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10 junho 2016

A MICROCEFALIA E OS PESTICIDAS - MICROCEPHALY AND PESTICIDES

MICROCEPHALY-PESTICIDES

O Brasil tornou-se um mercado atraente para os pesticidas banidos dos mercados internacionais devido aos riscos iminentes à saúde pública e ao meio ambiente.  Assim, os grandes fabricantes de pesticidas — FMC Corp.(EUA), Cheminova AS (Dinamarca), Helm AG (Alemanha) e Syngenta AG (Suiça) —, entre outros, vendem e fornecem in natura para as indústrias brasileiras manipuladoras o excedente resultante do embargo mundial. Não causa surpresa que o agronegócio foi a grande fonte de doações para a campanha presidencial da esquerdista Dilma Rousseff. 

Dentre os defensivos agrícolas vendidos no Brasil destaca-se o perigoso paraquat — classificado como "altamente tóxico" pelos reguladores dos EUA. A Syngenta e a Helm estão oficialmente licenciadas para negociar este pesticida no Brasil. Banido mundialmente devido à toxicidade letal aos seres vivos, o paraquat alcançou uma próspera sobrevida nas lavouras brasileiras. "Uma vez que entra no seu corpo não há antídoto" comenta Mark Davis, diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

Em 2005, o Brasil conquistou a reputação de ser o maior consumidor mundial de pesticidas — venenos para fins domésticos —, como o malation, paraquat, acefato, roundup, endosulfan, metamidofós, etc, todos proibidos devido ao seu potencial teratogênico (anomalias) no ser humano. Segundo a Anvisa, mais de 1.000.000 de toneladas de pesticidas são anualmente "despejados" em terras brasileiras, movimentando um valor na ordem de US$ 10 bilhões entre as dez empresas nacionais que controlam 80% deste mercado no país.

MONSANTO

Em 2015, uma incidência dramática de casos de microcefalia entre recém-nascidos foi detectada na região nordeste do Brasil e rapidamente associada pelo governo ao efeito do vírus Zika. No entanto, os responsáveis pela saúde pública não assumiram que durante anos aplicou-se o pesticida pyriproxyfen nos reservatórios de água potável da população nordestina, a mais afetada pelo defeito congênito das crianças. O uso indiscriminado do larvicida pyriproxyfen — Sumitomo Chemical (MONSANTO) — baseou-se na suposição de que causaria malformações congênitas nas larvas e na próxima geração de mosquitos.

Mas a evolução do ser humano — de zigoto a embrião e do feto ao recém-nascido — é similar ao desenvolvimento das outras espécies, como a dinâmica evolutiva do mosquito Aedes Aegypti. Mas o que os especialistas da saúde pública ignoravam é que 65% da genética humana são idênticos à do mosquito que pretendiam exterminar. O pyriproxyfen é um agente teratogênico desenvolvido para causar anomalias e malformações através da disrupção endócrina, interrompendo o curso normal da maturação (gestação) de "qualquer espécie animal", dependendo da dosagem ou tempo de exposição ao veneno.

AEDES

No Brasil as decisões políticas são muito difusas, e tornam-se alarmantes quando o poder decisório encontra-se nas mãos de funcionários e auditores comprometidos com as indústrias fornecedoras dos "venenos domésticos", como a Monsanto e a sua subsidiária japonesa Sumitomo Chemical, a fabricante do pyriproxyfen. Atualmente, a pulverização extensiva nas cidades para combater os mosquitos Aedes utiliza um "preparado" contendo o organofosforado malathion — um pesticida há décadas banido dos países civilizados devido ao seu alto grau de toxicidade!

A pulverização desordenada não resolve o problema; apenas gera um negócio lucrativo para os criadores destes problemas! Os passos para derrotar as doenças estão ligados à equidade e justiça social. Os governos devem suprir as necessidades da população de baixa renda, ou seja: a falta de habitação e de emprego, a melhoria educacional e salarial, o nível do atendimento hospitalar e o saneamento básico. Claramente, os setores afetados pelas epidemias são os mais pobres e privados dos serviços e direitos do cidadão. No atual contexto, foi criada uma nova estratégia contra as infestações: a cultura dos mosquitos geneticamente modificados (GM).

OXITEC

O responsável por esta façanha é a Oxitec (Oxford Insect Technologies), uma empresa inglesa patrocinada pela Fundação Rockefeller que dedica-se à criação de mosquitos machos geneticamente modificados (GM). Sua diretiva é o extermínio da população de mosquitos através do cruzamento entre as espécies GM e nativas. A Oxitec discorre que um gene letal inserido nos seus mosquitos transgênicos modificará a descendência das fêmeas selvagens, causando o extermínio da próxima geração. O objetivo é libertar milhões de mosquitos-ingleses machos no meio ambiente e torcer para que acasalem-se com as fêmeas nativas, a fim de que as larvas resultantes sejam programadas para o auto-extermínio. [sic]

Assim, libertaram 50 milhões de mosquitos GM em solo brasileiro, principalmente nas áreas carentes e afetadas pelas infestações. Mas o desastre foi completo! Quando realizaram testes de campo, os "especialistas em mosquitadas" descobriram que menos de 5% das larvas carregavam a genética transgênica dos mosquitos-ingleses GM, pois as fêmeas nativas brasileiras não aceitaram cruzar com o mosquito da Oxitec. Novamente o governo socialista-brasileiro embolsou uma boa grana e, de quebra, incrementou a propagação das doenças transmissíveis através da soltura de milhões de mosquitos ingleses carregando um DNA mutante!















25 junho 2014

UMA CARTA DO FUTURO - A LETTER FROM THE FUTURE


LETTER-FROM-THE-FUTURE

Planeta Terra, 2074 A.D. Acabo de completar 60 anos de idade mas minha aparência é de alguém 30 anos mais velho. Talvez eu seja a pessoa mais idosa desta sociedade, onde a expectativa de vida é de 35 anos. Jovens de 15 anos já apresentam a pele ressecada e enrugada. Sofro de sérios problemas renais porque bebo pouca água, e creio que estou morrendo. Quando eu era criança tudo era muito diferente, com muitas árvores nos parques e bonitos jardins nas casas. Ah, eu podia desfrutar de um banho de chuveiro durante uma hora!


Agora usamos toalhas umedecidas em óleo mineral para limpar a pele. Antes as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras mas, nestes dias, devemos raspar a cabeça para evitar infestações. Meu pai lavava o carro com água que saía da mangueira! Hoje os meninos não acreditam que a água era utilizada desta forma. A roupa é descartável, de plástico barato, o que aumenta enormemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas, como no século passado, porque as redes de esgotos não operam sem água.


