendar os mistérios insondáveis.

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Estes fatos desafiam as posições ateístas de R. Dawkins na esfera biológica, e do cosmólogo britânico Stephen Hawking na física teórica. A aceitação da hipótese do criador pelos cientistas é a melhor maneira de confrontar o pensamento evolucionista, pois sua base de raciocínio não pode ser comprovada cientificamente.

De forma parcial, alguns cientistas deixam o domínio das disciplinas científicas e partem para deduções filosóficas apriorísticas contra o Cristianismo. E novamente utilizando-se da teoria "oportunidade e caos", a mais proclamada pelos ateístas para explicar a existência do universo material e a existência do ser humano.

Se a ciência pariu apenas natimortos nas culturas antigas, como sobreveio o nascimento único e viável da ciência atual? O início da ciência como uma verdadeira instituição deu-se por intermédio de duas definições importantes do magistério da Igreja Católica:

A primeira, foi a definição de que o Universo foi criado a partir do nada no início dos tempos, resolução adotada em 1215 durante IV Concílio de Latrão. A segunda instrução magistral foi enunciada pelo Bispo Étienne Tempier em 1277, condenando o ensino de 219 teses teológicas. Estas atitudes transformaram o curso do conhecimento a partir do século XIII.

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O ser humano figura no dogma cristão da Criação como um ser especialmente criado à imagem de Deus. Esta imagem constitui-se tanto pela racionalidade do homem quanto pelo partilhamento da racionalidade do próprio Deus — que de forma metafísica imprime em nossa condição humana, a ética, o amor e a eterna responsabilidade por nossas ações.

Portanto, foi a reflexão do homem sobre a própria racionalidade que forneceu-lhe meios para que compreendesse a racionalidade do reino criado por Deus no planeta Terra. A partir desta constatação, a mente humana foi capaz de criar suas próprias filosofias que culminaram no alvorecer da ciência.

A singularidade de Jesus Cristo assegurou nossa visão linear da história e fez do Cristianismo a ideologia mais influente no mundo. Os dogmas da Criação e Encarnação significaram uma ruptura absoluta na mente humana — muito mais revolucionária do que o passado repleto de paganismo.

Desde a enunciação destes dois dogmas e do resultante impacto histórico, empreendemos uma luta árdua pelo conhecimento que nunca será concluída, pois todas as leis específicas que regem o Universo ainda não o tornaram um sistema auto-explicativo.

Foram as filosofias dos pensadores cristãos do passado que enunciaram a metafísica-cristã da Criação. E foi precisamente esta doutrina, quando encontrou sua expressão máxima nos pensadores da Igreja Católica medieval, que estimulou o nascimento da ciência atual que transportará suas descobertas para o futuro distante.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU