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21 fevereiro 2021

O CAMPO MAGNÉTICO E OS VÍRUS ESPACIAIS - THE MAGNETIC FIELD AND SPACE VIRUS

VÍRUS-ESPACIAIS

O polo magnético do Norte da Terra move-se para o leste num ritmo excepcionalmente acelerado, a partir do Ártico canadense em direção à Rússia, mantendo uma média constante de 70 Km/ano. A perspectiva de uma repentina troca entre os polos norte e sul causa preocupação e expectativa, já que transtornariam a navegação marítima, os sistemas de GPS, as operações civis e militares, etc.

20 novembro 2014

CIENTISTA DA NASA CONFIRMA A NOVA ERA GLACIAL - NASA SCIENTIST CONFIRMS NEW ICE AGE



CIENTISTA-NASA-CONFIRMA-ERA-GLACIAL

O climatologista da NASA John L. Casey advertiu que uma mudança radical no clima global está em andamento, e que durante 30 anos ondas de frio intenso atingirão nosso planeta. "Al Gore e outros ambientalistas de plantão ainda insistem na ortodoxia do aquecimento global, mas estão completamente enganados, uma vez que a tendência climática claramente confirma o resfriamento rápido", completou Casey.

A evidência mais clara de que a Terra congelará rapidamente é a diminuição da atividade solar, e caso a comunidade científica e os dirigentes políticos não reajam brevemente dias tenebrosos afetarão a humanidade, desde que as temperaturas congelantes serão responsáveis pelas guerras por comida, tumultos e o caos absoluto.


CIENTISTA-NASA-CONFIRMA-ERA-GLACIAL

"Os dados são bastante sólidos, pois quando examinamos o gráfico de monitoramento da temperatura global observamos uma queda íngreme desde 2007, a maior queda desde os últimos 100 anos",  confirma John L. Casey (CEO of Space and Science Research Corporation), Instituto dedicado à pesquisa do clima situado em Orlando, Flórida.

Qualquer cientista que comente sobre o início do congelamento é tratado como um pária no meio científico, mas existem cientistas proeminentes apoiando o estudo de John Casey, como o astrofísico Ismailovich Abdussamatov que comprovou o início da era glacial em 2020. Este cientista russo propõe que a atividade solar seria o verdadeiro condutor do clima, e que devido à baixa atividade solar o resfriamento global recrudescerá de forma exponencial em poucos anos.

Os ambientalistas-esquerdistas ainda insistem que as emissões de gases, como o dióxido de carbono, são os responsáveis pelo aquecimento global e o efeito estufa. Porém, são as variações na quantidade de energia solar que definem todo o mecanismo das mudanças climáticas, seja o aquecimento global como os períodos glaciais. A irradiância solar é responsável pelas variações climáticas e não o dióxido de carbono!

NASA-SCIENTIST-CONFIRMS-ICE-AGE

O "Intergovernmental Panel on Climate Change" confessou que sua pesquisa sobre o aquecimento global apresentava falhas desde que apenas modelos matemáticos foram considerados, descartandose a importância da atividade solar. E o IPCC também suprimiu o relatório final dos cientistas que criticava o atual modelo climático utilizado pela instituição, sonegando o fato de que o aquecimento global decresceu nos últimos 15 anos!

Alguns cientistas afirmam que uma nova era glacial poderá afetar a Terra durante centenas de anos, enquanto outros afirmam que o espaço de tempo será de milhares de anos. Mas mesmo que demore décadas até que o frio intenso seja insuportável, nossa produção de alimentos extinguir-se-á muito antes deste fato!

Os distúrbios devido à falta de alimentos, lenha, óleo, gás ou eletricidade para o aquecimento caseiro, eclodirão através do planeta Terra quando as nações produtoras também proibirão as exportações agrícolas e de energia primária priorizando seus próprios cidadãos.

NASA-SCIENTIST-CONFIRMS-ICE-AGE

Os períodos de congelamento e aquecimento são recorrentes na Terra e a civilização só prospera nos períodos interglaciais, os curtos períodos propícios à vida humana que duram em média 15.000 anos.

Estamos chegando no fim deste período quente e uma mudança climática será iminente, pois o Sol entrou numa fase de atividade reduzida e as temperaturas oceânicas e atmosféricas já estão em declínio.

A corrente oceânica termohalina, devido a diferenças de densidade causadas por variações de temperatura (termo) e salinidade (halina) das águas, responsável pelo transporte de calor dos trópicos para as altas latitudes, diminuiu sua força ocasionando mais atividades vulcânicas e intensos maremotos.

A Nova Era Glacial afetará toda a atividade humana e será o prelúdio da Era Revolucionária, quando os tumultos e saques motivados pela Guerra dos Alimentos serão um padrão global. Segundo o climatologista John L. Casey, esta é uma das razões que motivaram a intervenção russa na Ucrânia: "Por muitas décadas a Ucrânia representou a única fonte de trigo para a União Soviética durante os períodos de frio extremo, e agora Vladimir Putin quer o trigo da Ucrânia antecipando-se ao início da Nova Era Glacial".