A aparência da população é deprimente. Corpos desfalecidos, sujos e enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pela superexposição às radiações solares, já que praticamente inexiste a camada de ozônio que protegia a Terra. Intermináveis regiões desertificadas constituem a única paisagem visível por todos os lugares. As infecções gastrointestinais ou enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. O DNA da população foi alterado pelos alimentos transgênicos do passado e, como consequência, há muitas crianças sofrendo mutações ou deformações.


CARTA-DO-FUTURO

A economia entrou em colapso e as indústrias estão paralisadas. O desemprego é dramático, pois as estações dessalinizadoras são a principal fonte de trabalho, mas pagam seus funcionários com água potável em vez de dinheiro. Os assassinatos por uma garrafa de água são comuns entre a população sedenta e são conhecidos como conflito pela água. A comida é sintética, produzida a partir da mistura do xisto betuminoso com algas marinhas. Os cientistas procuraram alternativas viáveis mas, desde que praticamente toda a flora e fauna estão extintas, nada propuseram.

O ar que respiramos também está degradado e poluído, seja pela inexistência de árvores e a contaminação os oceanos, como também pela perda constante do oxigênio molecular para o espaço. Isto contribuiu, além da desnutrição, para o incrível decréscimo do coeficiente intelectual da população mundial. O governo cobra pelo ar que respiramos e quem não pode pagar é retirado das zonas ventiladas, dotadas de insufladores mecânicos movidos a energia solar. Não é um ar de boa qualidade, mas consegue-se sobreviver ao invés de sufocar lentamente nos povoados comunitários.


Em alguns lugares restaram resquícios de vegetação arraigadas em antigos leitos de rios perenes. Estes são fortemente vigiados pelas forças de repressão porque a água é um bem mais cobiçado do que ouro ou pedras preciosas. O sistema de governo é o anarquismo social, e defende o modelo da propriedade coletiva. Não há mais vegetação porque nunca chove e, quando registra-se alguma precipitação, esta é composta por chuva ácida e poluída. As estações do ano foram severamente alteradas pelos vazamentos das usinas nucleares e pelas indústrias poluidoras do século XX.


LETTER-FROM-THE-FUTURE

Recordo-me dos anúncios que pediam para cuidarmos da água como um bem precioso. Mas ninguém se importou, pois pensávamos que a água jamais acabaria. Talvez estivéssemos totalmente absortos em nossas vidas fúteis. Atualmente, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Lembro-me que, no passado, a ingestão de água para manter-me saudável era de 2 litros/dia. Hoje só disponho de meio copo/dia. Advertiram-nos que cuidássemos do meio ambiente visando as gerações futuras, mas ninguém tomou uma ação efetiva. Não deram a mínima atenção!

Quando minha filha pede que eu descreva o passado, tento visualizar, com lágrimas nos olhos, como eram belos os bosques. Descrevo para ela a chuva, as flores, como era agradável tomar banho ou pescar nos rios e barragens. Conto que bebíamos toda a água que quiséssemos e como éramos saudáveis e felizes. Mas ela me pergunta: Papai! Porque a água acabou? Então, sinto um nó na garganta, pois não posso deixar de sentir-me culpado pois pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou que simplesmente não levou em conta tantos avisos.


Agora os nossos filhos e, se for possível para a geração da minha filha, até mesmo nossos netos, pagam e pagarão um preço alto por tudo que fizemos de mal na Terra. Pela omissão e egoísmo para com as gerações futuras. Sinceramente, creio que a vida neste planeta já não será possível dentro de pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse tudo isto, toda esta tragédia que significará a extinção do ser humano, quando ainda poderíamos ter feito algo para salvar o nosso querido planeta Terra.


Planeta Terra, Anno Domini: 26 de agosto de 2074


02 junho 2014

NO FUTURO, TODOS SEREMOS VEGETARIANOS - IN THE FUTURE, WE WILL ALL BE VEGETARIANS


FOME-GLOBAL

A cada minuto morrem cinco crianças em decorrência da subnutrição e, dentro de alguns anos, milhões apresentarão doenças graves e sequelas permanentes devido a desnutrição crônica causada pela carência alimentar. A maior parte das 500 milhões de toneladas de grãos cultivados no mundo é utilizada na pecuária. Se 0,1% dos grãos utilizados na engorda do gado de corte fossem redirecionados para a alimentação das crianças famintas, milhões delas seriam salvas de uma vida de sofrimento.

O fato de que a carne gado servirá posteriormente de alimento para uma minoria de indivíduos, não justifica este desequilíbrio na oferta nem desculpa a tamanha frieza dos consumidores. São necessárias 30 calorias de proteína vegetal para alimentar o gado a fim de produzir 1 caloria de proteína de carne para alimentar humanos. Por exemplo: Se utilizarmos as 30 calorias de proteína vegetal para os humanos seria possível alimentar 3 bilhões de pessoas/ano, ou seja, a metade da população mundial.

FOOD-WASTE

Quando somamos a estas estatísticas aviltantes o fato de que grandes áreas florestais são devastadas para fornecer mais pastagens e espaço para a pecuária, enquanto que deveriam ser disponibilizadas para a agricultura voltada à produção de alimentos, a consequência direta será a fome global. Os alimentos descartados indiscriminadamente, seja por imposição do mercado de preços ou simplesmente desperdício egoísta, poderiam ser aproveitados no combate a fome e desnutrição infantil.

O consumo mundial de carne está concentrado em poucos países. Os EUA e a China concentram juntos cerca de 25% da população mundial, mas são responsáveis pelo consumo da metade da carne bovina, de frango e suína disponíveis no mundo. O Brasil encabeça a lista como o maior exportador de carne de frango e bovina, assim como a nação que mais devasta suas florestas. Seu povo submisso é um desperdiçador contumaz de alimentos pois não é regido por qualquer ideologia voltada para a "repartição entre irmãos".

VEGETARIANOS

Paradoxalmente a carência alimentar global agravar-se-á pela inclusão social, afinal todos merecem sua fatia do "bolo de carne". Para que isso aconteça, será necessário incrementar a criação de animais para o abate e computar o enorme gasto de água desta operação. O planeta Terra não tem recursos hídricos suficientes para produzir proteína animal necessária para alimentar bilhões de bocas famintas. A humanidade enfrentará uma crise sem precedentes e a solução do problema será nos tornarmos vegetarianos.

Os argumentos a favor do vegetarianismo baseavam-se na ética e filosofia, mas agora devemos considerar as razões econômicas e sociais. A população da Terra atingirá em breve a cifra de 10 bilhões de indivíduos e, para alimentá-los, será preciso quadruplicar a produção de víveres, o que acarretará no colapso dos sistemas ecológicos e recursos aquíferos. A pecuária, a suinocultura e as fazendas de criação de frango requererem um inesgotável volume de água para serem eficientes e atender a todos.

VEGGIE-FOOD

Tudo isto conspira para que sejamos vegetarianos. Pesquisadores revelaram que os vegetarianos apresentam níveis mais elevados de instrução e que as crianças com um QI mais alto são propensas a tornarem-se vegetarianas na fase adulta. A dieta vegetariana permite manter a forma física e o sistema cardiovascular em plena sintonia, sem o risco do colesterol elevado, proporcionando uma alta taxa de imunidade graças às vitaminas e aos antioxidantes naturais contidos nos alimentos.


01 junho 2014

O DESMATAMENTO NA FLORESTA AMAZÔNICA - THE DEFORESTATION IN THE AMAZON RAINFOREST



DEFORESTATION-AMAZON-RAINFOREST

Um projeto de lei viabilizou o desmatamento em áreas sensíveis e outrora intocáveis, como nas margens dos rios e regiões de topografia elevada. Além disso, anistiou desmatadores e deturpou o antigo Código Florestal, incentivando o desmando na Amazônia. A lei estabeleceu exceções para a especulação fundiária beneficiando diretamente as multinacionais extrativistas e abrindo as portas para a impunidade, o desrespeito às regras pré-estabelecidas e a destruição final da floresta amazônica.

O problema criado a partir desta lei parcial e injusta é muito maior do que apenas uma questão ambiental, pois coloca em xeque o compromisso, por parte do governo brasileiro, das metas assumidas na comunidade internacional, como a conservação da biodiversidade da floresta e a preocupação com as mudanças climáticas. O mundo inteiro está atento ao fato de que o governo está permitindo o desmatamento na floresta amazônica e, desta forma, acelerando o processo de savanização da área.

DEFORESTATION-AMAZON-RAINFOREST

A maioria das florestas tropicais situa-se no entorno da linha do equador, ou seja, elas sobrevivem em clima quente e úmido. A maior floresta tropical da Terra é a floresta amazônica. Quando uma floresta tropical sofre o processo de savanização, a mata virgem é substituída por um extrato baixo e contínuo de gramíneas, arbustos pequenos e árvores raquíticas dispersas. A vegetação da savana é mais sujeita a longos períodos de seca e incêndios espontâneos.

Mas a savana também está sendo devastada! Desde 2002, a vegetação da região do cerrado brasileiro, uma das regiões de savana mais ricas em diversidades biológicas do mundo, perdeu mais da metade da flora nativa. Mais de 50 milhões de hectares foram simplesmente arrasados. Em doze anos o Brasil perdeu 500 mil quilômetros quadrados de floresta na Amazônia devido à expansão das empresas multinacionais dedicadas a mineração extrativista, às pastagens visando a criação de gado, ao plantio extensivo da soja e à extração de madeira nobre para exportação.

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As florestas tropicais são o último baluarte para milhões de plantas, animais e insetos que, em sua grande maioria, ainda são desconhecidos pelo homem. Estima-se que no passado 10 milhões de índios viviam na selva amazônica e que, atualmente, menos de 100.000 subsistem de forma precária. Cada espécie desempenha um papel único no ecossistema, na intrincada teia da vida em que todos interdependem-se. O Brasil, sob a égide do governo federal, aniquila 100.000 espécies de plantas, animais e microrganismos a cada ano, devido ao desmatamento criminoso e incontrolável.

A criação de gado é a principal causa do desflorestamento e o governo brasileiro o responsável por capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial extensiva, principalmente a dedicada ao plantio da soja, tornou-se a segunda maior causa do desmatamento na Amazônia. Em seguida devemos responsabilizar a mineração extrativista, também capitalizada pelo governo, como o executor final da fauna e flora da floresta tropical.

DESMATAMENTO-FLORESTA-AMAZONICA

Atualmente, o único investimento em infraestrutura na área florestal da Amazônia limita-se a abertura de estradas para facilitar o acesso das indústrias extrativistas às áreas de mata virgem. Um crime ambiental épico e devastador perpetrado com a ajuda do governo que injeta subsídios bilionários e incentivos fiscais nestas multinacionais. Sob a ideologia neocapitalista do governo brasileiro a floresta amazônica recebeu sua sentença de extinção e, o governo, o título de responsável pela catástrofe ambiental.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, o atual governo têm estado entre os maiores promotores do agronegócio multinacional da história política. A maior fatia dos recursos do estado foi concedida à agricultura extrativista, aos financiamentos para as mega-fazendas e grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados foram destinados à agricultura familiar ou ao incentivo às soluções agroecológicas.

A violência latifundiária atingiu seu nível mais alto em doze anos, pois as corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploram mais de 100 mil brasileiros sob condições análogas à escravidão. Os índios e camponeses são as maiores vítimas desta escravização. As mineradoras, os criadores de gado e os plantadores de soja são os responsáveis por desalojar as comunidades indígenas e expulsar os pequenos proprietários das suas terras, os novos párias sociais que advirão deste processo.



30 maio 2014

ÁGUA POTÁVEL, OURO AZUL - DRINKING WATER, BLUE GOLD

AGUA-POTAVEL

Você sabia que somente 3% de toda a água contida na Terra é potável e que 5 milhões de crianças morrem de sede todo ano? Tudo o que nós bebemos, comemos e vestimos consome centenas ou milhares de litros de "água virtual" para suprir estas nossas regalias. A água deste desperdício é denominada "água virtual", pois o desperdício passa desapercebido.

Para nos deleitarmos com uma pequena xícara de café (100 ml), 250 litros de água são gastos para produzir, transportar e processar os grãos de um simples cafezinho. Um único ovo em sua mesa pela manhã custou 350 litros, uma simples banana 250 litros e o jeans que você vestirá ao sair 15.000 litros de água virtual, e a lista segue indefinidamente!

Uma única pessoa da classe média consome cerca de 10.000 litros de água virtual/dia. Agora, compare este desperdício inconsciente com a necessidade das 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo que não têm água limpa o suficiente ou, em alguns casos, não têm água alguma. A água é tão desigualmente distribuída que já paira sobre o mundo a real ameaça de uma guerra a ser travada pela posse da água.

Nos próximos anos o mundo conhecerá um novo tipo de disputa sangrenta, a guerra da água. As reservas de água doce existentes no planeta são simplesmente insuficientes para atender a demanda e preservar o atual modelo de desenvolvimento. O início desta nova modalidade de conflito ocorrerá no Oriente Médio, onde a maior parte dos países é dependente da água das nações vizinhas, assim como acontece no continente africano, no subcontinente indiano e no sudeste asiático.

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Estas regiões enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água. Várias nações do Golfo Pérsico já dessalinizam a água do mar e alguns países da região ostentam o título de maiores importadores de água mineral da Terra. As nações que detêm em seu território nascentes de água e aquíferos característicos dos planaltos basálticos, como os encontrados em Golã e no vale de Hula sob o domínio israelense, são privilegiadas por disporem do riquíssimo e raro recurso.