27 maio 2014

UMA TEMPESTADE SOLAR VAI ATINGIR A TERRA EM BREVE - A SOLAR STORM WILL HIT THE EARTH SOON

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Quando imaginamos uma catástrofe apocalíptica pensamos no holocausto nuclear ou na queda de um asteroide. Mas nada seria pior do que uma ejeção de massa coronal de grande magnitude pois anularia o sustentáculo da vida e da civilização moderna, a energia elétrica. Desativaria mais da metade dos transformadores de alta voltagem que distribuem a eletricidade no mundo.

Atualmente a humanidade não está preparada para tal mudança de paradigma, diferentemente dos povos da antiguidade. A concentração populacional nas cidades e a incapacidade atual de lidarmos com a sobrevivência em situações extremas, sem água, energia, mantimentos, medicamentos e combustíveis, levaria a humanidade rapidamente à beira da extinção.

Os ciclos solares mantém uma periodicidade de 11 anos entre o máximo e o mínimo solar. Entraremos na fase de aumento dessa atividade que revelar-se-á no maior número de erupções solares na superfície da nossa estrela. É possível que existam ciclos mais longos, mas só temos registros desde meados do século XVIII e, por isso, é difícil predizer os ciclos solares.

Quando uma forte tempestade solar atingir nosso planeta o primeiro equipamento a ser afetado será o sistema de monitoramento por satélites e, em seguida, a rede elétrica mundial entrará em colapso. Esta seria a primeira grande tempestade em plena era tecnológica, todos os computadores e aparelhos elétricos deixariam de funcionar!

SOLAR-STORM

A tempestade solar é uma emissão de energia rápida, poderosa e intensa, carregando partículas ionizadas que viajam pelo espaço podendo alcançar a Terra em poucos minutos. Na maioria das vezes o campo eletromagnético da Terra nos protege da radiação, mas nos picos da forte tempestade não há como ele nos salvar.

O primeiro efeito é o bombardeamento de ions na exosfera, a camada que antecede o espaço sideral, onde situam-se os satélites de transmissão e telescópios espaciais. Vários quilômetros abaixo da exosfera, a termosfera aquece e dilata-se, abocanhando um naco que antes pertencia ao espaço. O resultado imediato é que os satélites atingirão a Terra ao deixarem suas órbitas.

As tempestades solares são as mais poderosas explosões ou emissões energéticas do Sistema Solar. As erupções gigantescas na superfície solar equivalem a uma explosão simultânea de 500 milhões de bombas atômicas. Uma potência desta magnitude pulverizaria qualquer objeto no seu raio de alcance, nem um único átomo permaneceria intacto.




10 janeiro 2014

2020, O INÍCIO DA ERA GLACIAL - 2020, THE BEGINNING OF THE ICE AGE


GLACIAL-AGE-2014

O início de uma nova Era Glacial em 2020 deveria ser anunciado como a maior história do século, porém este fato só está sendo divulgado em particular, entre os climatologistas e cosmólogos de plantão — nada foi revelado pela mídia esmerada em vender a falsa teoria do aquecimento global causado pela humanidade.

De acordo com os cientistas e suas intepretações de mais de 50.000 estações climatológicas espalhadas pelo planeta, a temperatura da Terra está em declínio e brevemente estaremos enfrentando uma Era Glacial. Estes dados foram divulgados no final de 2015 pela "Climate Research Unit" (University of East Anglia), em Norwich, Inglaterra, que também confirmou que o aumento da temperatura terrestre terminou em 1999.

As variações da quantidade de energia solar que atinge a Terra é que regem o mecanismo das mudanças climáticas: seja o aquecimento global ou as épocas glaciais. A irradiância solar é o principal fator das variações de temperatura na Terra e não a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera (efeito estufa) — os geo-climatologistas concluíram que a temperatura global torna-se-á instável tendendo para o frio extremo!

Atualmente o Sol atravessa o ciclo do mínimo solar, exatamente como aconteceu no "Mínimo de Maunder": o catastrófico período de baixa atividade solar entre 1645 e 1815. A resposta dos pesquisadores ao estudar o atual ciclo solar é que entraremos numa mini-era glacial que pode durar mais de um século.

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O astrônomo inglês Walter Maunder foi quem percebeu que as manchas solares eram praticamente ausentes no período de frio intenso iniciado em 1645 — a mini-era do gelo que estendeu-se até 1900.


Naquela época o rio Tâmisa em Londres congelou, e a Europa e a América sofreram com invernos terríveis, onde as quebras de safra e as migrações em massa causaram  a morte de milhares de pessoas — 
nevou nos EUA durante todas as estações do ano.

A grande tempestade de 1888 foi responsável pelo acúmulo de 20 metros de neve na cidade de Nova York, obrigando os moradores a entrarem em suas residências a partir das janelas do terceiro andar do prédio!

Durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, mantiveram-se os registros de soldados britânicos arrastando canhões pesados ​​através do gelo espesso em Staten Island e no Brooklyn. Os portos de Boston, Nova York, Baltimore e Filadélfia congelaram e foram fechados.

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De acordo com a previsão dos cientistas Rauf Galiulin e Vladimir Bashkin, do Instituto Gazprom Vniigaz, a Terra vai entrar numa fase de diminuição gradual da temperatura que deve atingir seu ápice em 50 anos. Também afirmaram que ao contrário das teorias relacionadas com o aquecimento global, a ação humana tem pouca ou nenhuma influência no clima do planeta.


Os pesquisadores disseram que variações de temperatura são associadas aos ciclos da atividade solar e que a Terra passará por uma redução drástica na sua temperatura. Concluiram que o congelamento deve começar em 2019, com uma temperatura baixa mas não tão acentuada, e que depois de algumas décadas a sua queda será mais ativa e perceptível.


O IPCC (Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas), confessou que seu posicionamento sobre o aquecimento global estava incorreto pois basearam-se apenas em modelos matemáticos e desconsideraram a atividade solar. Depois desta confissão insólita os alarmistas do aquecimento global esconderam-se porque perderam toda a credibilidade.


Mesmo assim a farsa continuou, e de uma forma mais agressiva e desavergonhada! O IPCC suprimiu o relatório final dos seus cientistas que acusaram como incorreto o atual modelo climático da ONU, pois ocultou o fato de que o aquecimento global estacionou durante a última década. Assim, os políticos oportunistas removeram do documento oficial esta constatação constrangedora.


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Com a devida desfaçatez, o fracasso das previsões incorretas não levou a nenhuma retratação sobre a manipulação do aquecimento global, pelo contrário, foi recomendado que os países ricos devem transferir US$ 100 bilhões por ano para as nações pobres e "suavizar" o mal que estas vão sofrer com o aquecimento global.


Esta é a verdadeira face do aquecimento global, que  nada tem a ver com o clima e sim com a imposição de uma redistribuição de riqueza para os cofres públicos perpretada pelos neo-socialistas. Entretanto, mesmo desmascarada, a implacável agenda da mudança climática continua seguindo adiante.


O mundo já gasta mais de US$ 250 bilhões por ano no combate ao aquecimento global, mas os ambientalistas querem mais. Os ativistas exigem o que eles chamam de "justiça climática" das nações desenvolvidas — mas o que eles realmente querem é roubar milhões em causa própria!


Os céticos quanto à veracidade do aquecimento global têm sido censurados, enquanto que os matadores de cristãos e molestadores de crianças são aplaudidos pela corja socialista. O apregoado aquecimento global tornou-se um movimento político-ideológico para os ambientalistas de plantão e mais uma alternativa com a qual os políticos controlarão as populações.

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Agora, os fanáticos do aquecimento global utilizam qualquer extremo climático, seja calor ou frio, seco ou molhado, com ou sem tempestade, furacões, ciclones, tsunamis, etc, para validar suas teorias fajutas. Até os "cientistas" se unem para sufocar qualquer dissidência — todos focados nos milhões pagos para as bolsas de investigação das "mudanças climáticas".

Mas esquecem que para salvar o mundo condenarão os pobres, ou seja: aquele um bilhão de indivíuos que não têm acesso à eletricidade. A eletricidade barata obtida a partir do carvão poderia ser a salvação dos desfavorecidos, mas os países ricos não querem que eles utilizem o carvão em nome da "salvação do planeta" — uma falsa crise ambiental cuja evidência é inexistente.

O pior de tudo é que esta redistribuição de renda através do pretexto do aquecimento global não vai fluir diretamente do rico para o pobre, e sim do setor privado para o setor público, da propriedade privada para os comunistas que controlam os governos e estão ansiosos para tomar o dinheiro do povo.

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A partir deste poder, os governos serão capazes de controlar todos os aspectos das nossas vidas pois, segundo eles, somos os responsáveis pelo aquecimento global. Eles terão poder ditatorial sobre a nossa maneira de viver, hábitos, gastos, nossas famílias e nosso corpo, porque cada expiração (ou flatulência) emite um gás do efeito estufa, o dióxido de carbono, um subproduto dos processos biológicos que nos mantêm vivos.

Esses ambientalistas extremistas e ideológicos marxistas não estão dispostos a reconhecer que somos parte da natureza, assim como qualquer outro ser vivente na Terra.

A humanidade passou grande parte de sua comovente história nas Eras Interglaciais, nos curtos períodos de tempo que permitiram nossa sobrevivência! As Eras Glaciais são uma norma do planeta e os intervalos aquecidos, onde a civilização prospera, duram apenas cerca de 12.000 anos. Estamos chegando ao fim deste período quente e uma mudança para o clima mais frio é iminente.

Alguns cientistas especulam que este período frio poderá durar mais de 100 anos, enquanto outros acham que pode durar 100.000 anos. Mesmo que demore décadas até que o frio seja insuportável, a nossa produção de alimentos terá se extinguido muito antes disso.

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Há tantos perigos que é difícil manter-se saudável hoje em dia, e ainda será mais difícil preparar-nos para todos estes percalços. Uma das primeiras coisas que deve-se fazer nestes momentos é identificar as ameaças e determinar um curso de ação a ser seguido. Mesmo sem os preparativos necessários, saber quais serão os desafios nos dará uma vantagem quando nossas vidas forem alteradas de forma implacável.