Diante da escassez de água surgem conflitos para definir quem dominará as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. A disputa é mais acirrada entre as nações do Oriente Médio, principalmente entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, os quatro países fronteiriços que disputam o domínio da bacia do rio Jordão.

Em 1961 Israel invadiu a Síria durante a Guerra dos Seis Dias, conquistando e anexando aos seus domínios as colinas de Golã e, em 1980, o monte Hérmon. Esta é uma região geologicamente privilegiada e estratégica dada a presença do rio Yarmouk em suas fronteiras e pela proximidade da nascente do rio Jordão, a única fonte de água potável que serve a Israel e, se permitirem, à Jordânia.

Nos últimos anos o Oriente Médio apresentou um crescimento populacional exponencial, que elevou o consumo do precioso líquido e, por conseguinte, reduziu a quantidade de água disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflito pela água na região.

DRINKING-WATER

As nascentes dos rios Tigre e Eufrates também são motivo de conflitos entre países vizinhos. Estes rios nascem em território turco, abastecendo no caminho a Síria e o Iraque até desaguarem no Golfo Pérsico. Estes dois países temem que o controle turco sobre as nascentes, pois a Turquia pode represar suas águas para irrigação ou construção de usinas hidroelétricas, possa comprometer o abastecimento de água. A escassez de água será um problema crescente e a maior preocupação da humanidade nos próximos anos.

A Somália encontra-se em uma região de extrema escassez de água e pouca chuva e usa a dos países fronteiriços. O principal desafio para a sustentabilidade dos recursos hídricos do Egito é a poluição. O Paquistão é um país árido que já enfrenta tal escassez. Estima-se que a demanda da Índia irá exceder todas as suas fontes de abastecimento. O Iêmen tem uma das populações que mais crescem no mundo e a disponibilidade de água está entre os níveis mais baixos.

Os palestinos enfrentam um dos mais altos níveis de escassez de água, em parte devido à distribuição desigual nos territórios ocupados da Cisjordânia. A Arábia Saudita é rica em petróleo mas pobre em água. Bahrein é um dos países com uma enorme escassez de água e importa 80% dela. A Jordânia tem um dos menores níveis de disponibilidade de água por pessoa/ano e os recursos hídricos são obtidos dos países vizinhos.





12 outubro 2013

BRASIL, O NEOCAPITALISTA EXTRATIVISTA - BRAZIL, THE EXTRATIVIST NEO-CAPITALIST


AMAZON-DEVASTATED

O Brasil foi o palco do maior retrocesso econômico da história mundial ao passar da dinâmica de uma industrialização ascendente para uma economia exportadora primária. A partir de 2002 começou a aprofundar-se o grande retrocesso e o Brasil acabou por tornar-se um exportador primário de commodities. As privatizações foram apoiadas e aprofundadas no governo Lula que abraçou as políticas monetárias restritivas e acordos subservientes com o Fundo Monetário Internacional.

As políticas neoliberais implementadas abriram as portas para a dominação das multinacionais dos agronegócios, capitaneadas pelas indústrias extrativistas e corporações financeiras guarnecidas por capital volátil. Os regimes Lula e Rousseff viabilizaram o "salto para trás" da economia brasileira ao permitirem que o capital estrangeiro e o extrativismo intenso fossem as forças condutoras e produtoras da economia do Brasil.

A dependência do Brasil das exportações de commodities iniciou-se com a entrada maciça no país das corporações multinacionais e pela infusão desmedida do capital especulativo, que tornaram-se a força para o crescimento do extrativismo intensivo que redundou na morte das indústrias de base do país. O setor exportador do Brasil beneficiou-se enormemente com a ascensão dos preços das commodities e o principal beneficiário foram as mega-indústrias agrícolas e as de mineração extensiva.

As exportações agro-minerais proporcionaram grandes receitas para o estado mas extraíram grandes subsídios, benefícios fiscais e lucros enormes para as multinacionais, em detrimento às necessidades fundamentais do povo brasileiro. A extrema dependência de um número limitado de commodities levou a um declínio agudo das forças produtivas e dos investimentos em inovações tecnológicas, especialmente aquelas que beneficiariam as indústrias de base.

AMAZONIA-DEVASTADA

Além disso, o Brasil tornou-se mais dependente do que nunca das exportações para a China. As importações chinesas de soja, a maior exportação agrícola do Brasil, e do minério de ferro, representam 50% das exportações do Brasil dos setores. A economia do Brasil tornou-se monocultural e dependente de um mercado muito limitado. O ferro é o minério de maior relevância neste comércio unilateral, representando 80% do total das exportações, o que revela uma crescente centralização do capital voltado para a economia extrativa.

Apesar da retórica nacionalista em favor da família agricultora brasileira, os governos Lula e Rousseff tornaram-se os maiores promotores do agronegócio de capital multinacional de toda a história política brasileira. A maior fatia de recursos do estado foi concedida à agricultura extrativa, aos financiamentos das mega-fazendas e para os grandes proprietários rurais. Menos de 2% dos recursos disponibilizados por esses governos foram destinados à agricultura familiar e ao incentivo às soluções agroecológicas.

As empresas multinacionais que capitalizaram-se com as políticas neoliberais de subsídios dos regimes Lula e Rousseff acabaram por dominar o setor do agrocombustível, o etanol, controlando cerca de 50% das indústrias do Cerrado e rapidamente invadindo e tomando conta da Floresta Amazônica. Atualmente 75% das terras do Cerrado são de propriedade das corporações multinacionais e a grande maioria das indústrias extrativistas estão concentradas nesta região.

Desde 2002  a vegetação da região do Cerrado, uma das regiões de savana mais ricas do mundo em diversidade biológica foi reduzida em 50%, ou seja, mais de 35 milhões de hectares devastados. O Brasil também perdeu 500 mil quilômetros quadrados de área florestal na Amazônica devido a concentração na região dos grandes latifúndios, assim como de empreendimentos multinacionais visando a criação de gado, a cultura da soja e a extração de madeira para a exportação.

AMAZON-DEFORESTATION

A criação de gado é a principal causa do desmatamento na Amazônia  e o governo o responsável pelo fato, ao capitalizar e subsidiar as corporações multinacionais de criadores de gado e processamento de carne para a exportação. A agricultura comercial intensiva, especialmente o plantio da soja, tornou-se o segundo maior contribuidor para o desmatamento da Amazônia depois da abertura das pastagens para a criação do gado de corte.

O principal investimento em infraestrutura na região foi a abertura de estradas para facilitar o acesso e escoamento dos produtos das indústrias, muitas vezes camufladas como cooperativas de criadores de gado, em áreas de mata virgem. Este crime ambiental épico e devastador foi perpetrado com o apoio dos multibilionários investimentos do governo, fornecido através de incentivos fiscais e subsídios para as multinacionais extrativistas.