Uma mudança global como a Era Glacial afundará toda a humanidade em desespero total, pois perderemos tudo aquilo que amamos, sonhamos e por que lutamos. Precisamos ficar calmos e focados no futuro próximo, pois sabemos que Deus nos ajudará e orientará sobre como agir no devido tempo!



04 abril 2013

MEGA EXTINÇÕES E NOVAS DESCOBERTAS - MEGA EXTINCTIONS AND NEW DISCOVERIES


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Acreditava-se que um asteroide relativamente lento, medindo 10 km de diâmetro, seria o provável culpado pela cratera de impacto de 180 km em Chicxulub, soterrada debaixo da Península de Iucatã no México. Mas novos estudos afirmam que a cratera foi "esculpida" por um objeto menor do que se pensava, um pequeno cometa super veloz.


A descoberta baseia-se na baixa concentração dos elementos irídio e ósmio no solo terrestre, resultantes da pulverização do objeto espacial. Estes materiais provenientes do bólido "vaporizado" foram disseminados na atmosfera e se depositaram na superfície da Terra, formando assim uma camada de argila rica em irídio e ósmio. Ao atingir o planeta formou-se um mega tsunami e uma nuvem de cinzas superaquecidas até a incandescência, incendiando a superfície da Terra.


As ondas de choque percorreram todo o globo, causando terremotos e erupções vulcânicas. A emissão das partículas, cinzas e resíduos originados cobriu toda a superfície terrestre durante décadas, diminuindo drasticamente a temperatura, afetando a totalidade da cadeia alimentar, causando o extermínio dos dinossauros, de 75% de todas as espécies na Terra em um curto período de tempo e de grande parte da vida marinha. O impacto liberou energia equivalente a 500 toneladas de TNT. Isto equivale a 60.000 vezes o arsenal nuclear mundial sendo detonado simultaneamente!


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Um cometa de longo período é o possível candidato associado a este evento de extinção há 65 milhões de anos. Cometas de longo período são objetos celestes compostos de poeira, rocha e gelo, que seguem trajetórias altamente excêntricas em torno do Sol. Eles podem levar centenas, milhares ou mesmo milhões de anos para completar uma órbita.

Nos últimos anos, vários objetos vindos do espaço surpreenderam os astrônomos, e servem como um lembrete de que a nossa vizinhança cósmica continua a ser um lugar "atarefado". Em 15 de fevereiro deste ano o asteroide 2012 DA-14 passou perto da Terra, mas só tinha sido descoberto no ano anterior. No mesmo dia uma rocha de 20 metros explodiu sobre os montes Urais, na Rússia, com uma energia de cerca de 400 quilotons de TNT.

A maioria dos objetos próximos da Terra, maiores do que 1 km, está sendo monitorada, porém mais de 90% dos 50.000 asteroides menores não estão sendo acompanhados e ainda são desconhecidos. Existem também milhares de cometas, mas em maior quantidade do que o número dos asteroides, porém eles orbitam a grandes distâncias do Sol e da Terra. Os cometas escuros são os mais perigosos, e estima-se que milhares deles são invisíveis à detecção, podendo atingir nosso planeta sem aviso prévio.


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Há 200 milhões de anos o planeta sofreu outra mega-extinção. De acordo com as novas descobertas, uma série de erupções vulcânicas maciças dos super-vulcões teria dizimado metade da vida na Terra. Cientistas examinaram evidências pelo mundo e relacionaram o abrupto desaparecimento de mais da metade das espécies com um conjunto, precisamente datado, de erupções vulcânicas gigantescas.

Agora o novo estudo fornece uma data precisa. Há 201.564.000 anos ocorreu um enorme derramamento de lava a nível mundial, datado com precisão pelo decaimento de isótopos de urânio do basalto, uma rocha formada por erupções vulcânicas.

As mega-erupções podem ter causado mudanças climáticas tão repentinas que muitas criaturas não foram capazes de se adaptar a tempo. Esta extinção abriu o caminho para que os dinossauros evoluíssem, dominando o planeta pelos próximos 135 milhões anos, antes de serem também varridos no cataclismo planetário devido à queda do cometa em Chicxulub.

Muitos cientistas afirmam que a extinção final do Triássico, e pelo menos quatro outros eventos de extinção conhecidos, foram causados por mega-vulcanismo e pelas mudanças climáticas resultantes no planeta. O final do período Triássico foi a quarta extinção em massa, e a dos dinossauros foi a quinta. Os cientistas têm proposto que estamos à beira de uma sexta extinção.

O crescimento explosivo da população humana, a atividade industrial e a exploração dos recursos naturais, estão rapidamente empurrando muitas espécies para fora do "mapa terrestre". A queima de combustíveis fósseis, em particular, teve o efeito de elevar nível de CO² na atmosfera em 50 % em apenas em 200 anos! Um ritmo muito mais rápido do que o ocorrido no final do período Triássico, devido às emissões dos super-vulcões.

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Atualmente são monitorados constantemente super-vulcões que podem explodir sem aviso. Um dos mais perigosos é a caldeira de Long Valley, em Yellowstone, na América do Norte. A maior erupção de Long Valley foi há 760.000 anos, e desencadeou 20.000 vezes mais lava e cinzas do que a erupção do Monte Santa Helena.

A caldeira de Valles, com 250 Km quadrados, encontra-se no norte do Novo México, a oeste de Santa Fé. Ela explodiu há 1 milhão de anos, emitindo 150 quilômetros cúbicos de rocha e cinzas. A caldeira de Toba, com 1.600 quilômetros quadrados, no norte de Sumatra na Indonésia, entrou em erupção há 75.000 anos, ejetando milhares de vezes mais material do que a erupção do Monte Santa Helena em 1980.

Alguns investigadores pensam que a antiga super-erupção de Toba e a onda de resfriamento global resultante, podem explicar o mistério do genoma humano. Nossos genes sugerem que todos descendem de apenas alguns milhares de indivíduos, e há poucos milhares de anos, em vez de descendermos de uma linhagem mais antiga. A causa poderia ser que apenas alguns poucos grupos de seres humanos sobreviveram aos anos gelados após a erupção de Toba.

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A caldeira de Taupo, na Nova Zelândia, foi preenchida por água, criando o que muitos descrevem como uma das mais belas paisagens do mundo, mas o próprio lago foi criado por uma enorme erupção há 26.500 anos. Mas Taupo não está morto. A caldeira de 750 quilômetros quadrados entrou novamente em erupção no ano 181 d.C. Atualmente há uma abundância de sinais de atividade vulcânica na forma de fontes termais, fumarolas e gêiser, como os de Yellowstone.

Uma das mais preocupantes caldeiras na atualidade é a caldeira de Aira, de 240 qiolômetros quadrados, no sul do Japão, na borda da qual situa-se a cidade de Kagoshima. Há 22.000 anos, 14 quilômetros cúbicos de material foram expelidos para fora da terra, formando a caldeira de Aira, onde agora situa-se a grande Baía de Kagoshima. Isto equivaleu a 100 erupções do Monte Santa Helena. O vulcão de Sakura-jima, que faz parte da caldeira de Aira, tem estado ativo e ainda provoca terremotos, indicando que o super-vulcão está longe da inatividade.






24 fevereiro 2013

COMETA ESCURO - DARK COMET


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Milhares de cometas escuros representam uma séria ameaça invisível para a Terra. Um cometa escuro é aquele que perdeu sua brilhante cobertura de gelo, deixando aparente a empoeirada crosta interna que reflete apenas uma pequena fração da luz.

Como ele não brilha, um cometa escuro em curso de colisão com a Terra poderia facilmente escapar a detecções até que o desastre se complete. Vários cometas "periódicos", que levam dezenas de anos para completar uma órbita em torno do sol, são do tipo escuro.

A taxa de passagem de cometas brilhantes pelo sistema Solar deveria ser em torno de 5.000 orbitando ao redor do Sol, mas apenas 25 foram detectados até hoje. Milhares podem estar invisíveis à detecção porque são muito escuros, desta forma representando a maior e mais séria ameaça de extermínio da vida no planeta.

No entanto, alguns cientistas acreditam que o cometa escuro pode ter uma boa absorção da luz solar e portanto pode ser encontrado pelo seu calor irradiado. Mas são meras especulações que não correspondem à real capacidade de detecção de objetos próximos da Terra empreendida pela NASA.

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Em 1983, o cometa IRAS-Araki-Alcock passou pela Terra a uma distância de 5 milhões de quilômetros, a maior aproximação de um cometa em 200 anos. Com apenas 1% de sua superfície ativa e refletindo luz,  foi detectado somente duas semanas antes da sua chegada. Se viesse na direção da Terra só saberíamos uma semana antes do fim, se nos informassem a tempo.

Pesquisas sugerem que os cometas deslocam-se em direção à Terra quando o sistema solar passa periodicamente no meio do plano galáctico.  A data destas passagens parece coincidir com a das antigas crateras de impacto na Terra, sugerindo que elas foram causadas por cometas e não por asteroides.

Alguns cometas aparecem regularmente, como o cometa Halley, outros originam-se da distante nuvem de Oort, um berçário de cometas a cerca de um ano-luz do sol. Alguns completam suas órbitas em 1 milhão de anos e são mais difíceis de se prever ou detectar, especialmente se estão muito longe do sol para desenvolver uma cauda de cometa, característica do derretimento da sua superfície gelada.

Os cometas escuros não formam a coma, fluxos de poeira e gás liberados em torno do cometa, nem a cauda. Esta cauda ionizada, feita de gases, direciona-se opostamente ao Sol, pois o gás ionizado é afetado pelo vento solar, seguindo as linhas dos campos magnéticos em vez de uma trajetória orbital. A paralaxe das visualizações da Terra pode fazer com que as caudas apontem para direções diferentes.

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A cada ano, asteroides com diâmetros de 10 metros ou mais atingem a atmosfera terrestre com tanta energia quanto a da bomba atômica de Hiroshima, 15 quilotons, e explodem na atmosfera superior. Objetos com diâmetros superiores a 50 metros produzem explosões comparáveis ao evento de Tunguska, em 1908 na Sibéria, quando a queda de um objeto provocou uma grande explosão e devastou uma área de milhares de quilômetros quadrados.