Sob a égide do neocapitalismo dos governos socialistas do Lula e Rousseff, a serviço das indústrias multinacionais extrativistas, o desmatamento da Floresta Amazônica pode ser considerado como a maior catástrofe ambiental da história da humanidade.

Em 2012, a Comissão Pastoral da Terra divulgou que a violência comandada pelos dirigentes dos latifúndios atingiu seu nível mais alto. As corporações de criadores de gado e plantadores de soja exploraram mais de 50 mil brasileiros, geralmente índios despojados das suas terras e agricultores sem trabalho ou propriedade, sob condições análogas a escravidão. As principais ONGs internacionais afirmaram que na realidade o número é dez vezes maior, ou seja, 500.000 brasileiros são escravizados nos dias de hoje.

O setor de mineração é dominado pelo capital intensivo, isto é, gera poucos empregos e acrescenta pouco valor às divisas do Brasil através das exportações. A mineração extensiva no Brasil tem degradado os recursos minerais e extinguido aquíferos preciosos, inviabilizando a terra para a agricultura, poluindo e degradando o meio-ambiente, afetando inclementemente as comunidades locais, aniquilando comunidades indígenas e criando uma economia de excluídos e párias sociais.

BELOMONTE-DAM

O neocapitalismo floresceu e dominou durante os regimes Lula e Rousseff, obtendo lucros recordes no setor extrativista. Se estes governos ficaram "embevecidos" com o crescimento da mineradora multinacional "Vale Corporation", a maior destruidora dos recursos naturais do Brasil, outros não ficaram. Em 2002, o grupo de direitos humanos e ambientais "Public Eye" concedeu à Vale o título de pior corporação mundial.

A Vale Corporation é a indústria que representa o que há de pior no que diz respeito a degradação ambiental resultante do extrativismo em larga escala. Estudos técnicos revelaram que a construção da represa de Belo Monte, iniciada pela Vale e pelo governo brasileiro na região do afluente Xingu, causará devastação total de  áreas com biodiversidades únicas, extinguindo os animais da floresta e deslocando as tribos indígenas das suas terras.

Quando a economia agro-mineradora entra em estagnação, como agora acontece, e a carteira de investimentos declina, o capital multinacional intensifica sua pressão dentro da Amazônia com um terrível preço a ser pago pela população indígena e colocando em risco a sobrevivência da floresta tropical. Como solução, as comunidades indígenas começam a ser esmagadas e o chamado "genocídio silencioso" é posto em prática a fim de intensificar o crescimento e os lucros das indústrias extrativistas.

O ano de 2012 foi um dos piores para os povos indígenas segundo o "Conselho Indigenista Missionário". O número de incidentes violentos aumentaram 300% e mais de 60 territórios indígenas foram tomados por latifúndios, mineradoras e madeireiras, uma área 70% maior do que em 2011. O governo Rousseff "premiou" os índios com menos títulos de legalização de terra  do que qualquer outro governo no Brasil. A esta taxa levará um século para alcançar a titularidade  requisitada pelas comunidades indígenas.

ÍNDIOS-AMEAÇADOS

O investimento e apoio do governo a elite do agronegócio foi dez vezes maior do que o oferecido para a agricultura familiar, que representa aproximadamente 90% da força de trabalho rural e proporcionava no passado a maior parte dos alimentos para o consumo local. Os subsídios às multinacionais extrativistas foram quinze vezes maiores do que os fundos concedidos ao programa de redução da pobreza, o "Bolsa Família". A corrupção profunda conduziu a um vasto fosso entre os apregoados feitos do regime e a visível deterioração da experiência diária da grande maioria do povo brasileiro.

O mesmo fosso existe em relação às despesas para se preservar a Floresta Amazônica, as terras indígenas e para financiar os programas antipobreza. A ortodoxia econômica e a demagogia populista dos governos Lula e Rousseff não traduziram-se em mudanças estruturais substantivas nem implementaram uma reforma agrária ampla que beneficiasse os 10 milhões de trabalhadores rurais sem terra. Mas o crescimento geométrico dos lucros dos monopólios dos setores extrativistas claramente encheram os bolsos dos governos!

As conquistas políticas dos regimes Lula e Rousseff foram construídas sobre os frágeis fundamentos do modelo econômico extrativista financiado por subsídios e pelo capital externo, mas falharam em reconhecer os limites deste modelo e formular uma estratégia alternativa. Uma colcha de retalhos de propostas ineficientes e retórica anticorrupção não resolveram o problema básico de desafiar a concentração da riqueza, a corrupção e poder das elites das agro-indústrias, assim como dos feitores do sistema financeiro.

Em contraste com a riqueza da elite, a população sofreu um absoluto e agudo declínio nos serviços públicos e nas próprias experiências essenciais da vida cotidiana. A pequena ascensão do salário mínimo não compensa as 12 horas perdidas nas apinhadas salas de emergência dos hospitais públicos, nem os transtornos dos transportes irregulares e superlotados ou as ameaças contra a vida e insegurança, expressas nos 100 mil homicídios/ano. A alta de quase 50% no custo de vida, facilmente identificável, não reflete a inflação anunciada de 6% ao ano.

HOSPITAL-PÚBLICO-BRASIL

O número de camas para pacientes dos hospitais públicos declinou de 3,5 por 1000 brasileiros para 1,5 em dez anos, o segundo índice mais baixo do mundo segundo a "Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico", ou OCDE. As contratações de médicos nos hospitais financiados pelo setor público diminuíram, e as consequentes filas de espera para as internações e atendimentos somados a baixa qualidade do serviço prestado tornaram-se endêmicos, um pesadelo para qualquer ser humano.

Desde 2005, R$ 100 bilhões deixaram de ser investidos em obras e equipamentos hospitalares. Criticado pelas entidades de classe desde que anunciou o lançamento do Programa Mais Médicos, o governo atual não consegue usar com eficiência e conter o desvio do dinheiro disponível no orçamento destinado para a construção e melhoria dos hospitais e a compra equipamentos, justamente na área com os serviços mais deficitários para os brasileiros que estão sendo atendidos no chão e representam apenas estatísticas no caos instaurado na saúde pública.

A maior indignidade para aqueles que recebem a esmola de subsistência foi escutar que nesta atual sociedade eles são a "nova classe média" e que faziam parte da imensa transformação social que retirou 40 milhões da pobreza. É duro ouvir isto e ter que encarar horas de tráfego em trens e ônibus superlotados e, no dia seguinte, retornar para empregos cujo salário mensal não paga uma partida de tênis no clube de campo da elite. Os empobrecidos pais desta "nova classe média" enviam seus filhos para escolas decadentes, em ruínas, onde os professores mal pagos não conseguem trabalhar eficientemente.