As quedas destes objetos deveriam ser avistadas com frequência, mas a maior parte ocorre nos oceanos ou geralmente os objetos, ao entrarem na atmosfera, explodem a grandes altitudes resultando em um imenso clarão e "trovoada", sendo interpretados como condições climáticas adversas.

Durante a realização de um programa para descobrir objetos próximos da Terra, Carolyn Shoemaker, Eugene Shoemaker e David H. Levy descobriram o cometa Shoemaker-Levy 9 na noite de 24 de março de 1993.

Ele foi o nono cometa de curto período, um cometa que tem um período orbital de 200 anos ou menos, e recebeu o nome dos descobridores. Seu impacto em Júpiter criou uma mancha escura de cerca de 12.000 km de diâmetro, e estima-se que tenha liberado energia equivalente a 6.000.000 de megatons de TNT, 600 vezes todo o arsenal nuclear do mundo. Se um cometa atingir o oceano, as regiões costeiras serão dizimadas por tsunamis maciços.

Caso atinja um continente, vai exterminar toda a vida por milhares de quilômetros. Poeira e gases serão expulsos para a atmosfera, bloqueando o sol por meses ou anos. A temperatura vai cair e a Terra entrará na "idade do gelo", onde o gelo e as temperaturas negativas prevalecerão. Plantas, animais e muitas pessoas vão morrer, incapazes de lidar com as súbitas mudanças no clima da Terra.



27 dezembro 2012

O IMPÉRIO DO SOL - EMPIRE OF THE SUN

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Segundo um novo estudo, conforme a energia do Sol varia de intensidade, a atmosfera da Terra e o ser humano acompanham o seu ritmo. Os pesquisadores também descobriram que o ciclo magnético solar, que produz as manchas solares ao longo de aproximadamente 11 anos, pode variar mais do que se pensava anteriormente.

A termosfera, que varia em altitude cerca de 90 a 500 quilômetros, é uma camada de gás rarefeita na borda do espaço onde a radiação do Sol faz seu primeiro contato com a atmosfera da Terra. Ela geralmente esfria e se torna menos densa durante atividade solar baixa, afetando toda a variação climática mais abaixo.

A pesquisa também indica que o Sol pode estar passando por um período de atividade relativamente baixo, e o fato indica que a atividade solar vai decrescer no futuro próximo.

Comparando com padrões semelhantes do passado, devemos esperar baixos ciclos solares para os próximos 10 a 30 anos. Dentre os 43 anos de exploração especial, essa foi a maior diminuição da termosfera da Terra já vista, devido a baixa atividade solar.

De acordo com cientistas do Observatório Solar Nacional e do Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA, o próximo ciclo de 11 anos das manchas solares poderá ser bastante reduzido ou nem mesmo acontecer.

O fato é que três observações completamente independentes do Sol apontam para a mesma direção, de que o ciclo de manchas solares pode estar caminhando para uma hibernação total.

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O Sol é responsável pelas épocas áureas da civilização, porque em períodos mais quentes houve extrema prosperidade da humanidade, em contrapartida aos períodos mais frios. O frio é inimigo do homem!

Os períodos de frio mais intenso estão associados à escassez de alimentos, doenças, miséria, guerras e conflitos sociais. Os períodos de calor, por sua vez, estão associados ao surgimento e expansão de civilizações, abundância de alimentos e prosperidade geral.

O Império Romano, dada a sua relativa longevidade, passou por períodos de aquecimento e resfriamento. Não por acaso, seu apogeu se deu durante um período de aquecimento. Foi o frio que empurrou as hordas de bárbaros do norte europeu para a decadente, mas ainda relativamente quente Península Itálica.

Já as atividades humanas nos últimos cento e cinquenta anos, por mais que os defensores da tese do Aquecimento Global Antropogênico insistam, foram incapazes de alterar o clima em escala global. De fato, falar em mudanças climáticas é uma redundância, pois o clima nunca foi e nunca será estático.

Há vários fatores que regulam o clima na Terra. Aquecimento e resfriamento dos oceanos, especialmente o Pacífico, atividade vulcânica e certamente, o Sol. Porém, o Sol é na realidade uma estrela pulsante, o que significa que sua emissão de energia é variável.

Em outras palavras, a chamada constante solar, a energia que vem do Sol, não é uma constante. Desde 1979, medidas feitas através de instrumentos em satélites comprovam essa inconstância, e os ciclos das manchas solares demonstram a mesma inconstância.

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Os investigadores fizeram uma correlação surpreendente entre a ascensão e queda da atividade solar e a consciência humana. As tempestades solares causam diretamente os conflitos, guerras e inclusive a morte entre os seres humanos na Terra.

A atividade solar, que interage com o campo magnético da Terra, também efetua extensas mudanças no ser humano, nos estados de ânimo, emoções e padrões de comportamento.

Durante os máximos solares os campos geomagnéticos começam a se intensificar e interagem com os humanos, na química do cérebro. Isto leva à criação de mecanismos psicológicos anômalos, mudanças hormonais e atividade perceptivelmente modificada das ondas cerebrais.

As pesquisas demonstraram que à medida que o ciclo solar alcançou seu ponto máximo, houve um aumento nos distúrbios humanos, levantes, rebeliões, revoluções e guerras entre nações.

Descobriu-se um padrão alarmante que poderia remontar a 2500 anos. No ciclo solar 22, no máximo do Sol, o Iraque invadiu o Kuwait e os EUA entram na primeira batalha contra Saddam Hussein. Somente onze anos mais tarde, quando o Sol entrou em atividade novamente, as guerras no Afeganistão e Iraque iniciaram.

Na segunda metade de 2010, o Sol alcançou outro pico que afetou o campo magnético da Terra, e fomos testemunhas da dissidência na Tunísia, Egito e no Yemen, e os distúrbios continuaram através da Europa.

Este mal-estar social alcançou os países do Oriente Médio, África e Ásia. A medida que aumenta a atividade solar, também aumentará a violência na Terra. As explosões solares e o ciclo solar chegarão ao seu máximo em 2013, e as formas mais extremas de violência culminarão neste ano.



26 dezembro 2012

A CONFIRMAÇÃO DO DILÚVIO BÍBLICO - THE CONFIRMATION OF BIBLICAL FLOOD

DILUVIO

Um dilúvio de proporções bíblicas como o da história da Arca de Noé realmente aconteceu, de acordo com o oceanógrafo que encontrou o Titanic. O pesquisador Robert Ballard afirmou que sua equipe descobriu evidências de que o Dilúvio descrito na Bíblia realmente foi baseado em fatos reais. Ele investigava a teoria de que houve uma inundação maciça na região do mar Negro.

Cerca de 12.000 anos atrás, grande parte do mundo estava coberta de gelo e o mar Negro era um lago de água doce. Mas, em torno de 5600 a.C., quando as geleiras começaram a derreter durante o período de aquecimento no ciclo da temperatura do planeta, a água correu em direção aos oceanos causando inundações em que todo o mundo. Este fato resultou numa imensa torrente em cascata através do Estreito de Bósforo, na Turquia, em direção ao mar Negro.

O estudo e as evidências arqueológicas e antropológicas, confirmaram que dez quilômetros cúbicos de água/dia foram derramados neste acontecimento geológico. A força da torrente de água no Estreito de Bósforo foi duzentas vezes maior que a das Cataratas do Niagara, varrendo tudo em seu caminho. A inundação também transformou o mar Negro, de um lago de água doce isolado, em uma enseada de água salgada.

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Em 2010, um grupo de cientistas turcos e chineses localizaram a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing, diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil metros.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca de Noé. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou Cing.

Na época do dilúvio, a população mundial era de 50 milhões de habitantes. Mais de 100.000 milhas quadradas de terra foram inundadas, e o nível do mar aumentou imensamente após a fusão com o Mediterrâneo, provocando migrações em massa de animais por toda a Europa.

Os pesquisadores, cujos resultados têm sido apoiados pela datação de carbono e imagens de sonar, alegaram que a história do dilúvio de Noé teve sua origem neste evento cataclísmico.

Os vestígios fósseis encontrados e os exemplares conservados das espécies animais e vegetais, são provas vivas da veracidade da catástrofe. Ao longo da costa encontraram conchas a quatrocentos metros abaixo da superfície, e pela datação isto ocorreu por volta de 5.000 a.C.

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Noé e a sua família, avisados por Deus, construíram uma arca de madeira com 137 metros de comprimento, 23 metros de largura e 14 metros de altura. A construção da arca durou 120 anos: "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo e aos dezessete dias do mês, se romperam todas as fontes do grande abismo e as janelas dos Céus se abriram, e houve chuva sobre a Terra, quarenta dias e quarenta noites".

Noé acreditou na Palavra de Deus e só oito pessoas foram salvas, Noé e a sua família. A humanidade não acreditou, embora dispusesse de um século até que Noé terminasse de construir a arca.

De acordo com o Gênesis, a arca encontra-se no monte Ararat, na Turquia oriental. A humanidade vive atualmente como a população antediluviana, para si e seus prazeres, em desobediência, pensando que nunca terá que prestar contas dos seus pecados.

"Estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem", ensinou Jesus Cristo.

Jesus fez uma comparação com os dias de Noé, quando não se acreditava em mais nada: "E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, e veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem".



18 dezembro 2012

A NOVA ERA GLACIAL - THE NEW ICE AGE


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Um dos acontecimentos que mais intrigam a comunidade científica é a alteração climática abrupta, pois a Terra começará a esfriar bruscamente!  Na Sibéria foram encontrados mamutes congelados em pé, com capim ainda na boca, em perfeito estado de conservação. Tudo leva a crer que houve uma queda instantânea na temperatura, provavelmente de 100 graus negativos, em questão de minutos.

A nova era glacial durará ao menos dois séculos e literalmente congelará o mundo. Sem a influência do aquecimento da corrente do Golfo, as temperaturas em todo o hemisfério Norte despencarão e a civilização humana como a conhecemos terminará.

Pesquisas anteriores nos núcleos de gelo da Groenlândia indicaram que a mudança repentina no clima ocorria no espaço de uma década ou mais. Agora, novos dados mostram que a mudança foi surpreendentemente rápida, ocorrendo ao longo de alguns meses.