Os responsáveis pelo orçamento dos governos Lula e Rousseff aprovaram sem questionamento verbas orçamentais bilionárias,  aparentemente destinadas a projetos sociais e de infraestrutura, mas apenas uma fração do total foi investido pois o restante foi desviado pelos corruptos do governos vigentes. Segundo a ONG "Contas Abertas" ao longo de um período de dez anos o Brasil gastou quase R$200 bilhões a fundo perdido, ou seja, em obras públicas que não foram concluídas ou que nunca deixaram uma prancheta de projetos e que tiveram as verbas desviadas.

RIOTS-BRAZIL

O governo atual comprometido com investimentos não produtivos de muitos bilhões de dólares tem poucas opções. O partido que domina o poder perdeu há muito a sua vanguarda de oposição ao sistema, pois agora é o próprio sistema que combateu no passado, porém imerso no maior descalabro da história política. Seus políticos são ligados e financiados por banqueiros além-mar e pelas elites das indústrias multinacionais extrativistas. Os líderes sindicais não querem mais visibilidade e escondem-se nas sombras protegendo seus feudos, suas deduções mensais automáticas e seus salários extravagantes se comparados ao de um trabalhador médio no Brasil.

O governo seguiu uma agenda elitista e conservadora, amortecida por uma política clientelista e paternalista que neutralizou a oposição durante um período de tempo extenso até que os protestos em escala nacional desmascararam a falsa fachada "progressista" do regime vigente. Os movimentos em massa nas cidades, construídos pela verdadeira classe média e seus irmãos mais pobres dos guetos, agora terão de encontrar novos instrumentos políticos para conseguirem ser ouvidos e atendidos.

Mas ao tomarem o caminho da "ação direta e firme" contra a corrupção, estes verdadeiros brasileiros deram o primeiro grande passo para recuperar a honra perdida e resgatar os direitos e bens que foram espoliados da população brasileira. Neste momento o gigante adormecido está apenas cochilando, mas mantém um olho bem aberto e atento aos saqueadores do dinheiro público.




28 agosto 2013

SOBREVIVENDO DURANTE A TRIBULAÇÃO - SURVIVING DURING THE TRIBULATION


SURVIVING-TRIBULATION

A FUGA RÁPIDA - QUICK GETAWAY

Utilize uma mochila ou uma mala de mão com vários compartimentos para o transporte dos principais itens de sobrevivência. Organize os itens mais pesados ​​em primeiro lugar, situando-os no fundo. Embale os documentos e as roupas em sacos herméticos, colocando-os onde poderão ser acessados ​​rapidamente. Arrume nos compartimentos de fácil acesso o dinheiro, documentos importantes, mapas locais, alimento energético, barras de proteína, lanterna, faca e arma de defesa.


Sugiro alguns itens essenciais para levar na escapada: água, alimentos não-perecíveis, prescrição de medicamentos, celular e carregador, rádio e pilhas, lanterna a dínamo, faca de sobrevivência, canivete multiuso, arma de fogo, estilingue e esferas de aço, linha de pesca e anzol, apito para alarme, lente, fósforos, velas, isqueiros, elásticos grandes e sacos plásticos variados, binóculos, bússola, pederneira, luvas, máscara descartável, kit de costura, espelho, pente, cortador de unha, película plástica aderente.


Acrescente um kit de primeiros socorros, sachês de álcool gel, bolas de algodão para curativos e iniciar um fogo, pacotes de ataduras, esparadrapo micropore, fita adesiva silver tape, kit de higiene, sacos de lixo e papel para saneamento pessoal, abridor de garrafa e latas, talheres, sal, bicarbonato de sódio, utensílios para cozinhar, roupas confortáveis e grossas, toalhas, barraca, lona impermeável, corda de nylon, cobertores e saco de dormir.


Saia de casa "trajado para a guerra"! Vista calças de tecido forte com diversos bolsos e use um anorak como proteção. Calce botas impermeáveis com meias grossas de lã merino. Vista as roupas em camadas, e assim você poderá adicionar ou remover uma roupa, pois é mais fácil tirá-las do corpo do que procurar na bagagem. Tenha uma arma sempre a mão e fique pronto para proteger seus entes queridos.


SURVIVING-TRIBULATION

Durante as catástrofes ou ataques terroristas as pessoas tendem a ficar perto de suas casas até que sejam avisadas pelas autoridades para procederem a evacuação da área. Para este tipo de situação deve-se já ter estocado em casa galões de água, alimentos enlatados, desidratados e liofilizados, sucos embalados, lanternas ou lampiões de LED e outras opções alternativas como velas, lampiões, fogareiros e aquecedores a gás propano, álcool ou querosene.

Considere tomar a iniciativa de sair do local antes que a evacuação seja oficial ou obrigatória. Desta forma, conseguirá um tempo mais otimizado para a retirada da sua família, evitando a multidão que espera para evacuar a área ao mesmo tempo. Estes sempre ficarão presos no tráfego, tornando-se alvos fáceis em caso de um ataque terrorista ou catástrofe.

Caso faça uso de medicamentos regulares, sempre mantenha uma reserva e certifique-se de mantê-los disponíveis durante a retirada. Procure se abrigar na casa de parentes ou amigos, seja para dormir no sofá ou acampar no quintal. Da mesma forma, será preferível e mais seguro escolher uma área de camping ou de mata protegida para pernoitar.

Não use os abrigos do governo a menos que seja absolutamente necessário, porque os sobreviventes estarão com medo e desesperados. Manter a sua família no meio de uma multidão problemática é a última opção durante grandes tragédias. Deve-se ter sempre a mão uma reserva de dinheiro e um pouco de prata ou ouro, para servir de objeto de troca nos tempos difíceis da Tribulação.

SURVIVING-TRIBULATION

AS POTENCIAIS AMEAÇAS - POTENTIAL THREATS

A liberação de gases tóxicos na atmosfera pode advir de um ataque terrorista ou de um acidente industrial. Mantenha sempre a calma e tenha um plano de ação pré-elaborado. O pânico, além de ser contraproducente, pode induzir a uma respiração rápida causando uma maior inalação do gás mortal. Se estiver em casa, sele todas as janelas e frestas com plástico ou lona e fita adesiva silver. Caso esteja ao ar livre, vire de costas contra o vento e busque rapidamente um lugar alto. Não coma ou beba qualquer coisa que possa ter sido exposta ao elemento químico. A melhor medida de proteção é o uso de máscaras de gás e um traje hermético.

Máscaras portáteis, óculos de segurança e o uso dos agasalhos com capuz e calças compridas também inibem a exposição ao gás. A atropina pode ser injetada para combater os sintomas da exposição aos agentes químicos mais comuns. Estes são mais densos que o ar e geralmente fluem para as áreas mais baixas. Os níveis mais altos das construções e terrenos elevados, como os edifícios, os morros ou as pontes, são bons locais para se refugiar e evitar o contato com o ar contaminado.

Saia do centro da cidade e dirija ou caminhe para bem longe do caos urbano. Tente alcançar vilarejos em altitudes elevadas e longe do litoral. As armas químicas modernas incluem gases asfixiantes como o fosgênio, o cloro e o gás mostarda, e agentes nervosos como Tabun, Sarin, VX e o Russian-VX. Os agentes químicos podem ser liberados através de explosões ou pulverizações na forma de gotículas e pó fino. Para causar dano fatal devem entrar em contato com a pele ou membranas mucosas, serem inalados ou ingeridos.

A periculosidade do agente químico depende da sua concentração e do nível de exposição sofrido. Abaixo de um certo nível o agente químico não mata nem causa danos. A nuvem esverdeada do gás cloro, o mais comum, causa o efeito asfixiante ao induzir o pulmão a produzir fluidos como defesa. Mata por "afogamento" auto-induzido.

SOBREVIVENDO-TRIBULAÇÃO

Deve-se atentar para os noticiários, pois um ataque nuclear deverá ser precedido pela deterioração da situação política entre países antagonistas. Uma guerra com armas convencionais entre as nações, que não termina rapidamente, poderá escalar para uma guerra nuclear. Até mesmo um ataque nuclear limitado a uma região pode originar uma guerra nuclear total em outro país. Neste caso, deve-se avaliar o risco que sofrerá sua família ao decidir entre a evacuação, a permanência em casa ou a construção de um abrigo improvisado.

Habitar em localidades próximas aos alvos suscetíveis de serem atacados, como aeroportos e bases navais, prédios do governo, cidades industriais e grandes centros populacionais, afetará a decisão a ser tomada. Mas procure qualquer abrigo imediatamente! Se você não puder encontrar um abrigo seguro durante o ataque com armas nucleares, procure uma área baixa nas proximidades e fique na posição fetal com a face voltada para baixo, totalmente vestido ou coberto com materiais não inflamáveis.

Procure não expor a pele do corpo durante ou depois da explosão do artefato nuclear. Se não encontrar um abrigo por perto, cave uma trincheira e proteja-a com uma lona, chapas de madeira ou ferro, e cubra tudo com terra o mais rápido possível. Fique dentro de casa se houver a possibilidade de que a edificação não vá colapsar ou incendiar devido à explosão atômica; pelo menos a construção irá proporcionar alguma proteção contra a radiação.

Se isso será uma opção viável ou não dependerá do material usado na construção da edificação e quão perto você estará do marco zero da explosão nuclear. Procure manter a sua família em um aposento sem janelas, porque mesmo quando o edifício não sofre danos substanciais a explosão nuclear destrói todas as janelas e portas dos prédios a enormes distâncias, devido à intensa onda de choque inicial e ao consequente vácuo gerado depois.

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A SOBREVIVÊNCIA - SURVIVAL

Evite ser exposto à radiação Gama. Dentre as várias radiações emitidas pela bomba atômica, os raios Gama são os mais mortais. Eles podem viajar por milhares de quilômetros e penetram em qualquer tipo de blindagem. Muita blindagem será necessária para minimizar seus efeitos. Portanto, a radiação Gama é que causará os graves danos aos órgãos internos do ser humano. Tente não gastar mais do que cinco minutos durante uma exposição ao ar livre.

Se você estiver em uma área rural tente encontrar uma construção, um fosso ou caverna. Mesmo um grande tronco caído, embaixo do qual você poderá escavar e rastejar para dentro, servirá de proteção. Cave uma trincheira e empilhe a terra ao seu redor. Comece reforçando o seu abrigo por dentro, empilhando terra ao redor das paredes e cubra-o com qualquer material que estiver disponível.

Quando estiver no abrigo improvisado e quiser cobri-lo, use somente os materiais que estão nas proximidades para evitar a exposição à radiação mais do que o necessário. Carregue sempre consigo seu kit de sobrevivência. Uma lona ou a barraca de camping serve para cobrir o abrigo e vai ajudar a deter os detritos da precipitação radioativa e a chuva negra, mas não vai deter os raios Gama. Planeje ficar em seu abrigo durante dez dias no mínimo e em nenhuma circunstância deixe o abrigo nas primeiras 48 horas.

É impossível se proteger completamente contra toda a radiação, que só poderá ser reduzida a um nível tolerável. Use a seguinte referência para ajudá-lo a determinar a espessura do material que você vai precisar para diminuir a penetração da radiação: 25 cm de aço, 100 cm de rocha, 75 cm de concreto, 250 cm de madeira, 100 cm de terra, 200 cm de gelo e 600 cm de neve.

SURVIVING-TRIBULATION

Você vai precisar de líquidos e alimentos para sobreviver. Quando for procurá-los, obviamente acabará por se expor à radiação, a não ser que você sobreviva em um abrigo específico com alimentos e água. Será inevitável! Enlatados, alimentos processados ​​ou liofilizados serão essenciais neste momento. Se tiver de caçar o seu sustento todos os animais podem ser ingeridos, mas deve-se tirar a pele e os órgãos internos pois estarão irradiados. Tente não comer a carne colada ao osso porque a medula óssea mantém a radiação.

As plantas com raízes comestíveis, tais como cenouras e batatas, são a melhor opção pois estarão quase isentas da radiação. Águas expostas, rios ou lagos, podem ter recebido partículas da precipitação radioativa e são prejudiciais à saúde. Água de fontes subterrâneas ou de um poço coberto será a melhor escolha. Use a água de rios e lagos apenas como o último recurso para não morrer de desidratação.

Pode-se cavar um buraco para procurar água que, turva ou barrenta, escoará para dentro da vala. Espere os sedimentos se assentarem para então ferver a água, se quiser a garantia quanto à segurança contra patogenias. Aconselho beber a água como vier, sem se preocupar com detalhes específicos como a fervura. Se estiver abrigado num edifício a água é geralmente segura. Se não houver água, e provavelmente não haverá, utilize a água contida nos canos abrindo a torneira no ponto mais alto para deixar o ar entrar e, em seguida, abra uma torneira no ponto mais baixo da edificação para drenar a água resultante.

Use roupas de proteção especialmente quando estiver ao relento, para ajudar a prevenir as queimaduras Beta. Chapéus, luvas, óculos, máscara, camisa de manga comprida, anoraks, etc, são bons protetores. Descontamine suas roupas constantemente, sacudindo a poeira e lavando com água. Lave toda a pele que ficou exposta com sabão ou detergente, pois o resíduo radioativo acabará por causar queimaduras graves.

SOBREVIVENDO-TRIBULAÇÃO

SALVANDO VIDAS - SAVING LIVES

Para tratar a queimadura denominada Beta, causada pela radiação ionizada, comece mergulhando-a em água fria até que a dor desapareça, mas nunca esfregue a pele. Se esta criar bolha ou rachar lave-a com água fria para remover os contaminantes e cubra-a com uma compressa esterilizada para evitar a infecção. Para o tratamento use vaselina, mel, uma pasta feita com bicarbonato de sódio e água ou terra úmida não contaminada. Nunca estoure as bolhas formadas!