O fim do período de uma era glacial é desencadeado pela diminuição da umidade atmosférica, refletindo no acréscimo do nível dos oceanos e no aquecimento global. Entre as eras glaciais existem os períodos interglaciais, em que a temperatura da Terra se eleva.

O período em que vivemos nada mais é do que um interglacial. No entanto, encontramo-nos às vésperas de uma nova era glacial, já que o fim deste período está próximo - baseado nos cálculos das anteriores eras do gelo e na duração dos períodos interglaciares.

Em média, a Terra experimenta 10.000 anos de era quente para cada 90.000 anos de era de gelo. A última era glacial terminou há cerca de 12.000 anos.

No filme "The Day After Tomorrow", o mundo entra em um novo período glacial no espaço de poucas semanas. Agora uma nova pesquisa mostra que este cenário pode ser possível. Cientistas demonstraram que interromper a circulação termoalina do Atlântico Norte, a corrente do Golfo, pode forçar o hemisfério norte a entrar na era do gelo em questão de meses.

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Na sua origem, a corrente do Golfo é gerada sobretudo pela força dos ventos, mas a sua extensão no Atlântico Norte é fundamentalmente mantida pela circulação termoalina. Essa corrente oceânica é tão profunda que não é influenciada pela atmosfera. Na realidade, ela dá a volta na Terra lentamente, pois necessita de 500 anos para retornar ao seu ponto de partida!

Anos atrás o hemisfério norte foi atingido por uma mini-era do gelo, conhecida pelos cientistas como o Younger Dryas, e apelidado de "Big Freeze". Evidências geológicas mostraram que o Big Freeze foi provocado por um súbito afluxo de água doce no Oceano, quando o lago Agassiz, na América do Norte, transbordou e verteu para o Atlântico Norte e o Oceano Ártico.

O início das glaciações envolve a Corrente do Golfo, mas o efeito estufa derrete as geleiras do Ártico e também faz aumentar a pluviometria do Atlântico Norte.

Esses dois fenômenos reunidos constituem um fator para o aumento da água doce na região. Mas quando as geleiras derretem, liberando mais água doce, a corrente do Golfo pode parar.

Uma elevação de centímetros no nível dos oceanos, ocupando uma gigantesca área, implicaria num enorme volume de água. Com a elevação do nível, o volume da troca de água entre o oceano Ártico e o Atlântico Norte, através do estreito de Spitzbergen, aumentaria consideravelmente.

Uma maior quantidade de água quente indo para o Ártico através da Corrente do Golfo, somada à grande quantidade de água fria vindo para o Atlântico Norte teríamos, a curto prazo, o derretimento de mais gelo do Ártico e o resfriamento da costa nordeste da América do Norte, afetando o clima até a Flórida, onde passariam a ocorrer temperaturas extremas no inverno.

A consequência do efeito cascata desencadeado dará início à uma nova glaciação. Essa mudança será quase tão rápida como a mostrada no filme "O Dia Depois de manhã".

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Uma das teorias apresentadas por cientistas sobre o funcionamento do clima terrestre baseia-se na órbita da Terra. Através do estudo das rochas deixadas a descoberto pelo retrocesso dos glaciares, cientistas descobriram que a Terra passou por quatro idades do gelo.

Ao repararem que o gelo tinha um movimento cíclico de avanço e retrocesso, começaram a suspeitar que este fato estava relacionado com variações na órbita terrestre - que provém dos movimentos de excentricidade, obliquidade e precessão do planeta.

Estas pequenas variações na geometria da órbita terrestre afetam a quantidade de luz solar que cada hemisfério recebe ao longo do movimento da Terra em torno do Sol. Uma inclinação menor do eixo terrestre significa menor diferença de temperatura nas estações do ano, e maior inclinação significa invernos mais frios e verões mais quentes.

A idade precisa de cada uma das eras glaciais foi comprovada por uma série de fósseis dos recifes de coral - que se formaram num oceano pouco profundo ao largo do Pacífico Sul, durante os períodos quentes interglaciais.

À medida que o clima se alterava e o frio tomava conta da Terra, mais e mais água congelava nos pólos. Assim, o nível dos oceanos baixava de modo a expor o recife de coral. Quando o gelo derreteu, o oceano aqueceu e outro recife cresceu. Isto se repetiu à medida em que se sucediam as eras glaciais.

Com o avanço da tecnologia foi possível determinar com exatidão, através da datação do urânio presente no coral, a idade do mesmo, e saber a localização temporal das idades do gelo. Existem também evidências crescentes de que o campo magnético terrestre está prestes a desaparecer. O fato foi visto como mais um sinal de uma iminente da "Nova Era Glacial".

O registro geológico mostrau que ele inverte de tempos em tempos, quando o polo sul se torna o norte e vice-versa. Em média, tais inversões acontecem a cada 500 mil anos, mas não há um padrão. Inversões já ocorreram em intervalos de 50 mil anos, ao passo em que a última ocorreu há 780 mil anos.

Portanto, o início da Era Glacial é marcado por uma reversão dos polos magnéticos, ausência de manchas solares, atividade vulcânica intensificada, terremotos mais frequentes, invernos mais frios e supertempestades. Desta forma, podemos considerar que todas as etapas já estão em pleno andamento para desencadear o início da "Nova Era Glacial".