Se a lesão for causada pela grave queimadura térmica do calor da explosão atômica, em vez das partículas ionizantes, a situação será muito mais grave devido à perda de líquidos, choque, lesão pulmonar e infecção. Primeiro proteja as queimaduras da contaminação. Se a roupa cobre uma área queimada, corte e retire delicadamente o tecido da queimadura. Não tente remover o tecido que estiver fundido na lesão nem aplique qualquer produto sobre a queimadura. Delicadamente, lave a área queimada apenas com água.

Como os suprimentos médicos tendem a ser escassos, uma alternativa conveniente para proteger a lesão grave é usar o plástico de embalar alimentos, a película plástica aderente, que é estéril e está prontamente disponível. O "estado de choque" é causado pelo fluxo insuficiente de sangue para os tecidos e órgãos vitais e se não for tratado pode ser fatal. O choque resulta da perda excessiva de sangue, de queimaduras profundas ou reações psicológicas aos traumas sofridos.

Os sinais são agitação, sede, pele pálida e batimentos cardíacos acelerados. A sudorese intensa pode ocorrer mesmo se a pele estiver fria e seca. À medida que se agrava o estado da vítima, esta tende a respirar em inaladas curtas e mantém um olhar vago. Para manter os batimentos cardíacos e a respiração adequada massageie o peito e posicione a pessoa para uma respiração adequada e confortável. Solte qualquer roupa apertada e tranquilize a vítima.

SOBREVIVENDO-TRIBULAÇÃO

Sinta-se seguro ao ajudar as pessoas com a "doença da radiação", também denominada "síndrome de radiação". Seja firme, mas suave no trato destas vítimas, e aja com auto-confiança. Não há perigo para o cuidador, pois o contágio depende muito da quantidade de radiação à que a vítima foi exposta. Infelizmente, você terá que aceitar que muitas pessoas irão morrer em breve.

Se não forem Cristãos professos tente salvar suas almas nos últimos instantes, através da oração e usufruindo do direito de qualquer Cristão que, em casos extremos, pode oferecer a benção de Deus e a absolvição para um moribundo. Todo ser humano, consciente ou inconscientemente, seja ateu ou pecador, deseja e merece o benefício da Graça de Deus na sua hora final.

Racione as rações e suprimentos, priorizando o seu recebimento entre os muito jovens, os velhos ou doentes, que deverão merecer toda a atenção tanto no atendimento como na alimentação. Manter os escassos mantimentos para atender os que não estão morrendo poderá suprir a enorme demanda.

A própria consciência e a Fé de cada cuidador serão os balizadores das decisões a serem implementadas para atender a necessidade do grupo. Será uma época muito difícil e invariavelmente graves erros serão cometidos! Esteja preparado para ataques nucleares subsequentes, porque o mais provável é que um ataque nuclear não seja um evento isolado, ou para uma invasão total do inimigo por terra e ar.

Se tudo o mais falhar, fuja com a sua família e procure sobreviver dentro de uma caverna. Todos nós estaremos juntos nesta jornada para a Eternidade, sem temor e felizes em saber que a Tribulação é apenas um pequeno passo para a "Restauração de todas as coisas" em Jesus Cristo. Fiquem com a paz de Deus.

JESUS CRISTO NÃO ERA JUDEU






26 dezembro 2012

A CONFIRMAÇÃO DO DILÚVIO BÍBLICO - THE CONFIRMATION OF BIBLICAL FLOOD

DILUVIO

Um dilúvio de proporções bíblicas como o da história da Arca de Noé realmente aconteceu, de acordo com o oceanógrafo que encontrou o Titanic. O pesquisador Robert Ballard afirmou que sua equipe descobriu evidências de que o Dilúvio descrito na Bíblia realmente foi baseado em fatos reais. Ele investigava a teoria de que houve uma inundação maciça na região do mar Negro.

Cerca de 12.000 anos atrás, grande parte do mundo estava coberta de gelo e o mar Negro era um lago de água doce. Mas, em torno de 5600 a.C., quando as geleiras começaram a derreter durante o período de aquecimento no ciclo da temperatura do planeta, a água correu em direção aos oceanos causando inundações em que todo o mundo. Este fato resultou numa imensa torrente em cascata através do Estreito de Bósforo, na Turquia, em direção ao mar Negro.

O estudo e as evidências arqueológicas e antropológicas, confirmaram que dez quilômetros cúbicos de água/dia foram derramados neste acontecimento geológico. A força da torrente de água no Estreito de Bósforo foi duzentas vezes maior que a das Cataratas do Niagara, varrendo tudo em seu caminho. A inundação também transformou o mar Negro, de um lago de água doce isolado, em uma enseada de água salgada.

arca-Noé

Em 2010, um grupo de cientistas turcos e chineses localizaram a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing, diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil metros.

O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca de Noé. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou Cing.

Na época do dilúvio, a população mundial era de 50 milhões de habitantes. Mais de 100.000 milhas quadradas de terra foram inundadas, e o nível do mar aumentou imensamente após a fusão com o Mediterrâneo, provocando migrações em massa de animais por toda a Europa.

Os pesquisadores, cujos resultados têm sido apoiados pela datação de carbono e imagens de sonar, alegaram que a história do dilúvio de Noé teve sua origem neste evento cataclísmico.

Os vestígios fósseis encontrados e os exemplares conservados das espécies animais e vegetais, são provas vivas da veracidade da catástrofe. Ao longo da costa encontraram conchas a quatrocentos metros abaixo da superfície, e pela datação isto ocorreu por volta de 5.000 a.C.

Noah's-ark

Noé e a sua família, avisados por Deus, construíram uma arca de madeira com 137 metros de comprimento, 23 metros de largura e 14 metros de altura. A construção da arca durou 120 anos: "No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo e aos dezessete dias do mês, se romperam todas as fontes do grande abismo e as janelas dos Céus se abriram, e houve chuva sobre a Terra, quarenta dias e quarenta noites".

Noé acreditou na Palavra de Deus e só oito pessoas foram salvas, Noé e a sua família. A humanidade não acreditou, embora dispusesse de um século até que Noé terminasse de construir a arca.

De acordo com o Gênesis, a arca encontra-se no monte Ararat, na Turquia oriental. A humanidade vive atualmente como a população antediluviana, para si e seus prazeres, em desobediência, pensando que nunca terá que prestar contas dos seus pecados.

"Estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem", ensinou Jesus Cristo.

Jesus fez uma comparação com os dias de Noé, quando não se acreditava em mais nada: "E como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Portanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, e veio o Dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem".